Capítulo 17

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Por Pedro

Depois que falei com meu pai, me senti bem melhor, porém ainda um bosta por ter deixado a Moda daquela forma, estou aqui olhando pela janela do meu antigo quarto na casa dos meus pais e me ocorre a única pessoa que poderia me ajudar: A Priscila, melhor amiga da Mona. Procuro o fone dela e finalmente encontro.

Inicia da ligação:

- Alô. Ela fala e parece que estava dormindo.

- Oi Priscila, é o Pedro, tudo bem? Digo.

- Pedro? Como assim? Ela parece confusa.

- Sou o Pedro da Mona. Digo.

- Eu sei, mas não estou entendendo, porque vocês está me ligando. Aconteceu alguma coisa com a Mona? Ela pergunta e já percebo aflição na voz.

- Calma não aconteceu nada, é que eu preciso da sua ajuda, quero fazer uma surpresa para a Mona. Digo, sem contar a merda que fiz.

- Certo e você precisava me ligar a essa hora da madrugada para pedir isso? Ela diz e parece brava.

- É que eu fiz merda. Digo por fim.

- Como assim Merda Pedro? O que você seu infeliz, fez com minha amiga? Ela diz gritando.

- Podemos nos encontrar e eu te conto tudo. Digo e ela bufa do outro lado da linha.

- Ta certo, mas se você tiver feito algo para ela eu vou te matar, certo? Elas diz e me assusta um pouco, pois não conhecia esse lado dela, quando fiz a entrevista para trabalhar la na empresa ela perecia doce e gentil, mas acho que não é bem assim, mas pela Mona eu enfrento essa fera que ela tem como amiga.

- Certo vamos nos encontrar na padaria da esquina da casa da Mona. Digo.

- Ok em meia hora chego lá. Ela diz e nem espera me despedir e desliga.

Fim da ligação.

Espero estar fazendo a coisa certa. Penso, depois dessa conversa no minimo estranha.

Tomo um banho me visto e desço as escadas, minha mãe aparece, me dá um beijo e franze a testa.

- Aconteceu alguma coisa, filho? Ela diz.

- Não porque? Me faço de desentendido.

- Você aqui a essa hora. Ela diz.

- Só precisava conversar com o pai. Digo, lhe dando um abraço e saindo.

- Não vai tomar café. Ouço meu pai gritando, mas não dá tempo e só digo:

- Depois, pai. Estou indo resolver minhas burradas. Digo e saiu.

Chego a padaria e logo vejo a Priscila, ela não estar com uma cara muito boa.

- Bom dia. Digo.

- O que tem de bom? Ela diz me apontando a cadeira.

- Fala logo Pedro, pois acho que hoje perco meu emprego. Ela diz.

- Calma, você não vai perder seu emprego e vou aceitar trudo que você quiser fazer comigo, pode me xingar se quiser eu mereço. Digo de cabeça baixa.

Ela respira fundo e diz:

- Que Deus me ajude, fala logo.

Contei tudo a ela, como eu suspeitava a Priscila sabia da história da Mona, me ouviu calada, enquanto eu falava via expressões em seu rosto que não sabia dizer o que eram, quando terminei que disse que tive medo e que era um covarde minado. Ela pega a bolsa na cadeira, levanta e diz.

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