Capítulo 10

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Pov. Flávia

Depois de consegui dormir aos braços de Sofia acordo assustada com ela gritando: "Nossa que delicia!" Eu a olho e ela lança um olhar malicioso, morde os lábios e dá uma risada maldosa então vejo a hora: 18:20.

- Amor... Porque acordou já querendo trasar?

- Foi um sonho... Não houve muita coisa pesada mas foi o suficiente para me deixar com vontade de te comer...

Ela leva a mão até minha coxa fazendo caminho até meu sexo que já estava latejando.

- Senta aqui no meu colo... - Sofia pede com uma voz sensual.

Fui até ela e a beijei, sentei em seu colo sem desgrudar de seus lábios, sua mão estava em minha cintura explorando meu corpo e parando em minha bunda e a apertando. Não segurei um gemido, ela pede para rebolar nela então obedeço, beijo seu pescoço fazendo marcas, minha mão em seu seio fazia massagem. Como aquela ruiva me deixava tão louca por ela? Retiro sua blusa e seu sutiã, deixando seus seios que já estavam rígidos para fora, a deito sem desgrudar nossos lábios e então retiro toda sua roupa, aos poucos ela me deixa nua em cima de seu corpo. Minha mão direita desce carinhosamente em seu sexo passando em seu clitóris, desço mais um pouco e paro em sua entradinha, retiro a mão e olho meus dedos cheios de seu melado.

- Amor... Está tão molhada assim?

- É assim que você me deixa em sonho e na realidade.

Abro um sorriso malicioso e levo minha mão à minha boca chupando todo seu melado. Chupo seus seios fazendo caminho até sua intimidade, quando chego em seu clitóris ela geme altamente e segura meus cabelos, passo a língua em sua abertura e então ela arranha meus braços. Penetro calmamente dois dedos e então escuto um suspiro, minhas forças aumentam dentro dela, cada gemido que ela soltava me fazia querer mais seu orgasmo em minha boca. Sinto seu centro apertar em meus dedos, não queria que ela gozasse agora, tiro meus dedos de dentro dela e vou até ela para beija-la, colei minha intimidade na sua e comecei a subir e descer bem devagar, queria gozar com ela, queria seu gozo misturado ao meu.

- Falta pou... Pouco meu a... Amor... - ela gemia para mim.

Seu corpo começa a tremer junto do meu, e então sinto seu gozo em minha intimidade, caio em seus braços e a beijo, nós duas estávamos ofegantes. Aquele beijo ardente continuou por dez minutos, molhado e calmo, sua língua na minha com a mesma sintonia.

- Eu te amo Sofia!

- Eu também te amo muito!

Eu não vi o tempo passar, enquanto brincávamos se passou uma hora, ainda me sentia fraca e eu precisava falar com Sofia o que Rodrigo me disse. Estava ficando com fome, não queria comer comida e sim frutas, nos levantamos pegando uma blusa grande para cada uma ficando como um vestido. Andamos até a cozinha e fizemos uma salada de frutas, isto é, Sofia fez praticamente sozinha, não sei lidar com facas então ela cortou as frutas. Estava abraçada nela o tempo todo, queria tanto não poder desgrudar dela nunca mais, aquele seu cheirinho me deixava embriagada. Sentamos no sofá para comer, estava um pouco amargo, tanto eu quanto Sofia fazíamos careta sempre que levávamos uma colherada à boca nos trazendo crises de risos,quando finalmente terminamos eu conto o que Rodrigo me disse.

- Amor... Quero falar uma coisa, vou ter que voltar pra casa...

- Quando? - ela diz numa voz tão tristonha que doeu em meu peito.

- Meu produtor ligou e disse que tenho uma apresentação naquele bar que nos conhecemos... O dono gostou por encher aquele lugar com mais pessoas... Amanhã pelo menos tenho que ir, quarta me apresento... Vem comigo?

- Pro seu apartamento? Ou na apresentação?

- Nos dois meu amor...

- Fica muito longe do hospital?

- Acho que até mais perto...

Quando disse isso ela abriu um sorriso, aquele sorriso lindo que respondia qualquer coisa que quisesse, aquele sorriso que me derretia por completo, apenas me abraçou e me encheu de beijos, primeiro na bochecha direita e depois na esquerda, beijou minha testa e a ponta de meu nariz, passou a mão de leve em meu pescoço me enchendo mais de beijos. Sofia é um amor de pessoa, estamos namorando a poucos dias, nem uma semana de passou e já consegui descrever como ela era quando apaixonada. Atenciosa e carinhosa, manhosa e dengosa, o jeito que me abraça e me beija demonstra o quão romântica era, Sofia era a pessoa mais perfeita que já conheci, a pessoa que me tratou com o maior carinho, quem fez meu coração disparar quando à vi no bar. Queria aquela mulher para o resto da vida.

Pov. Sofia

Não vou mentir fiquei triste em saber que ela teria que voltar, me acostumei com ela aqui "morando" comigo, a única coisa que me alegrou depois dessa notícia era continuar junto dela em seu apartamento. Fomos ao banho, ainda estava frio, um banho quente agora seria bem-vindo, hoje à noite vou arrumar umas roupas para usar, não posso sair sem avisar Bia, senão iria hoje. Estava cansada e queria relaxar, semana que vem começa minhas férias e eu queria viajar. A banheira se encheu então fiz espumas, mergulhei meu corpo até meu ombro e pedi para Flávia se encaixar em meu corpo, se sentou entre minhas pernas e deitou a cabeça em meu ombro. Que pele macia, abraçada nela senti meu corpo arrepiar por completo, beijei sua nuca e ela suspirou, virou a cabeça para que eu pudesse beijar seus lábios. O beijo começou calmo e carinhoso, mas sua boca e sua língua me fazia querer mais, então começou a ficar mais ardente.

- Nada de sexo agora... - falou me provocando.

- Ah por que amoor!!! - fiz um bico com o lábio.

- Ain mas que bico mais bonitinho! - ela apertou minha bochecha - De noite te recompenso.

Terminamos de nos lavar e nos secamos, eu ainda fazia bico e ela ria me provocando mais ainda.

- Vou comer minha torta... Ela não me provoca. - disse como criança indo para o quarto e pegando a camisola.

Flávia me agarra pelas costas e não me solta, sem desgrudar seus braços da minha cintura andamos até a cozinha, de repente ela me vira e me senta na mesa, minhas pernas estão fixadas em sua cintura e suas mãos na minha, seu rosto se aproxima do meu sinto aquela respiração quente me deixando arrepiada então me beija durante uns dez minutos, caloroso e molhado. Suas mãos passeiam em meu corpo parando em um seio e na minha coxa. Sem resistir àquela tentação levo minha mão direita até sua vagina por cima da calcinha.

- Ahhh... Que delícia....

Aquele gemido foi o suficiente para me fazer sentir seu sexo que estava todo molhado, olho em seus olhos que estão castanhos escuros de tanto desejo, quero provoca-la então finjo que irei penetrar meus dedos nela, soltou mais um gemido que dessa vez foi abafado com meus lábios.

- Não me tortura... - ela do gemendo.

Eu a obedeço penetrando com força dois dedos, uma lágrima cai de seu olho direito ela tenta dizer algo mas não deixo, pois a cada estocada ela gemia mais e mais. Aqueles gemidos estavam tão altos que nem percebi quando Bia aparece na porta.

- Cheguei na hora errada... - ela diz com vergonha.



Depois daquele dia... (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora