uma garota (nada) popular

Sábado

Acordo bem tarde no sábado, fiquei até admirada por ninguém ter ido me chamar. Sai da cama e fiz direto para o banheiro, olhei para o espelho e quase tenho um ataque cardíaco. Meu cabelo estava pintado de azul e com um corte totalmente desproporcional. Eu comesso a chorar, levou quase dois anos para o meu cabelo crescer daquele jeito, e agora ele está arruinado.
- MÃE.- Grito, estou desesperada e minha mãe vai saber oque fazer.
- Que foi?- Amanda vem desesperada em minha direção. Quando me vê fica totalmente sem reação.- Oque é isso?
- Alguém fez isso comigo comigo durante a noite. Cadê a minha mãe?
- Ela foi trabalhar, minha mãe foi atrás de emprego e a Camilla... Espera, será que foi ela?
- Só pode. Você sabe como ela é. - Disse com convicção, Amanda não é burra, sabe muito bem como é a irmã dela.- Me ajuda?
- Claro.
Ela comessa a me ajudar a remover a tinta quando a campainha comessa a tocar.
- Eu vou atender e você vai tentando tirar isso.
Quando ela volta, percebo que ela não está sozinha.
- Espera aqui, eu ver se ela tá no quarto é que todo mundo saiu e eu não sei se ela foi junto.
- Tá.- Ai não, droga. É o Henry que tá lá fora.
Minha prima entra no quarto e eu digo que não é pra ela deixar ele entrar.
- Deixa logo, ele trouxe flores.
- De jeito nenhum, ele não pode me ver assim.
- Deixa de ser burra, ele gosta de você.
Ela diz aquilo e vai em direção a porta, eu corro até ela e quando a alcanço pulo em cima dela. Nós duas caímos no chão e comessamos a dar tapas uma na cara da outra. Henry entra no quarto e nós paramos. Ele olha para mim e ele fica imóvel.
- Cheguei em má hora???
- Sim.
- Não.- diz Amanda, tem horas que eu quero matar ela.
- Oque tá acontecendo?
Explicamos tudo pra ele, quando terminamos a explicação ele disse que confia uma excelente cabeleireira e disse para mim ir com ele.
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Chegamos em um salão de beleza enorme. Eu não levei dinheiro suficiente pra pagar o concerto doeu cabelo. Ele me puxa para dentro do salão que está cheio de outras mulheres com certeza ricas a julgar pelas roupas.
- Oi mãe. - Ele diz para a cabeleireira.
- Oi meu amor, oque tá fazendo aqui?
- Tem como você arrumar o cabelo da minha amiga?
- Nossa, oque acontece com você?
- Minha prima fez isso comigo enquanto eu dormia.
- Ok, gente me desculpe mas o cabelo dela vai levar.um dia inteiro pra concertar.- depois que todas foram embora ela deixou as portas do salão.
- Vamos lá.
Ela lava a minha cabeça com um xampoo feito especialmente para tirar tinta do cabelo. Depois faz uma hidratação.
- Como você quer que eu corte o seu cabelo?
- Eu não sei, nunca me imaginei sem o cabelo cumprido.
- Deixaria seu cabelo em minhas mãos?
- Sim, claro.
- Ótimo, já sei exatamente oque fazer.
Ela comessa a cortar meu cabelo e posso perceber que ele está um pouco abaixo do ombro. Depois de cortar, ela pega tinta e comessa a passar em algumas mexas.
- Pronto- ela diz depois de lavar minha cabeça novamente, e cercar meus cabelos.
Não acreditei no que eu via, eu estava linda, meu cabelo estava com um pouco mais de volume e o corte fez meu rosto ser mais valorizado e se destacar.mais, as mexas que ela pintou de roxo ficaram lindas, eu queria muito abraçar aquela mulher.
- Oque você acha filho?
- Legal.
- E você querida?
- Eu adorei, você tem noite talento.
- Obrigada.
- Quanto ficou?- perguntei.
- Não ficou nada, você é amiga do Henry então é de graça, além disso eu gostei de você.
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- Sua mãe é muito legal, e talentosa.- disse quando chegou na minha casa.
- Que bom que tenha gostado dela. E que ela tenha gostaria de você.
- Não tem como não gostar dela, ela é bem simpática.
- Não é isso.
- Oque é então?
Ele me olhou por um tempo, pegou a minha mão e disse:
- Eu gosto muito de você, e queria saber se você quer ser minha namorado?
Eu não estava esperando por aquilo.
- Sim- disse depois de um tempo procurando a palavra certa a dizer.
Ele me abraça e como sempre Amanda chega em má hora e estraga o momento.