Capítulo 37

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Por Mona

Mas que droga de advogado sou eu? Que deixei ser humilhada por uma atendente de loja. Penso irritada, andando de um lado para outro no quarto assim que o Pedro sai.

- Já sei. Penso em voz alta.

Inicio da ligação:

- Alô, Renan é a Mona. Falo assim que atendem a ligação.

- Oi Mona. Aconteceu alguma coisa? Ele pergunta.

- Não, só que preciso de um advogado. Falo.

- Seu noivo é um dos melhores advogados do país. Acho que você não precisa de outro. Ele fala sorrindo.

- Preciso sim e eu não quero envolver o Pedro nesta situação. Falo séria.

- Olha acabei de desembarcar no aeroporto e estava seguindo para um hotel, pois tenho um casamento para testemunhar. Ele fala ainda sorrindo.

- Sei bem. Respondo sorrindo.

- Então senhorita como poso ajuda-la? Ele pergunta.

- Você poderia me encontrar no shopping? Pergunto.

- Posso, mas você precisa me explicar o que esta acontecendo. Ele fala e eu começo a relatar tudo que me aconteceu naquela loja.

- Mas, como você permitiu se humilhada desta forma? Ele pergunta incrédulo.

- Não sei, me senti encurralada e pressionada. Falo triste.

- Tudo bem, eu te ajudo. Mas antes vamos passar no escritório de um amigo juiz e ele vai me pagar um favorzinho que esta me devendo. Ele fala e me passa o endereço onde devo encontra-lo.

- Ok estou a caminho. Obrigada. Falo e desligo.

Fim da ligação.

Sai de casa, peguei um táxi em menos de 30 minutos, cheguei ao local indicado por Renan.

- E ai noiva do ano? Ele fala abraçando-me assim que me vê.

- Oi. Respondo sorrindo e retribuindo seu abraço.

- E então o que estamos fazendo aqui? Pergunto.

- Já falei com meu amigo e peguei uma intimação para o proprietário da loja. Pelas informações que você me passou ele pôde descobrir outras e já formulou tudo que precisamos fazer. Ele fala puxando-me e entrando novamente no táxi que me trouxe.

- Para o Shopping. Ele diz ao motorista.

Assim que chegamos, descemos do carro, entramos no shopping e ele diz.

- Fique aqui, irei sozinho, serei seu representante legal. Me dá um beijo na testa e segue, sem nem me dar uma chance de protestar.

- Mas que droga, eu quero saber o que ele vai fazer. Falo frustrada por ficar de fora. Mas fazer o que fico de longe observando.

Ele entrar na loja e a mesma mulher que me atendeu ou mal atendeu se aproximou dele e começou a jogar charme. Ele não demonstra interesse e se dirige ao caixa falando algo que não entendo, mas acho que a mulher percebeu que ele estava lá por mim, pois suas feições mudarão e ela esta parecendo espantada.

Fico olhando e não entendo nada, o Renan tira um papel da pasta e entrega a um homem que deve ser o gerente ou sei lá o que, este olha par ele com ar preocupado e depois para a atendente com raiva. O Renan fala mais algo e depois de ouvir o que o home fala, eles apertam as mãos e o Renan se retira vindo a meu encontro, com um sorriso vitorioso.

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