Vamos conversar

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Chego em casa as 10:00 da noite. -Não queria ver minha mãe e principalmente não queria ver Camilla.- entro bem devagar para não fazer barulho, oque é inútil porque assim que entro alguém acende a luz.
- Clary, meu amor vem aqui vamos conversar.
- Não mãe. Eu não quero, só quero ir para o meu quarto e não ter que olhar pra você.
- Querida eu entendo que esteja decepcionada, mas...
- Mas oque? Você escondeu isso de mim, fez eu pensar que eu sua filha...
- Você é. Eu te criei, posso ter sido muito presente na sua vida mas eu sou sua mar e eu te dei carinho e amor.
- Mesmo assim, saber a verdade é um direito meu. E você tirou isso de mim.
Ela fica em silêncio me analisando e seus olhos estavam cheios de lágrimas.
- Clary me desculpe. Eu pensava em te contar mas eu não conseguia, pensava que você fosse se decepcionar...
- E como você acha que eu tô agora?- Não consigo mais me segurar e comesso a chorar como uma criança.
- Filha.- ela tenta me abraçar mas eu me desvio, não quero que ela me toque agora, eu estou muito nervosa para demonstrar afeto por ela agora.
Saio de lá correndo e vou para o meu quarto. Fecho a porta e fico chorando por um vom tempo. Sei que tenho que dormir mas não consigo parar de chorar, aconteceu tanta coisa comigo nos últimos dias e eu já não estou aguardo mais.
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Acordo no dia seguinte com o despertador tocando, levanto e vejo que meus olhos estão muito inchados, passo maquiagem e saio fo meu quarto, passo pela cozinha como um foguete e vou esperar Henry do lado de fora.
Não demora muito e ele chega.
- Você sabe que não precisa esperar aqui fora não é? - Ele diz que eu entro no carro.
- É eu sei, mas eu não queria falar com ninguém.
- Por que? Oque a Camilla fez?
Fiquei pensando se deveria dizer à ele oque aconteceu. Eu gosto dele mas não sei se posso confiar ou não nele. Mas eu preciso falar sobre isso com alguém é eu não queria falar com a Julia, então contei tudo para ele, que me ouviu com atenção e não me interrompeu nenhuma vez.
- Nossa. Como ela pode ser tão má?
- Ela foi má, mas minha mãe também foi, ela não me contou.
- Sim, ela também. Mas eu acho que você devia perdoar sua mãe.
- Oque? Você ouviu alguma coisa do que eu disse?
- Sim, e é por isso que eu acho que você deveria perdoar ela. Querendo ou não ela é sua mãe, a mulher que te pôs no mundo te abandonou, e sua mãe mesmo não sendo de sangue criou você, te deu amor. Eu acho que você tem que levar isso em conta.
- Eu sei. Chega desse assunto, não quero falar disso.
- E sobre oque quer falar?
- Sei lá, só não quero falar disso.
Seguimos o resto do caminho em silêncio sem dizer mais nada um para o outro.

uma garota (nada) popularOnde histórias criam vida. Descubra agora