A visita da rainha Aurora

2.1K 188 8
                                    

Bler já havia ido,e eu estava sozinha novamente, tentei encontrar algo para fazer, mas sem sucesso, decidi dormir um pouco. Até baterem na porta. Eu sabia que todos os meus amigos estavam na escola, e que não poderia ser nenhum deles já que é proibida a passagem de alunos para o castelo em horário de aula.
Abri a porta meio receosa, e vi que era exagero ter ficado tão nervosa.
-Ooi.
Minha mãe disse com um sorriso enorme no rosto.
-Mãe!
Falei me jogando nos braços dela, quase que eu choro, foi bem depois que eu percebi a ausência de meu pai.
-Cadê meu pai?
Perguntei sorrindo.
-A, ele não pode vir. Esta viajando, mas mandou abraços e melhoras... Agora vamos entrar? Quero muito ver seu novo quarto.
Ela disse com um sorriso um pouco murcho, não a questionei, apenas entrei junto a ela em meu quarto.
-Nossa, aqui é enorme!
Ela disse, concordei, me lembrando de que esta foi a primeira coisa que pensei quando vi aquele lugar pela primeira vez.
-E a garota que dividi com você. Ela..
Minha mãe começou a falar de Bler.
-A, não ela é ótima, estamos nos dando bem agora.
Falei como se aquilo fosse possível.
-OK. E então me diga, atravessei essa Cidade toda só para saber sobre esse seu pé. A escola me informou o ocorrido.
Ela disse.
-Por que a senhora não avisou que viria?
Falei.
-Eu queria te surpreender.
Ela disse.
-Hum.
Falei apenas, minha mãe não estava normal, ela nunca quis me surpreender em nada.
-E então, como torceu o pé?
Ela disse me tirando dos meus pensamentos.
-Eu, cai, escorreguei e acabei assim. Acredita?
Falei torcendo para que ela não me perguntasse onde eu cai.
- Nossa, mas ficou muito grave. Dói muito?
Ela perguntou.
-Não.
Respondi sem querer prolongar o assunto.
- Mas e suas refeições, você desce este monte de escadas para buscar suas refeições?
Ela perguntou indignada.
-Não, meus amigos me trazem.
Falei.
-A sim. E Patricke? Vocês ainda se conversam?
Ela perguntou. Quando ela disse o nome dele minha primeira lembrança foi a de nosso beijo no lago. Eu tinha que aprender a controlar isto.
-Sim. Na primeira semana ele se distanciou um pouco mas, já estamos normais!
Falei.
-Se distanciaram? Porque?
Ela perguntou curiosa.
-Ele, se reconciliou com a namorada, Sharpay, filha de Rapunzel.
Falei, minha mãe torceu o nariz.
-Fique longe então. Se é filha daquela mulher, então não presta.
Ela disse.
-mãe.
Falei, lembrando o quanto Sharpay era um doce de pessoa.
- É verdade. E esse Patricke, vou alertar Cinderela.
Ela disse.
-Não, não. Eles terminaram, por tal motivo até, Patricke me convidou para ser sua acompanhante no baile.
Falei rapido, tentando reverter a situação.
-A sim. Que garoto de atitude , assim como seu pai.
Ela disse com um sorriso no rosto.
Devo ter ficado sem expressão.
-Mãe, eu to com tanta saudade dele, quando ele voltar, diz para vir me visitar.
Falei. Ela concordou com a cabeça apenas.
-Obrigada.
Eu disse, que saudade que eu estava dele, eu queria compartilhar com meu pai minha primeira semana de aula todinha, era capaz até de eu falar sobre meu beijo com Patricke para ele. De tento que eu confiava em meu pai.
-Bom. Eu trouxe umas coisas pra você.
Minha mãe disse, indo até a porta, a abrindo, e pegando três sacolas grandes de lá de fora.
-Abra. Este é meu.
Ela disse sorrindo. Abri com muito cuidado, e um sorriso gigante se formou em meu rosto, era uma calça de montaria.
-Isto quer dizer que...
Falei até emocionada.
-Foster esta na fazenda do castelo. Você pode cavalgar quando não tiver mais oque fazer.
Ela disse.
-Você trouxe Foster!!!
Quase gritei. Foster é meu cavalo, tenho ele desde pequena, e ter ele ali comigo seria ótimo, era como ter um membro da familia, mais proximo.
-Sim.
Ela respondeu. Corri e abracei. Eu tinha vontade de vestir aquela calça e montar naquele cavalo aquele instante, mas meu gesso não permitia isto...
-Este é de seu pai.
Ela disse me estendendo a segunda sacola. Abri.
-Nossa, papai que escolheu?
Falei ao ver o vestido contido ali dentro naquela sacola. Ele era completamente preto, e tinha um comprimento adequado, parecia discreto, mais todas aquelas pedras penduradas desmentiam esta teoria. Não era nada esbaforido, porem. O vestido mais belo e rustico que já vi.
-É lindo.
Falei.
-Eu sabia que você iria falar isto. Por isto comprei este pra recompensar, sinceramente,não sei onde seu pai estava com a cabeça comprando isto.
Minha mãe disse.
-Não mãe, sério, eu gostei.
Falei. Ela deu de ombros e me entregou a última sacola, era outro vestido, rosa e com alguns bordados verde agua, parece não ser legal, mas a combinação ficou magnifica.
-Perfeito.
Falei.
-Eu sei, eu quem escolhi. Certo, agora. Eu vou buscar algo pra você comer tenho certeza que neste intervalo de tempo em que seus amigos estão na escola, você sente fome.
Ela disse, e ela estava certa.
-É, tem razão.
Falei. Ela se virou e saiu do quarto, para buscar algo para comer. Enquanto isto, decidi guardar meus presentes em meu guarda roupa, tirei minha calça da sacola e a guardei, depois o vestido de minha mãe, e por último o de meu pai. Como eu queria ve-lo, abraçar ele, ter pelo menos uma noticia dele, olhei para aquele vestido, eu não o usaria para ir a qualquer ocasião que seja, mas ele seria minha lembrança de meu pai.
Depois de guardar tudo, me joguei em minha cama, agora oque me dominava era uma aflição imensa de saber que Foster estava no palácio, eu queria ver ele, montar nele, nossa era muitas emoções que aquele cavalo e eu transmitiamos um para o outro.
-Cheguei.
Minha mãe disse com uma bandeja na mão, depois de dez minutos mais ou menos.
-E oque temos aqui!
Falei.
-Frutas,e me desculpa a demora, a cozinheira estava tirando este rocambole de chocolate agora da geladeira.
Ela disse. Hum, me afundei naquelas delicias.
-Agora me diga.
Minha mãe disse pegando um pedaço de meu rocambole.
-Oque?
Perguntei, comendo minha salada de frutas.
-Como é o ensino deste lugar?
Ela perguntou.
-A mãe, é bom.
Respondi apenas.
-E espero mesmo. E as pessoas, como te tratam?
Ela perguntou com cuidado, como se fosse me machucar se perguntasse.
-Com certeza bem melhor do que como me tratavam na outra escola.
Respondi sincera.
-Isto é bom. Agora, coma, eu vou embora daqui a pouco.
Ela disse. Confesso que fiquei um pouco triste, mas isto passa, eu a veria mais vezes.
Terminei de comer, e minha mãe decidiu ir embora. Demos um abraço demorado.
-E lembre-se. Estude, acima de tudo!
Ela disse severa. Acenei com a cabeça afirmativamente, e ela se foi. Olhei para dentro de meu quarto, oque eu teria para fazer agora? Bufei, e fui encontrar algo. Era quatro horas da tarde e o horário de escola acabava as seis. Decidi dormir de novo, não tinha nada para me atrapalhar mesmo...

A escola dos contos. (Em Processo De Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora