Onde é que vais

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Começo a acordar e sinto alguma coisa em cima de mim, abro os olhos e vejo o braço do Miguel. Olho à volta e vejo a Lili a dormir no chão com o seu amor e a Catarina a dormir no outro sofá com o seu. Imagino que a Joana esteja no quarto com o Pedro, e lembro-me que a Ana está trancada no quarto de hóspedes com o Gui, tenho que ir abri-lhes a porta. Quando vou a tirar o braço do Miguel de cima de mim, ele começa a acordar.

*P.O.V. Miguel Cristovinho on*

-Onde é que vais?- pergunto-lhe. Podemos dar-nos mal, mas adorei que ela dormisse em cima de mim.

-Caso não te lembres, trancámos a Ana e o Gui no quarto. E já agora estavas a esmagar-me.- diz, mas lá no fundo, eu sei que ela gostou.

*P.O.V. Miguel Cristovinho off*

-Ya, ok, vai lá- diz ele.

-Onde é que puseste a chave?

-No bolso- diz ainda meio a dormir.

-E estás à espera de quê, que eu as vá aí buscar?- pergunto.

Ele dá-me a chave e no caminho para o quarto penso: odeio fazer-me de forte, mas se eu fosse um gelado tinha derretido. Ele é tão parvo, e ao mesmo tempo tão querido. Abro a porta e espreito. Estão a dormir abraçados, é um bom sinal.

Volto para a sala e sento-me no sofá, são 9h. A Joana chega à sala e vê-me sentada ao pé do Miguel.

-Então como foi a noite agarrada ao princípe?

-Ele não é um princípe, e como é que sabes?- pergunto.

-Quando me fui deitar já estavam assim. Mas diz lá, gostaste?

-Tu és tão chata, mas sim foi bom. E acho que consegui juntar a Ana e o Gui.

-Fixe, bora tomar o pequeno-almoço- diz ela.

Acordamos os outros e vamos para a cozinha. De repente a Catarina diz:

-Já que somos todos da mesma universidade, podemos almoçar todos juntos, mas desta vez em nossa casa.

-Eu concordo- diz a Ana a olhar para o Gui. Sim eles estão juntos.

Todos concordamos, mas primeiro vai cada um para sua casa para trocar de roupa, e depois vão todos ter à nossa.

Chegamos a casa, tomemos banho e vestimo-nos. Eu visto uma calças de cinta subida e um crop top branco com renda. Tocam à campaínha e a Catarina vai abrir. Como ontem andei de saltos, decido calçar umas sabrinas brancas.

Vou a sair do quarto e vou contra alguém que está a passar no corredor: Miguel Cristovinho. Eu não digo que é o nosso destino.

-O que é que estás aqui a fazer?- pergunto.

-Eu ía a passar e tu foste contra mim, a culpa não é minha.

-Ya, eu sei, desculpas?

-Sim. Eu sei que sou tipo íman, e tu és atraída por mim sempre que eu passo.

-Estás outra vez a ser convencido- digo.

-Ok desculpa. Vamos para a sala?

-É melhor.

Chegamos à sala e já lá estão juntos. Ligamos a encomendar pizza. Estão todos em ambiente romântico, e eu sinto-me um bocado a fazer de vela.

-Já reparaste que estamos a fazer de vela?- pergunto ao Miguel.

-Ya, é o mal dos meus amigos namorarem com as tuas amigas.

-Ao menos estão felizes- digo.

-Acho que o nosso plano funcionou, trabalhamos bem em conjunto- diz, piscando-me o olho.

-Pois trabalhamos.

...........................................................................................................................................................Adorei escrever este capítulo, espero que gostem.



D.A.M.A - DestinyOnde histórias criam vida. Descubra agora