Capítulo 11

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Jasmim

Meu pai tinha chegado só não fiquei mais feliz porque ele trouxe aquela peste da Aline, mas mesmo assim eu tô feliz, poxa ele é meu pai.

-Agora me diz como vocês quatro estão?

-Ótimos, a flor ainda tem alguns desmaios e muitos enjoos, mas agora que você chegou ela vai descansar, vai parar de trabalhar e cuidar dos bebês.

-Mas Thiago...

-Não tem, mas, o Thiago tem razão, eu vou colocar ele de sub e você vai descansar até os bebês nascerem, e depois que eles tiverem maiores agente conversa.

-Mas eu não vou aguentar ficar parada.

-A gente monta alguma coisa pra você fazer.

-Promete?

-Sim.

Eu senti um enjoo, consegui chegar ate o meio fio, senti as mãos do Thiago me segurarem.

-Amor você tá bem?

-Preciso descansar

-Eu te ajudo.

Ele me pegou no colo e me levou pra casa. Quando eu acordei já era dia novamente e o Thiago estava sentado do meu lado.

-Achei que você estava passando mal, você dormiu quase doze horas.

-Porque você não acordou?

-Porque você precisava descansar, eu vou lá no escritório ajudar seu pai e volto o mais rápido possível, por favor, se você quiser sair me liga que eu venho, não sai de casa sozinha, eu te imploro.

-Calma Thiago, aconteceu alguma coisa?

-Eu só estou com um mau pressentimento, promete que não vai sair sozinha?

-Prometo.

Ele me beijou e sai, eu fiquei deitada tomando coragem pra levantar, eu me levantei e fui pro banheiro, eu tomei um banho bem demorado, eu coloquei um short e uma bata bem soltinha, quando eu desci as escadas escutei tiros, a Marisa veio correndo.

-Não sai daqui.

Meu telefone começou a tocar desesperadamente.

-Amor tão invadindo o morro, não sai de casa, vai pro cofre com a Marisa, eles querem você amor, se esconde, por favor.

-Mas eu quero ir te ajudar.

-Me ouve, por favor.

-Só toma cuidado, volta pra mim.

Ele desligou o telefone e eu puxei a Marisa pro cofre, ela se sentou no chão e fez sinal que eu me sentasse do lado dela.

-Deita aqui menina.

Eu me sentei do lado dela e deitei nas pernas dela.

Depois de algumas horas o tiroteio acabou, e eu escutei passos dentro de casa, eu me levantei e puxei minha arma e fiquei esperando alguém abrir.

-Filha?

-Pai.

Meu pai abriu a porta e eu corri até ele.

-Cadê o Thiago?

-Filha, o Thiago levou um tiro, e tá no hospital.

Senti lágrimas rolarem no meu rosto.

-Como ele está?

-Eu não sei, mas ele pediu pra você ficar calma.

-Eu quero ir pra lá.

01-A DAMAOnde histórias criam vida. Descubra agora