Capítulo 16

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Por Pedro

Quando sai da casa da Mona, me senti o pior dos homens, dirigi como um louco pelas rua desta cidade, as lágrimas queimavam em meus olhos embaçando minha visão. Andei por horas, até que parei na praia onde encontrei a Mona e me vi apaixonado por ele. Ali naquele lugar, vi o dia amanhecer e com ele o remorso por ter a abandonado, por ser tão covarde, infantil um verdadeiro playboy desgraçado, que não merece aquela mulher, meiga, linda, que muito sofreu e tem direito a felicidade.

- Como pode Pedro? ?Você é mesmo um imbecil. Repetia inúmeras vezes a mim mesmo.

Olho para o relógio e já são quase sete da manhã. Resolvo ligar para a unica pessoa que sei que poderá me ajudar, e que conhece bem a historia da Mona: Meu Pai.

Início da ligação:

- Alo, pai preciso de você. Digo.

- Pedro? Aconteceu alguma coisa? Pergunta meu pai demonstrando preocupação.

- Eu sou um desgraçado pai. Digo com lágrimas nos olhos e amargura na voz.

- Meu filho, o que aconteceu? Onde você está? Venha aqui para casa agora. Fala meu pai.

- Estou na praia, ok irei até sua casa, preciso desligar. Me perdoa pai, pois sei que te decepcionei. Digo, lembrando das palavras do meu pai, quando o procurei para descobrir o segredo da Mona.

Não esperei sua resposta e desliguei.

Fim da ligação.

Sigo em direção a casa dos meus pais. Ao chegar, sou recebido por meu pai mesmo que parecia apreensivo e estava me esperando na porta.

- Filho o que aconteceu? Ele pergunta se aproximando do carro.

- Pai, eu... são as únicas palavras que consigo pronunciar.

- Pedro, pelo amor de Deus, fale o que aconteceu. Ele diz mostrando angustia.

O olho e digo por fim.

- Vamos entrar, precisamos conversar.

Entramos na casa em silencia e vamos para o escritório.

- Fala logo Pedro, estou preocupado. Ele diz.

- O senhor lembra que me falou dos problemas da Mona e que quando ela confiasse em mim me contaria? Pergunto
- Lembro. Ele diz
- Ela me contou. Digo passando a mão pelo cabelo.
Olho para meu pai e vejo sua expressão mudar de preocupado para surpreso.
- Ela contou tudo. Como isso pode aconteceu? Digo andando de um lado para o outro.
- Eu .... Digo e caiu sentado no sofá, com as mãos no rosto.
- Pedro, filho o que você fez? Meu pai pergunta e percebo em suas palavras e na forma como falou, que ele já estava impaciente.
- Eu não consigo, juro que tentei. É muita coisa para superar e não estou preparado para lidar com essa situação. Digo olhando-o diretamente nos olhos, mas a vergonha não me deixa sustentar o olhar, baixo novamente a cabeça e continuou falando.
- Depois que fiquei sabendo da verdadeira história, queria protegê-la, tirar dela toda aquela dor, mas eu não consigo, sou um fraco, tenho medo de não ser suficiente para ajuda-la, sei que a decepcionarei e não serei capaz de atingir as expectativas que ela depositou em mim, no monento que que se abriu. Digo e sinto o peso que a Mona sempre carregou e a tristeza e percebendo que agora eu estou causando-lhe mais dor.
- Meu filho. Ele diz, senta ao meu lado e me abraça.
Choro, como criança no colo do pai.
- Pai me perdoa por ser um fraco. Digo por fim.
- Entendo este sofrimento que você está sentindo, não é fraqueza, simplesmente você não estar sabendo lidar com a situação, a Morgana é uma mulher frágil, meiga e insegura. Essa fragilidade foi transgredida, humilhada, machucada de muitas formas a fazendo criar uma máscara de força e segurança que infelizmente ela não tem. Pedro essa mossa já sofreu muito. Consigo ver em seus olhos que você a ama, mas precisa superar esse medo e insegurança, filho se ela abriu o caração para você é porque te ama, não perca esse amor por medo ou covardia, sei que você é forte mesmo ainda não sabendo dessa força e vai ajuda-la. Ele diz.
- Não tenho essa força que o senhor falou. Pai eu fugi, deixei a mulher que amo sozinha naquela casa, depois que ela confiou em mim. Digo sentindo-me mal com cada palavra.
- Filho você a ama. Percebo que não é uma pergunta.
- E por esse amor, sei que você irá se redimir, irá lutar contra si mesmo e superará qualquer obstáculo, para fazê-la feliz. Ele finaliza com essas palavras.
Sinto como se todo meu corpo fosse chaqualhado, olho para meu pai e digo.
- Me ajuda.
- Sempre. Ele diz e me abraça.
- Vamos eu preciso pedir perdão para a mulher da minha vida. Não sei o que aconteceu, nunca tinha sido tão sincero e próximo a meu pai, estou feliz por ter conseguido também ultrapassar esta barreira e saber que posso contar com ele.
- Primeiro vamos tomar café da manhã, vá tomar um banho e depois decidiremos o que fazer para você se redimir. Ele diz abraçando-me e neste momento mais que nunca sinto o quanto amo e sentia falta desse amor de pai.

Oi gente voltei.

Estou escrevendo capitulos pequenos, mas estou fazendo o possível para fazê-los com mais frequência. Peço desculpas aos leitores que não estão satisfeitos com o tamanho dos capitulos, mas tbm peço que me entenda, pois estou escrevendo pelo celular e é horrível, mas amo a história, amo interagir com vcs e não pretendo desistir.
Espero que gostem e continuem comentando e dando estrelinhas estou amando.

Bj.

Nadir B

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