Capítulo 11 - Honrar pai e mãe é um dever

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A semana passou tranquilamente e Alex e eu estávamos curtindo aquele começo de relacionamento, em que tudo é novo e ainda precisamos conhecer a rotina uma da outra, as manias e os cuidados. Era muito prazeroso fazer todas essas descobertas e sentíamos como se tudo, apesar de novo, fosse já conhecido. Passávamos o máximo de tempo juntas e ela se sentia cada vez mais à vontade com o pessoal da escola. Com seus amigos era um pouco diferente porque eu sabia que claramente eles não gostavam de mim, mas tentava ser simpática com eles e não pensar nada de ruim da forma como me tratavam, apesar de às vezes sentir raiva e querer dar uma resposta malcriada. Tentava entender e calar. Não falava nada com Alex porque não queria criar mais confusão, já que aquilo tudo claramente a incomodava. Dormi na casa dela um dia e nos outros dormimos separadas porque ela tinha que estudar e acabou saindo com os amigos na sexta à noite. No sábado, ela foi para a escola de novo, mas chegou só para o estudo, enquanto eu fui para a reunião. Aproveitou o tempo para fazer outros trabalhos da faculdade, inclusive sua pesquisa.

Quando terminamos o coral, não pudemos ir embora porque alguns de nós ainda tinham que resolver algumas questões burocráticas da escola e faríamos reunião até tarde. Combinei com Alex que ligaria quando terminasse. Ela não gostou de não passar o sábado à noite comigo, mas entendeu.

Na reunião estavam Valéria, Luana, Francisco, Junior, Larissa, Juliana e Leandro. Os outros já haviam resolvido tudo o que precisavam na parte da manhã.

...

- Vamos para um barzinho? – sugeriu Rafaela aos que restaram.

Com o pessoal em reunião e um outro pessoal com compromisso, sobramos: Laura, Eduardo, Rafaela, Pedro, Luís, Luísa, Joana e eu. Todos concordamos com a ideia e eu fiquei feliz, mesmo indo a um bar diferente do que o que eu geralmente frequentava.

Sentamos em uma mesa e todos foram pedindo refrigerante, menos Laura.

- Divide uma cerveja? – perguntou para mim.

- Tudo o que eu queria! – falei, aliviada.

- Então também vou querer – falou Rafaela.

Todos os outros não bebiam, igual a Clara. Pedimos alguns petiscos e ficamos aproveitando a música ao vivo. Esse bar era bem diferente já que o que eu ia estava mais para um amontoado de gente em pé, enquanto nesse estávamos numa mesa, bem confortáveis, conversando.

Nós rimos muito sem estarmos bêbados e eu já sentia que fazia parte da família deles. Eles contavam histórias engraçadas e eu me divertia, também contando algumas coisas. Foram momentos descontraídos que me fizeram muito bem. Pensei que Lucas e Paloma estariam em alguma boate no momento e não desejei estar lá com eles. Desejava mesmo continuar ali, daquela maneira, mas com a Clara presente.

Já passava de meia-noite quando ela ligou e disse que ela e Leandro estavam indo nos encontrar lá.

Ainda ficamos conversando por umas duas horas e depois fomos para a casa de Clara.

- Estava com saudades – disse, beijando-a longamente quando entramos pelo portão.

- Eu também – ela falou e foi empurrando-me. – Um mergulho? – disse, tirando a roupa antes que eu protestasse e jogando-se na água.

Eu ri de sua espontaneidade e não pensei duas vezes antes de tirar minha roupa e juntar-me a ela. Brincamos na água, rimos e eu puxei-a para um beijo. Nossos corpos nus juntaram-se e ficamos quentes apesar da água gelada.

- Eu te amo, Alex – sussurrou em meu ouvido, fazendo-me arrepiar.

Nossas mãos começaram a percorrer o corpo uma da outra enquanto meus lábios desciam até seus seios, tirando gemidos de sua boca. Suas mãos agarraram-se a mim, puxando-me mais para perto. Fui com a mão até o seu sexo e encostei-a na borda da piscina. Fiz um gesto para que sentasse na borda e ela prontamente obedeceu, entendendo o que eu queria.

Apesar de ser lua cheiaOnde histórias criam vida. Descubra agora