Capítulo 20

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Por Mona

Falei com a Pri e disse que estava indo para a casa de uma amiga, mas estou em casa, à dor que sinto por desistir do meu amor me consome, não sei o que fazer, sei que o farei sofrer se insistir comesse relacionamento, eu o amo tanto que sou capaz de reprimir este amor em favor de sua felicidade. E mais uma vez as lágrimas rolam por meu rosto e ali fico deitada na cama por horas, a dor em meu peito está me sufocando, tenho vontade de gritar e expulsar esse amor de dentro de mim preciso ser forte, por ele. Estou em meus pensamentos quando ouço a campainha. Não tenho vontade de atender, mas mesmo assim levanto-me e sigo até a porta e o vejo, meu amor, está tão lindo como sempre, porém com uma expressão cansada, preocupada e rugas na testa, nunca o tinha visto com ar tão envelhecido. Fico lhe observando, enquanto ele toca a campainha, passa a mão pelos cabelos de forma impaciente e pega o telefone. Suas feições assumem um ar mais preocupado e eu aqui o vendo e deixando nosso amor ir por água abaixo. As lágrimas embaçam minha visão, quando ele pega novamente o telefone.

Inicio da ligação:

- Oi Pri. A Mona esta com você? O ouço perguntar a minha grande amiga, sei que ela não sabe onde estou. Ele a ouve falar e diz:

- Nada, como assim? Ele continua ouvindo.

- Priscila me escuta, a Mona terminou comigo. Ele diz e percebo profunda tristeza nas palavras.

Noto quando ele afasta o telefone do ouvido, acho que minha amiga gritou com ele, percebo que está tentando se defender.

- Nada eu juro. Ela disse que não seria capaz de me fazer feliz e que não era a mulher certa para mim. Você sabe como ela está frágil e insegura. Quando ouço essas palavras meu coração se aperta e as lágrimas caem de forma mais intensa.

O que estou fazendo com este homem meu Deus? Penso sozinha atrás daquela porta fria.

- Você sabe o quanto eu a amo e pretendo lutar por esse amor. Mas preciso acha-la. Eu vou leva-la para uma psicóloga amiga, para que possa superar todos esses traumas. Ele diz e me deixa surpresa, o que será que ele tem em mente? Que história é essa de psicóloga?

Ele está com os olhos fechados com uma expressão de tristeza e magoa, ouvindo o que minha amiga diz, então ele finalmente fala.

- Mas nunca pedi isso a ela, eu juro. A amo como ela é. Esse homem verdadeiramente me ama, mas eu sou uma mulher em pedaços, que não sabe se algum dia está inteira novamente, como posso obriga-lo a ficar com alguém incompleto como eu? Penso ainda chorando. Olho novamente para meu amor e ele está ali, parado, sem dizer nenhuma palavra, parece que está analisando a situação, quando ele diz:

- Oi ainda estou aqui. Preciso encontra-la! Por favor, Priscila, me ajude. Isso é muito para mim, acho que estou o fazendo sofrer ainda mais com minha decisão, preciso convencê-lo que será melhor para nós dois este afastamento, não suporto vê-lo sofre .

O vejo baixar a cabeça e colocar o celular no bolço, sua expressão é de tristeza, misturado com dor e sofrimento, não posso deixar isso acontecer.

Fim da ligação.

Decido ligar para ele, precisamos encerrar nossa relação, ele precisa ser feliz, mesmo que eu não seja.

Início da ligação:

- Mona, meu amor. Onde você estar? Estou preocupado. Ele atende a ligação rapidamente.

- Estou bem Pedro. Não precisa ficar preocupado. Não consigo conter as lagrimas e minha voz sai partida.

- Por favor, Mona, eu preciso te ver, precisamos conversar. Ele diz e eu me rendo.

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