(MARIANA)
Foi tudo muito rápido que aconteceu, meu pai estava fazendo cócegas em mim e na minha mãe, e do nada as cócegas pararam, e vejo meu pai no chão com a minha mãe em cima dele se olhando de uma forma estranha, posso até dizer que não sei como, mas os olhos do meu pai meio que escureceram enquando ele olha para boca dela, puta merda ela também esta olhando para boca dele de uma forma intensa, ali eu entendi que esse olhar é de que eles queriam se beijar, nem ousei se quer respirar, para não estragar o momento deles, mas por dentro estava vibrando de alegria, e fazendo pensamentos positivos beija, beija, beija...
Quando ia acontecer pareceu até que tomaram um certo impulso para selarem seus lábios, vem um som de um grito estridente parecendo de uma maritaca.
- MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?
Meus pais levantam-sê num pulo assustados, que meu pai demora até um pouco para responder. Enquanto eu encarou essa mulher estraga prazer.
- Amanda - murmura meu pai - Estávamos brincando com a nossa filha, e porque você está gritando afinal?
Então essa é a noiva?! Ela é ridícula, feia, baranga e velha, tá estou mentindo eu sei, ela é uma loira muito bonita, olhos verdes e magra, mas minha mãe é muito mais bonita, tem curvas que ela não tem, que fazem os homens babarem, eu sei disso pois ela chama muita atenção deles quando sai na rua. Noto que a estou julgando antes mesmo de a conhecer, e que nem todas as madrasta são iguais a Vanessa, e se ela faz o meu pai feliz é o mais importante acima de tudo, e se eu sentir que meu pai a ama, eu juro que deixo de tentar aproximar ele da minha mãe.
- Não foi bem isso que eu vi Breno! - exclama, dou até razão pra ela, porque eles realmente iriam se beijar, e minha mãe fica mais vermelha ainda.
- Você não viu nada do que você acha que viu - meu pai diz.
- Ah eu não vi essa mulherzinha aí em cima de você?! - diz apontando para minha mãe, e o que acaba me tirando do sério, porque ninguém vai falar da minha mãe assim na minha frente, e ainda como se ela não tivesse presente.
- Ei quem você pensa que é para falar assim da minha mãe??!!
- Calma filha, ela não falou por mal, apenas entendeu tudo errado - diz minha mãe - Amanda estávamos fazendo cócegas em nossa filha, eu acabei me desequilibrando e cai em cima do Breno, e eu peço desculpa pelo mal entendido, machuquei você Breno?
- Não claro que não, vamos acalmar os ânimos porque aqui não passou tudo de um mal entendido.
- Verdade - concorda minha mãe
- Vamos começar de novo, Amanda essa é a Mariana minha pequena e Mariana essa é Amanda
- Noiva dele - ela complementa olhando para minha mãe, e me estende a mão, tenho vontade de deixar sua mão estendida, mas minha mãe parece perceber e me cutuca, e eu estendo minha mão.
- Oi - a cumprimento com cara de má vontade, ela solta a minha mão e meio que se pendura no pescoço do meu pai com os braços em volta.
- Vamos lá pra cima, estou com saudades de você Breninho - ela sussura em seu ouvido, em um tom o suficiente para eu e minha mãe ouvirmos, minha mãe aperta minha mão, não sei dizer se com raiva ou precisando de apoio, mas é visível que ela empalidece da mesma forma em que estávamos no antigo quarto do meu pai.
Meu pai apenas olha feio para Amanda e diz.
- Estou com a minha filha Amanda.
- Eu vou subir para me arrumar, acredito que logo chegará os convidados. - diz minha mãe tentando se esquivar dos dois.
- Eu vou com você mãe - digo e seguro sua mão para irmos juntas.
- Filha ainda não - pede meu pai - Temos que ainda instalar as luzes para pista de dança.
- Que pista de dança é essa? - pergunta a Amanda e meio que cai em si quando vê os sofás arrastados. - Vocês estão pensando em fazer uma pista de dança aqui na sala?! Vocês só podem estar loucos, vai ficar ridículo - Deus do céu o que eu fiz para merecer duas Vanessa, penso.
- Fica quieta Amanda - meu pai diz a ela, fico até emocionada pois o Miguel nunca ficou ao meu favor entre eu e a Vanessa, mas ainda estou meio irritada com ele por ter uma bruaca dessa como noiva - Fica filha - ele pede novamente.
- Perdi a vontade, pode colocar os sofás no lugar, aproveita e sobe com a Amanda para matar a saudade, vamos mãe? - deixo nítido que escutamos o que a Amanda disse em seu ouvido, não fico para ver sua reação apenas saio andando, mal saímos da sala escutamos.
- Está vendo o que você fez Amanda?! - meu pai esbraveja.
- Eu não fiz nada, e porque você convidou a vagabunda da mãe dela para o seu aniversário? - tanto eu quanto minha mãe endurecemos ao ouvir isso, eu solto a mão da minha mãe, e viro para ir arrancar os cabelos dessa puta por falar assim dela.
- Não! - minha mãe diz me segurando, e me arrasta para o quarto, quando ela fecha a porta eu esbravejo.
- Mãe! Eu não vou deixar ela falar assim de você não!
- Querida, exatamente por esse motivo que eu não queria estar aqui, você me entende agora - Se ela tivesse me batido não teria doido tanto.
- Desculpa mãe - peço e as lágrimas caem pelo meu rosto - eu nunca quiz te causar mal, e muito menos que isso tivesse acontecido.
- Ei bebê não chora - e me abraça
- Vamos embora mãe, não quero ficar mais aqui - digo ainda chorando.
- Não querida, não vamos piorar as coisas mais do que elas já estão, se formos embora vamos criar uma cena maior ainda, e deixar um clima bastante desagradável.
- Não estou nem aí, você é muito mais importante.
- E seu pai?! Ele vai ficar bastante magoado filha, ele te ama e quer você aqui.
- Verdade - murmuro a contra gosto, porque magoar minha mãe já foi mais que suficiente e não quero magoar ele também.
- Vamos fazer o seguinte, eu vou ficar o mais longe possível da Amanda na festa para evitar qualquer desentendimento.
- Se ela falar mais qualquer coisa de você ela vai ver só.
- Ei também não é assim filha, ela está apenas com ciúmes do seu pai, seria bom se vocês se dessem bem, ela é importante para o seu pai.
- Nem pensar - digo
- Mariana - ela me repreende, ela parece ver que eu não vou ceder - Está bem você que sabe, vamos nos arrumar e quem sabe eu não deixo você usar minhas maquiagem.
- Jura! Você é um máximo mãe - saio do seu abraço e pego minhas coisas e vou para o banheiro tomar banho.
VOCÊ ESTÁ LENDO
No caminho do destino
RomansaO que você faria, se o seu bebê que você acreditou ter morrido ao nascer, bate em sua porta quinze anos depois?