Capítulo 1 - Garota Mimada

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Vamos lá, começar mais uma história!!

Ainda não consegui achar dois protagonistas que se encaixem nas descrições que imaginei para os personagens, mas espero até o final encontrá-los rsrs

Como disse antes, a história é bem curta, simples e irá focar completamente no casal principal. Quase como aqueles romances de banca, ou ao menos foi essa minha intenção aqui. Achei que seria um meio termo bacana para o que tenho em mente para o que está por vir depois dessa, que é uma história mais encorpada em termos de quantidade de personagens e detalhes.

Sempre que puderem, deixem seus comentários, gosto de saber o que estão achando.

Os dias de postagem serão: Segunda. Quarta. Sexta. E os capítulos não devem ser longos, ao redor de 3000 palavras +/-

Bom, chega de "falar"...

Boa leitura!

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Sarah

[Três anos depois]

Em pensar que um dia achei que seria fácil ter Maxwell para mim.

Não podia estar mais enganada. Ele não parecia se importar nem um pouco comigo.

Diversas vezes, de modo discreto, perguntei sobre ele para Joan. Ela abria um sorriso enorme e dizia com orgulho tudo sobre seu sobrinho. Acho que ninguém nunca falou de mim daquele modo, com tanta devoção e amor. Talvez minha mãe fosse assim se ainda estivesse viva.

Mas iria se orgulhar do quê?

Maxwell, no entanto, parecia ser especial. Ficou órfão ainda criança e foi criado por Joan até os quinze anos quando pediu para ser emancipado. Foi nessa época que ela começou a trabalhar conosco, logo após a morte de minha mãe. Maxwell incentivou a tia a aceitar o emprego e afirmou que saberia se virar sozinho. Joan não teve outra opção, afinal estava muito difícil encontrar emprego na pequena cidade que moravam. Maxwell manteve-se no interior estudando e fazendo alguns bicos como segurança, já que ele havia se negado a aceitar o dinheiro que a tia enviava.

Não tinha como negar.

Maxwell era único. E eu me via cada dia mais encantada e apaixonada pelo seu jeito simples e doce, sempre carinhoso com a tia e muito educado e cavalheiro comigo.

Entretanto, era só isso.

Tentei, durante muito tempo, me aproximar e chamar sua atenção. Tomava banho de piscina quando ele estava do lado de fora, fazia até topless, usava roupas provocantes, mas nada adiantava. Peguei-o muitas vezes me olhando, só que não passava disso.

Maxwell definitivamente era diferente de todos os homens que me cercavam. Cheguei a conclusão de que talvez ele fosse comprometido e nem mesmo sua tia soubesse disso. Após muitas tentativas nos últimos três anos resolvi desistir e tentar esquecê-lo.

Ele não era para mim.

Girei na cama e observei com desdém o ser que estava nela comigo. Suspirei e o empurrei com o cotovelo.

- Acorda, Jesse - chamei o imbecil com quem estava saindo há uma semana.

Pela primeira vez, em anos, decidi tentar manter um relacionamento. Era um modo para não me sentir tão sozinha.

- Me deixa dormir, mãe - resmungou com a voz rouca. Revirei os olhos e joguei um travesseiro nele.

- Não sou sua mãe, Jesse. Acorda ou vamos nos atrasar para a aula! - repreendi novamente.

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