Capítulo 33

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Por Pedro

Estávamos no carro seguindo um caminho que para mim era desconhecido, o Carlos a todo o momento, olhando em um aparelho que parecia ser um celular, mas era seu localizador.

- Para onde estamos indo? Pergunto.

- Não faço ideia, ele aponta para um tipo de bifurcação, só que é meio longe. Ele fala preocupado.

- E o da Mona você conseguiu rastrear? Questiono esperançoso.

- Infelizmente ainda não, o dela deve esta fora da área e ainda não tinha ativado este dispositivo em seu celular. Droga, como fui deixar passar isso? Ele fala frustrado.

- Clama nós iremos encontra-los. Falo tentando acalma-lo e a mim também.

- Não avisamos a Priscila o que aconteceu ela vai nos matar, por não tê-la acordado. Ele fala pensativo.

- É melhor assim, só seria mais uma para se arriscar. Falo.

- Você tem razão. Ele diz, quando ouvimos meu telefone tocar.

- Que estranho, você está me ligando. Falo espantado olhando para a tela do aparelho.

- Atenda pode ser o senhor Jose. Ele fala.

Início da ligação:

- Alô. Senhor José, é o senhor? Falo.

- Claro que não. A pessoa responde e meu corpo petrifica.

- Quem esta falando? Pergunto já alterado.

- Como vai Pedro, você deve esta me procurando, não é? A pessoa pergunta.

- Não sei quem é você, só quero saber onde esta o sr. José. Digo firme.

- Ele esta bem e aquela coisa também. Ele fala e por um momento me bate um desespero.

- O QUE VOCÊ FEZ COM ELES, SEU DESGRAÇADO, QUANDO EU TE PEGAR, VOU TE MATAR! Falo agora gritando.

- rsrsrsrs, vamos começar a brincadeira? Ele falo sorrindo.

- Que brincadeira? Você esta louco? Liberte-os. Falo desesperado e percebo que o Carlos estacionou o Carro.

Olho para o Carlos e ele escreve em um papel:

Mantenha-se calmo, precisamos descobrir onde 

ele esta exatamente. 

Converse com ele, estamos quase lá.

Respiro fundo e continuo falando.

- Ok, o que você quer? Dinheiro. Pergunto e eu mesmo respondo.

- Não, quero faze-la sofrer. E você me ajudará nesta tarefa. Porque farei ela pagar por tudo que me fez e se você seguir as regras direitinho, te entrego ainda com vida. Ele fala de forma diabólica, mostrando esta se divertindo com meu desespero.

- Por favor, eu suplico não a machuque. Peço.

- Ela precisa sofrer, ela foi uma menina má, aguarde minhas instruções. Ele fala e desliga.

Fim da ligação:

- Meu Deus Carlos, ele vai machuca-la, ele vai mata-la se eu não entrar em seu joguinho. Falo desesperado.

- Como era sua voz? Era homem ou mulher? FALA PEDRO! O Carlos quase grita diante do meu aparente estado de choque, mas me tira do transe desesperado.

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