Capítulo 28

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Por Mona


Voltamos hoje para a cidade, estou em meu apartamento, esta tudo completamente igual como deixei, o Pedro conseguiu que arrumassem tudo antes que chegássemos. Meu pai foi conhecer a cidade com o Carlos a Pri teve que ir a sua casa arrumar as coisas para a mudança o Pedro esta em sua casa e eu estou aqui sozinha.

- Meu Deus, não permita que as pessoas que amo se machuquem pelo meu passado, afasta o mal de nós, livra-nos por favor. Faço uma oração silenciosa enquanto olho para o horizonte de minha varanda, sinto as lágrimas rolarem por meu rosto.

Nunca fui uma pessoa religiosa, mas ultimamente com a aproximação do perigo iminente que minha família esta passando sinto uma necessidade de me apegar a algo e lembro-me que minha mãe me ensinava que Deus é o único que pode me ajudar em certos momentos de angustia e aflição. Quando me aconteceu aquela tragédia, culpei a Ele, pois me abandonou naquele momento, me senti só, suja, humilhada e totalmente desamparada, mas agora, estou com medo e não sei o que fazer.

- Amor. Saiu dos meus pensamentos com o Pedro chamando.

- Estou aqui na varanda. Grito.

Ele se aproxima e me abraça pela cintura, sinto-me protegida em seus braços.

- Porque esta aqui sozinha? Ele pergunta.

- Todos saíram e eu precisava pensar um pouco. Digo me virando e lhe dando um beijo casto nos lábios.

- Meu amor, não ocupe sua cabecinha com besteiras. Ficará tudo bem. Elediz e volta a me abraçar.

- Espero que sim. Digo com um sorriso sem graça.

- Vem, vamos. Ele diz me puxando.

- Para onde iremos? Pergunto.

- Para meu apartamento não vou te deixar aqui sozinha pensando besteira. Vem. Ele responde e sai me rebocando para o elevador.

Chegamos em seu apartamento, ele pede comida, senta ao meu lado no sofá e me abraça forte.

- Eu te amo, nunca esqueça disso. Fala em meu ouvido. Isso me provoca um arrepio e uma sensação ruim ao mesmo tempo.

- Também te amo, mais que a mim mesmo. Digo e lhe beijo.

Estamos sentados namorando no sofá quando a campainha toca.

- Quem será? Pergunto.

- Não sei, deixa eu abrir. Ele diz e vai em direção a porta.

- É UM ASSALTO! Grita um homem de capuz.

Neste momento meu mundo para, só ouço o Pedro dizer.

- Podem levar tudo, só não nos machuquem.

Enquanto ele fala com os assaltantes que estão armados, eu vejo tudo e parece esta em câmera lenta, não consigo mexer um único musculo.

Eles entraram no apartamento, começaram a gritar com o Pedro, pedindo dinheiro, joias e tudo de valor. O Pedro foi mostrando

- Mona, por favor, Mona! Consigo ouvir o Pedro falar mas não consigo reagir.

Vejo um dos homens me olhando, eu conheço aqueles olhos é o mesmo dos meus pesadelos, não como aconteceu, mas eu pulei do sofá e ataquei o assaltante.

- Desgraçado, desgraçado, você acabou com minha vida e voltou para me atormentar novamente. Miserável. Eu estava descontrolada, o atacava, bati nele com toda a minha força.

- Mona, por favor, desculpa. O Pedro gritava e pedia desculpas para o assaltante.

- Para sua vaca. Ele gritava também.

- Eu vou atirara, se essa vaca gorda não parar. O outro falou e o Pedro me agarrou.

- Mona pelo amor de Deus fica calma. Ele fala em meu ouvido.

- Eu vou matar esse miserável, me solta Pedro. Grito e pulo no assaltante, ouvimos um estrondo e o Pedro grita.

- Mona não!!! Ficou tudo escuro.


- Bom dia meu amor. Fala alguém que eu sei que amo, mas não consigo ver o rosto.

- Bom dia. Respondo e o beijo.

- Bom dia minha princesinha. Ele abaixa e fala com minha barriga.

Estou gravida e bem adiantada, nascerá em breve.

Estou em uma cozinha linda, com flores nas janelas, tem panelas no fogão, estou tão feliz.

- Você é minha agora! O homem que a pouco me chamou de amor, me ataca.

- Não por favor! Não! Peço desesperada.

- Eu nunca te amei, você é mesmo uma vagabunda. Ele diz e só ai consigo ver seu rosto é o Daniel.

Eu já não estava na linda cozinha, estava no casebre abandonado novamente. Ele se pôs encima de mim e começou a me bater.

- Não de novo, não. Eu falava com voz fraca.

Fechei meus olhos esperando que tudo fosse acabar logo, quando ouvi.


- Mona meu amor, Mona, por favor acorda. Essa era a voz do Pedro, do meu Pedro.

Estava o ouvindo, mas não conseguia ver, queria abrir meus olhos, mas algo pesado me impedia. Tentava gritar, mas a voz não saia. Então me deixei levar pela escuridão.



Gente voltei. Graças a Deus a semana de prova acabou e podemos retornar a nossa história.

Oh my God! agora as coisas ficaram feias. O que será que aconteceu? Será que realmente era o Daniel que estava assaltando o Prédio deles? E a Mona o que terá acontecido com ela?

Espero que estejam gostando.

Ps. Esta sem revisão.

Bj.

Nadir B.

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