Quero agradecer a todas as estrelas e comentários. Obrigada por mais uma vez embarcarem nos meus desvaneios rsrs
Mais tarde postarei o capítulo 17, que é o final da história. Amanhã teremos o epílogo :)
Beijos!!
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Maxwell
Entramos em meu apartamento e Sarah parecia mais calma, tanto que havia parado de chorar. Sentei no sofá com ela em meu colo. Estava na hora de tentar fazer alguma coisa, qualquer coisa.
- Quer conversar sobre o que aconteceu? - perguntei, acariciando suas costas. Ela somente balançou a cabeça, apertando as mãos ainda mais na minha camisa. - O que acha de um banho para relaxar? - já estava ficando sem saber o que dizer.
- Ok - concordou com a voz baixa. Levantei com ela nos braços e segui até o banheiro.
O espaço não era grande, mas dava para tomarmos banho juntos. Não queria deixá-la nem que fosse um segundo sozinha. Tirei sua roupa com calma, enquanto Sarah encarava a parede de ladrilhos. Era horrível vê-la tão frágil e perdida. Ergui meu corpo e beijei sua testa, tentando passar algum conforto à ela. Seus olhos encontraram os meus. Vazios e sem o brilho que eu estava acostumado a ver. Minha agonia aumentou ainda mais. Afaguei seu rosto, ela fechou os olhos e me abraçou com força.
- Vai ficar tudo bem, pequena. Eu estou aqui - afirmei, apertando-a contra mim. Sarah se afastou bruscamente e me olhou intrigada. Achei que fosse dizer algo, mas ela simplesmente deu as costas e entrou no box, ligando o chuveiro. Tirei minhas roupas rapidamente e me juntei a ela.
Após o banho seguimos direto para meu sofá cama.
Assim que começamos a namorar pensei até em comprar uma cama, mas como íamos procurar um apartamento novo, achei melhor esperar. Só desejava que, com tudo o que tinha acontecido, ela não tivesse mudado de ideia.
Olhei para Sarah, deitada sobre mim, brincando com minha camiseta. Por um momento, finalmente consegui sorrir.
Não, ela não ia mudar de ideia sobre nós. E mesmo se pensasse em mudar, eu não a deixaria ir. Não depois de tudo o que passamos.
- Você me chamou de pequena - Sarah murmurou, notei um tom estranho em sua voz. - É assim que chama todas as suas mulheres? - franzi o cenho, reconhecendo uma clara acusação em suas palavras. Procurei manter a calma, a última coisa que queria era discutir.
- Não, é assim que eu chamo minha única mulher, você - expliquei. Sarah ergueu o corpo, ligou a luminária e me encarou seriamente.
- Isso não é verdade - acusou.
- Como assim, não é verdade? Não acredita em mim? - questionei tranquilamente. Não ia perder a cabeça por uma besteira. Sarah não deixou de lado a postura altiva. Era irritante e ao mesmo tempo, fodidamente sexy.
- Aquela vez que ficou doente em casa e eu cuidei de você, ouvi chamando por uma pequena e na época você estava com uma tal de Maggie - lembrei do período que ela estava se referindo, mas de onde ela tirou que eu estava com Maggie?
- Seria mais decente da sua parte não mentir para mim, Maxwell. Quero uma relação honesta com você, e francamente, se você as chamava de pequena, eu não me importo. Só prefiro que não use o mesmo apelido comigo, gostaria de pensar que sou diferente das outras - olhava para Sarah sem saber o que responder.
Devia até ficar bravo por ela sequer pensar que não era única para mim ou pior, que eu não era sincero com ela, mas acabei sorrindo, um grande e estúpido sorriso. Sarah estreitou os olhos e sentou, cruzando os braços sobre o peito e me encarando com uma fúria mortal.
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Detalhes
Storie d'amoreSarah Kenneth, nunca soube o que é lutar por algo. Com uma vida cheia de luxos e riquezas, ela está acostumada a dividir a maior parte de seu tempo livre entre baladas, compras e homens, onde o prazer carnal se tornou uma saída para todos seus probl...