Chegamos em minha casa a pouco menos de uma hora, pedi para minha mãe mandar fazer um cha pra mim, minha cabeça latejava de dor. Fui a procura de meu pai.
-Pai!
Chamei em seu escritório.
-Pai!
Gritei no jardim depois de não o encontrar. O ultimo lugar qual ele sempre estava depois destes era a cozinha, mas ele não estava la.
-Mãe, onde está meu pai?
Perguntei nervosa a minha mãe.
-Deve estar no quarto, antes de sair hoje de manha, ele me disse que dormiria o dia inteiro. Vá lá, fazer uma surpresa para ele, ele não sabe que esta aqui. E vai ficar muito feliz por isto.
Ela disse, encarei minha mãe por um tempo e decidi ir ao quarto deles.
No caminho pensei em suas palavras, meu pai nunca, ficaria feliz em me ver triste.
-Pai.
Chamei baixinho ao chegar lá. Ele estava dormindo, fui até ele, e dei um beijo em seu rosto.
-Eu não queria te acordar.
Falei enquanto ele se sentava na cama.
-Que surpresa você aqui minha filha.
Ele disse sorrindo.
-Não é só no ultimo final de semana que você vem?
Ele continuou.
-Sim.
Falei, e respirei fundo.
-Mamãe me tirou da escola pai.
Eu disse.
-Como? Por causa de Foster?
Ele disse assustado.
-Não, parece que uma descendente de malévola também estuda naquela escola. E com isto, ela decidiu que é perigoso.
Falei, meu pai me encarou.
-E você não concorda com esta decisão, concorda?
Meu pai perguntou. Realmente, eu tinha que concordar com o fato de que Hanna poderia ser perigosa, e me fazer muito mal, mas ao mesmo tempo, aquele lugar se tornou especial para mim.
-Não sei pai.
Falei.
-Como esta Foster querida?
Ele disse mudando de assunto.
-Ainda não recebi noticiais, logo logo irão ligar aqui. Estou tão cansada pai, queria tanto estar naquela escola, Foster pode até morrer e...
Eu disse e comecei a chorar.
-Vem CA.
Meu pai disse encostando minha cabeça em seu ombro, meu corpo relaxou, ele era minha calmaria.
-Quando você era pequena, achávamos você muito sozinha, então, sua mãe decidiu comprar uma boneca pra você, mas advinha, você não gostou. Ai então, decidimos te dar uma fantasia de princesa, isto com certeza te alegraria.
Só que, seria novidade se eu disser que você não gostou? Ai então, te levamos para um hotel fazenda, na nossa viajem para o Brasil, e ai, você se interessou por cavalos, quando voltamos a primeira coisa que fizemos foi comprar Foster, por que sabíamos o quanto você se sentia bem em ter um cavalo por perto. É por isto Sidney, que eu tenho o dever de te dizer o por que desta sua tristeza. Você esta assim por causa de Foster, por que ele esta mal, você esta também, cuide dele. Passe seu tempo com ele, e veja como tudo ira melhorar. Não se estresse em querer voltar para a School Stories, o que o destino guardou para você, é oque vai te acontecer.
Ele disse, dei um abraço apertado em meu pai, e me levantei.
-Vou deixar o senhor descansar.
Falei. Ele sorriu. Fui embora pensando nas palavras dele, eu não sabia se o fato de Foster estar daquele jeito era o total culpado da minha tristeza, mas eu tinha mesmo que passar mais tempo com ele. Fui pegar o telefone e ligar para o veterinário.
-Alo!
Uma mulher atendeu.
-Ola, Meu nome é Sidney. Meu cavalo entrou na emergência de vocês, eu só queria saber qual é o estado dele.
Falei.
-A sim. Iriamos te ligar, você tem algum responsável, para que eu possa passar as informações?
Ela perguntou.
-Para que? Pode falar para mim mesmo.
Falei.
-Não, tem que ser alguem de maior idade.
Bufei e chamei minha mãe, sera que o quadro de Foster era tão ruim ao ponto deles nao me dar as informações, comecei a pensar mil coisas, quando minha mãe pegou o telefone e atendeu.Fiquei observando as varias expressões dela enquanto falava com a moça, sim Foster estava mal só pode.
-Mãe, oque ta acontecendo.
Falei impaciente durante a longa conversa dela no telefone. Ela me encarou de cara feia e continuou seu dialogo.
Meus nervos nao aguentavam mais, comecei a re passar toda a minha vida em minha mente, na esperança de passar este tempo interminável em que minha mãe insistia em ficar no telefone.
Minha infância veio a tona, mas nada do que eu já tenha passado antes, foi mais interessante que minhas duas semanas na School Stories. Ter conhecido pessoas tão interessantes, dons de uns, transformações de outros, os garotos...
Me vi sorrindo ao lembrar de Gustavo, do seu jeito tímido, educado e claro o beijo. Parei nesta palavra, educado, lembrando do dia em que Cho me disse que o Gus a tratou mal, eu ainda não soube por que ele a tratara com tamanha mal educação.
A ideia de levar meus pensamentos para longe foi boa, já que, quando menos esperava minha mãe aparece com uma expressão vazia, a encarei, e fiquei nervosa.
-Por, favor, não me diga que ele morreu.
Falei apavorada.
-Sidney, eu realmente não intendo oque houve com Foster, o que fizeram oque ele, o fato é que, temos que descobrir quem fez isto... A pare de chorar , ele esta bem.
Minha mãe disse impaciente, eu não aguentava mais, a pressão em mim era intensa, e minha felicidade foi tanta que comecei a chorar mais ainda.
-Eu ainda não terminei, temos que descobrir quem fez isto. Foster ainda esta gravemente ferido, e isto não é muito bom, oque resulta, mais alguns dias no veterinario. Mas eu tenho uma boa noticia, alias, duas. Mandei guardas a sua antiga escola para revidarem tudo e acharem qualquer indicio que seja de alguma artimanha contra você, feita por Hanna, ou seja lá quem for. Se você saiu, ela também ira sair. A outra notícia é que Foster vira para CA quando se recuperar.
Ela disse. Eram noticias boas de fato, mas uma duvida me corroia.
-Mãe, a senhora vai me colocar na mesma escola de antes?
Perguntei, ela me encarou por um instante, e se não conhecesse minha mãe, diria que senti uma certa tristeza dela ao responder.
-Não. Você vai para uma escola no interior, onde tudo é muito rígido , ótimas atividades. Um ensino fundamental e ...
Ela começou.
-Todos sabem quem sou?
A interrompi. Ela parou.
-Não é difícil esconder Sidney é só...
Ela disse, sai da sala, tudo começaria de novo, tudo de uma forma ainda mais estranha, ela não podia fazer isto comigo novamente não podia, fui até a porta de saída e a abri com força, era tarde, mas eu não ligava, eu só queria me desligar de tudo, aquilo tinha me deixado irritada, eu seria apenas uma desconhecida novamente, peguei a coroa em minha cabeça, e de tanta raiva desejei a quebrar no meio, o que eu teria feito, se alguem não tivesse me chamado a atenção.
-Não faça isto. Eu conheço uma bela feirinha em que você pode trocar isso ai e pegar coisas novas.
Uma garota que estava sentada no banco da praça em frente a minha casa disse. A encarei.
-Não frequento feirinhas.
Falei. Ela sorriu.
-A ta, tudo bem. Bom, mais , iai Sidney?
Ela disse , arregalei os olhos.
-Como sabe meu nome?
Eu disse.
-A claro, que falta de educação minha, sou Joyce , filha da Rainha ma, vou logo me apresentando para você não me chamar de falsa futuramente.
Ela ia dizendo feliz. Recuei um passo, ela era perigosa , e percebeu meu afastamento.
-A ta, entendo. Você esta com medo. Bom Sidney, é impossível contar informações tão importantes, como, quem machucou seu querido pocotó, para uma pessoa que tem medo de se aproximar, tenha dó.
Ela disse.
-Quem foi?
Perguntei severa, ela sorriu. Eu poderia estar caindo em uma armadilha, ou não...
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A escola dos contos. (Em Processo De Revisão)
FantasySidney, é filha de uma das princesas mais amadas da terra. E vai estudar na escola mais aclamada por todos os reinos. Se apaixonar por príncipes, criar inimizades com pessoas, quase que normais, e pior, estar a cada dia mais próxima de sua possível...