Capítulo 22

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Por Mona

Parte II


Estamos chegando ao escritório, ele me dar um beijo e segue para sua sala. Ao chegar em minha sala o telefone toca, corro para atender, pois minha secretária não esta.

Inicio da ligação:

- Bom dia. Morgana Falando. Atendo.

- Mona é você mesmo? Ouço a voz e um pânico me toma. Nunca esqueceria.

- Quem fala? Grito.

- Quer dizer que você já se esqueceu de mim? Ele diz e sinto um frio percorrer a minha espinha.

- Não sei que é. Por favor. Falo com a voz cortada.

- Vamos nos encontrar novamente, você não perde por esperar. Eu ainda te amo sabia? Ele diz e em total desespero eu desligo o telefone, chorando.

Fim da ligação.

- NÃO, NÃO MEU DEUS, ESSE PESADELO DE4 NOVO NÃO. Grito desesperada em minha sala, entre lagrimas, abraçando minhas pernas sentadas num canto do cômodo.

Estou tão absorvida por meu medo, que não percebo quando entram em minha sala.

- Mona, Mona o que esta acontecendo. Fala o Pedro me abraçando ao fer meu estado.

Não digo nada só choro, choro e choro.

- Mona, por favor, se acalme, sua secretária estava chegando quando ouviu gritos, vindo de sua sala e correu para me chamar. Por favor, se acalme e conte o que aconteceu? Ele pede ainda abraçado a mim.

- Ele voltou, ele voltou. Foram as únicas palavras que consigo dizer antes de ficar na completa escuridão.

Acordo e estou em um lugar branco, com luzes claras, que ofuscam meus olhos. Olho pra o lado e vejo meu amor, sentado. Ele esta todo amarrotado, com a gravata frouxa, despenteado e com uma aparência de cansado. Ao ver que acordei ele chega junto de mim, acaricia meu rosto e diz.

- Como você esta?

- Com medo. Digo deixando as lágrimas escorrerem.

- De que meu amor o que aconteceu? Ele pergunta.

- Ele voltou. Digo em um sussurro.

- Ele quem Mona? Não estou entendendo. Ele questiona com expressão preocupada.

- O Daniel. Dizer seu nome me causa uma espécie de sufocamento, pois não consigo respirar.

Vendo meu desespero o Pedro grita pelo médico que logo aparece colocando-me uma mascara que me ajuda a respirar.

- Calma meu amor. Ele diz, porém noto em seu rosto um misto de raiva, revolta, preocupação e também desespero em ver-me daquela forma.

- Como você sabe que ele voltou? Ele pergunta aparentando calma.

- Ele me ligou. Digo ainda com a máscara.

- Para qual número? Ele continua perguntando.

- Para minha sala lá do escritório. Digo.

- Amor, eu vou fazer uma ligação. Respira, fica calma e tenta descansar. Tá? Ele fala, beijando minha testa e sai.

Fiquei alguns, minutos sozinha naquele quarto de hospital. Estava verdadeiramente em pânico. Olhei para o lado localizando minha bolsa, a peguei, retirei o celular e vi que tinham mensagens não lidas.

Mensagens:

Amiga, estou com saudade. Você prefere praia ou campo? Te amo. Priscila.

Mona precisamos conversar sobre seu diploma. Me liga. Carlos.

Eu ainda te amo. E vou ter você de volta para mim. E poderei te dar o mesmo que você deu ao meu irmão. Anônimo.

Lendo esta ultima, meu pânico aumentou. Neste momento o Pedro entra e arranca o celular das minhas mãos e lê a mensagem.

- Eu vou matar este desgraçado. Ele fala e me abraça.

- Eu não vou aguentar, eu não vou aguentar. Repito descontroladamente.

Sinto uma picada em meu braço e apago.



Oi gente voltei.

Este capítulo esta pequeno pois é a continuação do anterior. Estava sem tempo para postar. Mas até sábado posto um novo capitulo.

Agora é que a porca torce o rabo. Rsrsrsrsrsrsr. Estava tudo tão bem. O Pedro preparado surpresa e agora isso.

Será que é mesmo o Daniel, que voltou para atormentar nossa querida Mona?

Espero que estejam gostando. Continuem comentando e dando estrelinhas.

Bj.

Nadir B. 


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