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Levantei assustado com o despertador do meu celular, corri pro banho onde eu finalmente pude refletir o que eu tinha

MEEEEEEEEERDA!

Assim que terminei o banho corri pro celular e disquei o número de Luciano — ACORDA, ACORDA, ACORDA —

— Alô?! — disse uma voz sonolenta do outro lado da linha.
— AINDA, BEM QUE VOCÊ ACORDOU... VOCÊ NÃO SABE O QUE ACONTECEU?— falei.
— ACONTECEU ALGUMA COISA, DI? CÊ TA BEM? ME FALA! — falava ele agora desesperado.
— Eu trai o Murilo.
— O QUÊÊÊ?! — perguntou ele.
— Não sei se é bem uma traição, mas eu fiquei com o Luis ontem.
— Who?
— Luis que trabalha comigo, bussanha. — respondi
— Aquele gatinhooooo? Mas gente, pera ai que eu até perdi meu sono. Conte-me mais. — falou Luciano com um entusiasmo extra.
— Basicamente, a história é assim: Nós fomos jantar depois do trabalho, mas coisa boba, tudo na base da amizade, ai agora na hora que ele me deixou em casa, ai me beijou. — resumi para ele — O pior é que eu gostei.
—Amigo, sai dessa pelo amor de Deus. — falou ele — Por mais difícil que possa parecer, você consegue... Ou não, porque ele é muito gostoso.
— Aaaaaaai merda, vou dormir.

Desliguei o telefone e fui me deitar, alguns minutos depois, sinto meu telefone vibrar ao lado do meu travesseiro na cama. Ao pregar percebo que era notificação de uma mensagem.... De Luís.

"Ótima noite, espero poder repetí-la qualquer dia.
Boa noite!"

Ignorei a mensagem e virei pro lado.

Na manhã seguinte acordei com algo martelando em minha cabeça, mas ignorei.
Tomei uma ducha rápida, engoli o café, terminei de me arrumar e fui pro trabalho. Terminei de me arrumar no elevador.

A falta que meu carro fazia era imensa e taxi nem sempre era algo fácil de se encontrar em São Paulo.
Ao chegar ao trabalho, tentei ignorar qualquer vestígios da noite anterior e criei um mantra pra mim mesmo "eles estava bêbado e não vai lembrar". Entrei cumprimentando os funcionários como de costume. Fui caminhando até o escritório repetindo diversas vezes o mantra em minha mente.

"Ele estava bêbado e não vai lembrar"

Eu estava chegando ao escritório

"Ele estava bêbado e não vai lembrar"

Estava passando pela administração.

"Ele estava bêbado e não vai lembrar"

Minha sala. UFA!

Comecei o trabalho rotineiro e por sorte não esbarrei com Luis pelo caminho.

As horas foram passando e nada de Luis aparecer. Não que eu fizesse questão de que ele aparecesse, mas ele tinha que aparecer com a documentação que eu estava precisando.

Fui até à area da administração, que era onde ele trabalhava e perguntei à uma funcionária que eu sempre esquecia o nome, mas era algo com R. Ela também veio do Rio de Janeiro, o rosto dela era bem familiar e o cabelo cor vermelho cereja confirmava.

— Ele não veio hoje, ele ligou pra avisar, mas fiquei tão ocupada com as coisas que não tive tempo de ir avisar ao senhor. — respondeu ela.
— Obrigado, estava precisando de uns papéis que estão com ele.
— Ah sim, ele disse que mais tarde liga pro senhor para falar sobre esses papéis. — falou ela correndo de um lado para o outro.
— Ok, obrigado de novo.

Voltei pra minha sala.

"Obrigado Deus!"

Até que o dia passou rápido. Saí mais cedo da loja e fui correndo pra casa. Estava cansado e tinha que terminar de arrumar as coisas da viagem na qual não tive tempo.
Era quase 21:00 quando o interfone toca, corro pra atender e é o portei informando que tinha um homem com o nome de Luís querendo subir.

GELEI

— Pode deixar subir. — Falei
Por sorte a casa estava arrumada e minutos depois a campainha toca e era ele, e era inevitável não perceber no quanto ele estava gato.

— Boa noite, patrãozinho.
— Aff Luis, pare de me chamar assim — falei fazendo gesto pra ele entrar — Você está parecendo aquelas atrizes pornô de filme com história.
Ele riu e se sentou. — Bom , vim trazer os papéis que eu não tive condições de levar hoje. — Falou Luis erguendo a mão com uma pasta.
Peguei a pasta e coloquei em cima da mesa. 
— Então quer dizer que o senhor não foi trabalhar por causa de ressaca.
— Desculpe, patrãozi... Di. Eu realmente acordei muito mal.
— Eu falei que era pra você maneirar, mas relaxa, uma falta não vai fazer com que você seja demitido.
— Cara, eu nem bebi tanto, mas fiquei muito mal. — Falou ele — Nem lembro muito das coisas.

O ar que estava preso desde o momento que o porteiro anunciou a chegada dele em meus pulmões, se dissiparam no momento em que ele terminou de falar.

— Na verdade até lembro de algumas coisas. Mas tudo muito vago.

Resolvi mudar de assunto para fazer com que ele esquecesse até o que ele lembrava. A conversa mais uma vez fluiu de modo inexplicável.
Percebi enquanto conversávamos, uns olhares bem significantes vindos dele. Eu procurei ignorá-los, mesmo sendo quase impossível. Algo nele chamava minha atenção de uma maneira que nem eu entendia.

— Posso usar o banheiro? — perguntou ele.
— Claro. Só seguir esse corredor aqui e na única porta à direita.

Eu o observei enquanto ele caminhava até o banheiro e novamente comecei a repetir o mantra em minha mente.

"Ele estava bêbado e não vai lembrar"

Ouvi o barulho da descarga

"Ele estava bêbado e não vai lembrar"

Agora a portado banheiro destrancado

"Ele estava bêbado e não vai lembrar"

Ele voltou caminhando

"Ele estava bêbado e não vai lembrar"

— Sabe uma coisa que eu não esqueci? — falou ele enquanto sentava em seu lugar.

"FUDEU" — gritei em minha mente.

— O que? — perguntei me fazendo de bobo e erguendo o olhar para ele.
— Que rolou um beijo. — falou ele.
— Eu sinceramente estava esperando que você não se lembrasse disso.
— Por que? Foi tão ruim assim? — Perguntou ele.
— Não, não foi isso que eu quis dizer. — falei rapidamente. — É que sei lá, foi estranho por você estar bêbado. Agiu por impulso.
— Não foi por impulso, a bebida só ajudou à fazer algo que eu queria faz u tempo. — falou ele com um leve sorriso no rosto.
— Você não havia me dito nada sobre isso.
— Por isso usei a bebida como estimulante. — falou ele — acontece que agora eu estou sóbrio.
Ele levantou e veio até mim, sentou ao meu lado e olhou nos meus olhos.

— E quero repetir o beijo, mas dessa vez, sem ajuda de nada. — Ele veio em cima de mim e me puxou pra um beijo. Tentei resistir, mas o beijo dele era algo maravilhoso e acabei cedendo.

O beijo foi se intensificando e quando percebi ele já estava sem camisa e deitado sobre mim no sofá. As palavras vinham e mente para pedi para que ele parasse, mas sumiam rapidamente.
Tudo aquilo era diferente de tudo que eu já tinham feito com Murilo. Era mais selvagem.
O calor foi aumentando e eu acabei tirando minha camisa também e ele tirou a bermuda e voltou pra mais um beijo intenso.
Ele passou os braços sobre mim e me ergueu. Comigo no colo, ele me levou direto para o meu quarto, onde me colocou na cama e num gesto rápido tirei bermuda também e em seguida minha cueca. Ele tirou sua cueca e voltou a me beijar.

Reparei que ele já estava mais excitado, o que me fez chegar ao ponto alto.

Enquanto ele me beijava, ele ia envolvendo suas pernas na minha e quando menos notei, eu estava com minhas pernas envolta à ele.
Despertei daquela situação toda e peguei uma camisinha no móvel ao lado da cama. Ele rapidamente à colocou e me puxou pra ele, fazendo com que eu ficasse completamente aberto pra ele. O pênis dele era maior e mais grosso que o de Murilo e fiquei com certo medo.

Ele inseriu o pênis dele em mim e logo senti a dor. Ele foi penetrando com pouca velocidade e logo foi aumentando. Ele sentou comigo no colo dele foi onde tudo começou.




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