(BRENO)
Esse final de semana que passou foi uma catástrofe completa. De inicio ter a Deborah sentada ao meu lado no meu carro, junto com a nossa filha e meu pai no banco de traz, indo tomar café todos juntos, me fez desejar como se fossemos uma verdadeira família, onde a Deborah fosse minha esposa.
Houve alguns engraçadinhos a admirando, eu colocava minha mão em suas costas como se a estivesse direcionando o caminho a seguir, mas tudo não passava de uma marcação minha de território, e como antigamente ela nem se dava conta dos olhares alheios que a deseja, e muito menos eu os afastando.
Eu senti desde o inicio que ela não queria ter ido a minha festa, mas acabou cedendo, e se quer saber da verdade eu gostei bastante que ela tenha aceitado participar. Sabe quando você diz algo totalmente da boca para fora, apenas para deixar a situação mais agradável, foi exatamente isso que eu fiz quando disse que o passado nós o deixássemos onde ele pertence, uma mentira do caralho uma prova viva é a nossa filha que esta agora presente junto a nós e que não temos nenhuma intenção de deixá-la no passado, ela esta fincada em nossos corações bem aqui e agora no presente, então deixar no passado o que tivemos e sentimos não passa de balela.
Quando a Deborah estava a fazer cocegas em nossa pequena, eu fiquei admirando-as, e querendo fazer parte dessa brincadeira, brincar com as minhas garotas, pensei. Até que a Mariana me deu a brecha que eu precisava para participar desse momento, o momento da nossa família.
Tocar a Deborah, mesmo que seja fazendo cocegas estava me deixando em chamas, eu queria lhe causar cocegas, mas uma cocega diferente onde eu usava não só minhas mãos como minha boca também, cocegas que a deixaria toda arrepiada e ardente de desejo. Para não se tonar tão evidente a minha vontade de possuir seu corpo, eu meio que foquei em fazer cocegas na Mariana, foi onde ela conseguiu escapar, nem sei dizer como aconteceu, quando dei por mim eu estava no chão deitado com ela em cima de mim, realizando uns dos meus desejos secretos.
Ela mordia seu lábio inferior, me deixando sedento por sua boca, quando eu olhei em seus olhos e a vi olhando para minha boca com o mesmo desejo que estava sentindo, eu mandei tudo à merda e me direcionei para tomar sua boca com a minha. Segundos antes de alcançar meu objetivo, eu escuto o grito estridente da Amanda, me fazendo tomar um susto.
Posso dizer que foi como um balde de agua fria, não só para o meu libido, mas como também me fazendo ver o que andei imaginando não passava de pura ilusão momentânea, a Deborah não era minha esposa, não fazia parte de ser classificada como minha garota, eu não poderia afastar seus pretendentes mesmo que isso me levasse à loucura, eu tinha um compromisso com outra pessoa, essa mesma pessoa que estava gritando nesse momento, onde me deixou mais nervoso, porque por mais que tudo não passasse de uma ilusão eu estava gostando de vivenciá-la.
Para completar a situação de merda, a Amanda insulta e Deborah deixando a Mariana extremamente revoltada e para completar a Amanda deixa claro sua vontade de transar na frente da minha filha. Isso me deixa revoltado e sem entender nada, porque a Amanda nunca agiu dessa forma na frente de outras pessoas, para ajudar mais a situação minha filha desiste da pista de dança que ela tanto queria.
Em todos esses anos que eu conheço a Amanda, nós tivemos nossa primeira discussão, eu deixando bem claro que sua atitude foi inaceitável.
Deu um trabalho do caramba fazer a pista de dança da minha pequena, por sorte o Bruno chegou a tempo e pode me ajudar.
Os olhinhos da minha pequena brilharam quando viu sua pista de dança, e isso foi um dos melhores presentes que eu poderia receber no meu aniversário, foi gratificante. Quando ela deu um abraço em mim e na Deborah ao mesmo tempo, anunciando que éramos os melhores pais do mundo, meu peito se encheu de orgulho, ela também anuncia que eu e a Deborah bem que poderíamos ficar juntos, isso me deixou bastante entristecido porque eu desejava fazer isso, mas a situação estava complicada demais.
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No caminho do destino
RomanceO que você faria, se o seu bebê que você acreditou ter morrido ao nascer, bate em sua porta quinze anos depois?