Por Mona
Voltamos hoje para a cidade, estou em meu apartamento, esta tudo completamente igual como deixei, o Pedro conseguiu que arrumassem tudo antes que chegássemos. Meu pai foi conhecer a cidade com o Carlos a Pri teve que ir a sua casa arrumar as coisas para a mudança o Pedro esta em sua casa e eu estou aqui sozinha.
- Meu Deus, não permita que as pessoas que amo se machuquem pelo meu passado, afasta o mal de nós, livra-nos por favor. Faço uma oração silenciosa enquanto olho para o horizonte de minha varanda, sinto as lágrimas rolarem por meu rosto.
Nunca fui uma pessoa religiosa, mas ultimamente com a aproximação do perigo iminente que minha família esta passando sinto uma necessidade de me apegar a algo e lembro-me que minha mãe me ensinava que Deus é o único que pode me ajudar em certos momentos de angustia e aflição. Quando me aconteceu aquela tragédia, culpei a Ele, pois me abandonou naquele momento, me senti só, suja, humilhada e totalmente desamparada, mas agora, estou com medo e não sei o que fazer.
- Amor. Saiu dos meus pensamentos com o Pedro chamando.
- Estou aqui na varanda. Grito.
Ele se aproxima e me abraça pela cintura, sinto-me protegida em seus braços.
- Porque esta aqui sozinha? Ele pergunta.
- Todos saíram e eu precisava pensar um pouco. Digo me virando e lhe dando um beijo casto nos lábios.
- Meu amor, não ocupe sua cabecinha com besteiras. Ficará tudo bem. Elediz e volta a me abraçar.
- Espero que sim. Digo com um sorriso sem graça.
- Vem, vamos. Ele diz me puxando.
- Para onde iremos? Pergunto.
- Para meu apartamento não vou te deixar aqui sozinha pensando besteira. Vem. Ele responde e sai me rebocando para o elevador.
Chegamos em seu apartamento, ele pede comida, senta ao meu lado no sofá e me abraça forte.
- Eu te amo, nunca esqueça disso. Fala em meu ouvido. Isso me provoca um arrepio e uma sensação ruim ao mesmo tempo.
- Também te amo, mais que a mim mesmo. Digo e lhe beijo.
Estamos sentados namorando no sofá quando a campainha toca.
- Quem será? Pergunto.
- Não sei, deixa eu abrir. Ele diz e vai em direção a porta.
- É UM ASSALTO! Grita um homem de capuz.
Neste momento meu mundo para, só ouço o Pedro dizer.
- Podem levar tudo, só não nos machuquem.
Enquanto ele fala com os assaltantes que estão armados, eu vejo tudo e parece esta em câmera lenta, não consigo mexer um único musculo.
Eles entraram no apartamento, começaram a gritar com o Pedro, pedindo dinheiro, joias e tudo de valor. O Pedro foi mostrando
- Mona, por favor, Mona! Consigo ouvir o Pedro falar mas não consigo reagir.
Vejo um dos homens me olhando, eu conheço aqueles olhos é o mesmo dos meus pesadelos, não como aconteceu, mas eu pulei do sofá e ataquei o assaltante.
- Desgraçado, desgraçado, você acabou com minha vida e voltou para me atormentar novamente. Miserável. Eu estava descontrolada, o atacava, bati nele com toda a minha força.
- Mona, por favor, desculpa. O Pedro gritava e pedia desculpas para o assaltante.
- Para sua vaca. Ele gritava também.
- Eu vou atirara, se essa vaca gorda não parar. O outro falou e o Pedro me agarrou.
- Mona pelo amor de Deus fica calma. Ele fala em meu ouvido.
- Eu vou matar esse miserável, me solta Pedro. Grito e pulo no assaltante, ouvimos um estrondo e o Pedro grita.
- Mona não!!! Ficou tudo escuro.
- Bom dia meu amor. Fala alguém que eu sei que amo, mas não consigo ver o rosto.
- Bom dia. Respondo e o beijo.
- Bom dia minha princesinha. Ele abaixa e fala com minha barriga.
Estou gravida e bem adiantada, nascerá em breve.
Estou em uma cozinha linda, com flores nas janelas, tem panelas no fogão, estou tão feliz.
- Você é minha agora! O homem que a pouco me chamou de amor, me ataca.
- Não por favor! Não! Peço desesperada.
- Eu nunca te amei, você é mesmo uma vagabunda. Ele diz e só ai consigo ver seu rosto é o Daniel.
Eu já não estava na linda cozinha, estava no casebre abandonado novamente. Ele se pôs encima de mim e começou a me bater.
- Não de novo, não. Eu falava com voz fraca.
Fechei meus olhos esperando que tudo fosse acabar logo, quando ouvi.
- Mona meu amor, Mona, por favor acorda. Essa era a voz do Pedro, do meu Pedro.
Estava o ouvindo, mas não conseguia ver, queria abrir meus olhos, mas algo pesado me impedia. Tentava gritar, mas a voz não saia. Então me deixei levar pela escuridão.
Gente voltei. Graças a Deus a semana de prova acabou e podemos retornar a nossa história.
Oh my God! agora as coisas ficaram feias. O que será que aconteceu? Será que realmente era o Daniel que estava assaltando o Prédio deles? E a Mona o que terá acontecido com ela?
Espero que estejam gostando.
Ps. Esta sem revisão.
Bj.
Nadir B.
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Superação ❤ Por Mim e Por Você ❤
RomanceOi, meu nome é Morgana Mendonça, mas meus amigos me chamam de Mona. Sou, como posso dizer? Quieta, mas com a língua bem afiada, não pise no meu pé, porque eu viro uma fera rsrsrsr, calma eu sou como eu sou e vocês vão adorar me conhecer. Agora vamos...