Cho saiu com Beatriz para a aula aquele dia mais tarde,e eu fiquei sozinha. Como de costume, eu não aguentava mais, eu precisava sair da li, sair de dentro de um quarto, e andar. Eu já havia dado uma volta mesmo meu machucado sendo recente, não teria problemas agora.
Umas duas horas da tarde tomei minha decisão peguei minhas muletas em meu quarto e fui para fora dali. Não teria ninguém para conversar e eu sabia disto, mas me pouco me importava.
Cruzei o corredor para o jardim, mas chegando lá decidi fazer outra coisa...
-Oi. Onde fica o celeiro?
Perguntei a uma fada madrinha espetora.
-A, oi querida. Fica logo ali a direita, você segue até o final do castelo, é no campo que tem lá atrás.
Ela disse, sinceramente não entendi, mas ela deve ter percebido e se ofereceu para ir comigo.
-Obrigado.
Falei ao chegarmos lá. Eu já avistei os cavalos de longe, e fui até lá. Eu precisava encontrar Foster...
Todas as cabines onde se encontravam os cavalos continham o nome do dono e do animal, procurei pelo o meu com nervosismo, estava louca para ver meu cavalo. Descobri que Coral tinha uma égua chamada Sami, Sharpay, um cavalo, apelidado de Bilo. E então, uma cabine estava meio aberta, decidi olhar o nome da placa e ali estampado a minha frente estava.
Jacke.
De: Sue e Victor k.
Victor andava a cavalo, e quem era Sue?
-Sidney!
Victor saiu de lá de dentro puxando seu cavalo, e eu, quase não tive onde enfiar minha cara.
-Belo, cavalo.
Apenas disse. Ele sorriu.
-Obrigada.
E disse.
-Não foi para escola?
Perguntei algo evidente.
-Não, eu, decidi faltar e passar o tempo.
Ele disse parecendo triste.
-Ata.
Falei, ele me encarou por um tempo.
-Bom, eu vou indo.
Ele disse passando por mim e puxando seu belo cavalo preto atrás de sI.
-Espera.
Falei rápido, ele se virou.
-Eu sei que é pedir muito mas. Me leva com você.
Eu disse, eu não acreditava no que estava pedindo para ele, e sabia que era arriscado, mas era ótimo a paz que eu sentia em cima de um cavalo, e montar eu não iria poder.
-Claro.
Ele respondeu e sorriu.
Andamos lado a lado até um ponto especifico, e então, Victor montou em Jacke.
-Vem sobe.
Ele disse para mim, quando já estava em cima do cavalo.
-Vou montar na sua frente?
Perguntei, a parte de trás do animal estava quase que totalmente ocupada por ele. E por isto eu teria que sentar na frente de Victor.
-Sim. Eu sou muito cavalheiro OK!
Ele disse sorrindo. Exitei, mas minha vontade de se sentir livre falava mais alto. Com muita dificuldade subi no cavalo, parecia que Jacke estava super a fim de que eu montasse nele, porque nem ao menos relinchou com as inúmeras vezes em que puxei sua crina quando quase cai.
Victor me ajudou, e eu consegui montar, ele se sentou atrás de mim e possou as mãos perto da minha cintura para guiar o animal.
Eu estava de costas para ele, e por tal motivo não consegui encara-lo quando ele começou a falar.
-Você soube? Da minha discussão com Bler!
Ele disse baixinho ao meu ouvido, sua voz parecia triste, e eu realmente não entendi porque, mas me arrepiei.
-Sim. Eu não intendo. Fiquei brava com você.
Falei desnorteada.
-Eu não podia iludir Bler assim.
Ele disse ainda ou meu ouvido.
-Mas então você deseja me iludir?
Falei, a questão era, ele sabia que Bler queria ficar com ele, mas não se importava com este fato, e como Cho havia me dito, ele ,me, queria.
-Na verdade não.
Ele respondeu um pouco afastado.
-Então oque é?
Perguntei.
-Eu não sei. Quando eu fico perto de você eu sinto, algo estranho, é como se, eu não sei. Bler não me transmitia isto, eu só não sei porque sinto isto por alguem que nem ao menos conheço a mais de uma semana.
Ele disse ainda afastado. Tudo bem, neste momento eu desejei sair correndo dali,mas para onde eu iria? Eu estava em cima de um cavalo, me arrepiei ainda mais quando ele disse isto. Victor estava se declarando?
-Como é isto? Oque você sente.
Perguntei, ja que não pensei em algo melhor, eu não conseguia pensar, e dependendo do que eu dissesse, Victor poderia fazer aquela pergunta que me mataria. E você, gosta de mim também?
-Eu não sei dizer.
Ele disse ao meu ouvido, seu tom de voz havia mudado. Não conseguia identificar.
-Como?
Perguntei.
-É tipo isto.
Ele disse ainda ao meu ouvido e com um movimento brusco fez o cavalo correr. Jacke corria como nenhum cavalo que eu já havia montado, nem mesmo Foster, e seu guia, eu não podia ver Victor, mas eu queria admira-lo guiando aquele cavalo naquele momento. Eu sentia meu rosto em contato com o vento em uma atmosfera tão perfeita que Fechei meus olhos tentando sentir exatamente oque Victor tentava me transmitir.
Quando começamos a parar, e eu não sentia mais o ar fresco em meus cabelos, abri os olhos, e me virei tentando encarar Victor, me sentei de lado em Jacke, e consegui ficar na posição que eu desejava. Eu só precisava olhar para ele. Não dissemos uma palavra um ao outro. Até eu me pronunciar.
-Eu não sinto o mesmo.
Falei o encarando, Victor me olhou admirado e confirmou com a cabeça.
-Você pelo menos entendeu oque eu sinto?
Ele perguntou. Segurei em sua mão.
-É por isto, que cheguei a esta conclusão, eu senti.
Falei olhando para ele. Victor estava maravilhoso aquele dia, ele como havia fazendo a muito tempo, não estava ilusório, era uma pessoa real. Ele sorriu.
-Ótimo. Agora, vou te levar para o celeiro de novo.
Ele disse, desceu do cavalo e começou a puxa-lo comigo em cima. Não me importei, confesso que senti vergonha de Victor, mas eu precisava ter dito isto a ele. Talvez agora ele voltaria para Bler, e tiraria ela do caminho de Patricke. Mas de uma coisa eu sei, oque eu sentia por ele mudou, ele estava começando a me confundir assim como Patricke e Gus.
Chegamos ao celeiro e Victor me ajudou a descer de Jacke.
-Novamente. Belo cavalo.
Falei admirando aquele animal de porte grande e de um pelo preto e muito macio.
-Obrigado. Você cavalga?
Victor perguntou. Sorri ao lembrar de Foster.
-Sim. O meu esta aqui, só não o encontrei ainda.
Respondi. Ele sorriu, e neste momento um relógio apitou nele.
-Eu preciso ir. Você vai ficar bem?
Victor perguntou rápido. Ele parecia ancioso e nervoso.
-Oque houve. Ei Victor, seu cavalo.
Gritei a ele , quando o mesmo saiu correndo em direção ao castelo.
-Guarde Jacke para mim.
Victor gritou de volta e sumiu. Fiquei sem entender. Mas ele me diria depois, ele teria que dizer. Guardei, Jacke em sua cabine e com a cabeça no que tinha acabado de acontecer, li meu nome na plaquinha de uma cabine e parei duas depois.
Foster.
De: Sidney S.
Meu sorriso foi até as orelhas, abri a portinhola, e la estava ele, firme, forte, e ainda maior. Minha felicidade naquele momento foi maior que tudo, e eu só tinha olhos para ele....
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A escola dos contos. (Em Processo De Revisão)
FantasíaSidney, é filha de uma das princesas mais amadas da terra. E vai estudar na escola mais aclamada por todos os reinos. Se apaixonar por príncipes, criar inimizades com pessoas, quase que normais, e pior, estar a cada dia mais próxima de sua possível...