Capítulo 43

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Pov. Callie

As malas estavam prontas e eu iria dirigir, pacato tinha uma mochila só das coisas dele, aquele gato travesso estava ficando cada vez mais esperto e travesso.

Flash back
"Semana passada estava um calor infernal pela nossa cidade mas por sorte nosso apartamento era meio gelado, mas o calor foi mais forte naquele dia. Sabrina limpava a geladeira, tirou tudo que havia dentro deixando em cima da mesa mas então ela grita meu nome.
- Callie venha já aqui! E traga o celular!
- O que foi mô!
Sai correndo até a cozinha a olhando com uma cara como que dizia: "Que foi?" E ela não me respondeu apenas sorriu e virou os olhos para a geladeira, àquele gato travesso ficou todo estirado dentro dela e parecia estar descansando, coloquei na câmera e tirei uma foto."

Pacato usava uma coleira vermelha com desenhos em branco e um guizo fazia barulho cada vez que andava, presa na coleira uma guia não muito grande, apesar de travesso ele era bem educado, pode-se dizer assim, em sua boca um bonequinho do Mickey Mouse que ele não desgrudava um segundo dele. Sabrina pegou sua mala e entregou a minha, descemos pelo elevador em direção ao carro de Flávia que estava em nossas mãos. Olhei a loira andando em minha frente e rebolando, seu cabelo num tom mais loiro que da última vez, vestia uma regata vermelha com o biquíni aparecendo levemente, um shorts jeans e em seus pés uma Melissa vermelha com desenhos de corações dourados, suas pernas brancas me chama a atenção me fazendo morder os lábios.
Entramos no carro. Eu estava no volante enquanto Sabrina colocava o endereço no GPS então a loira fez questão de colocar seu álbum novo da Demi para tocar. Olhei pelo retrovisor e vi Pacato dormindo como um anjo, uma mão quente fica em minha coxa enquanto eu dirijo, sorrio ainda com os olhos fixos na rua que estava com um certo trânsito. Era uma viagem de cinco horas e estávamos ficando com fome, parei num posto de gasolina e enquanto eu enchia o tanque com álcool Sabrina andou na loja de conveniência, dez minutos se passaram então ela aparece dentro do carro um uma sacola nas mãos, dou-lhe um selinho nos lábios e escuto alguém dizer:
- Que desperdício! - tanto eu quanto Sabrina olhamos para o cara e mostramos o dedo do meio.
- Amor... Pega o sorvete logo... Vai derreter...
- Abre pra mim loirinha?
Sinto o sorvete se aproximando de minha boca então percebi que era um sabor novo, Jaboticaba. As horas se passaram e minhas pernas já começam a doer e eu fico cansada de dirigir. Estávamos na serra e quando vi um acostamento não perdi tempo e troquei com Sabrina. Pacato deu uma volta pelas beiradas da mata fazendo suas necessidades e tentou caçar um pássaro, no qual ele fracassou. Voltamos a dirigir até o local.
Se passou mais uma hora e meia e já víamos o horizonte azul marinho e as pessoas tomando um sol forte pelas areias. O apartamento que alugamos era bastante próximo às praias, aos poucos a mulher irritante do GPS nos avisa que faltavam 50m para o nosso destino, ao longo da avenida vários prédios coloridos e árvores enfileiradas.
"Você chegou ao seu destino"
A mulher do GPS fala ao Sabrina parar o carro em frente a um prédio alto de cor esverdeada, peço para a loira me esperar e vou até o porteiro mostrar umas documentações que comprovam que alugamos o apartamento 210. Após a confirmação eu grito para Sabrina entrar com o carro pela garagem que eu a encontraria la. Segui um corredor em que tinha um vaso com um coqueiro e enquanto eu andava via os carros estacionados, logo à frente vi uma vaga vazia corri para esperar a loira, no qual foi tempo o suficiente para ela já estar ali. Nossas malas estão em nossas mãos e Pacato vinha me seguindo cheirando o chão, o elevador nos deixou no segundo andar então fiquei meio confusa para que lado iria, olhei a esquerda e depois a direita, o gatinho me puxou levemente para um caminho e eu o segui por intuição até que vimos uma porta marrom avermelhada com o número 210. Sabrina abre a porta então entramos, apesar do apartamento ser pequeno era confortável apenas para nossa opinião, bem próximo à porta uma mesa circular de madeira com quatro cadeiras de metal, um corredor pequeníssimo dava à cozinha e a lavanderia, no qual eram quase coladas apenas separada por meia parede e uma porta, na pia de mármore havia quatro pratos lavados e ajeitados, no fogão um pano de prato de ano novo e em cima um pequeno vaso de flores quase murchas, andamos pelo resto da casa e vimos um banheiro bem espaçoso e ao lado um quarto pintado em lilás com uma cama box com um conjunto de colcha e fronha azul profundo, próximo a janela um armário de madeira antiga polido e por fim um pequeno tapete esverdeado e um sofá vermelho vinho. Ajeitamos tudo meticulosamente porque Sabrina exigiu que ficasse tudo bem arrumado, estávamos com fome então resolvemos dar uma volta pelo bairro, mas antes deixamos tudo preparado para Pacato, sua caminha, tigela de água e ração, sua areia e por fim seus brinquedos. Era um bairro calmo e muito agradável, no fundo da rua do apartamento se via um filete de mar ao horizonte, passamos num restaurante japonês/chinês.
A tarde passou rápido, eu estava na janela olhando o céu escurecer, o pôr-do-sol ia desaparecendo aos poucos então sinto uma mão quente em minha cintura e então um beijo em minha nuca, sua respiração batia em minha pele e nesse momento ficamos em silêncio apenas olhando o sol sumir entre as montanhas. A noite começou a ficar quente, olhar aquelas estrelas brilharem mais forte como nunca vi antes deixou com que ficar ao lado da loira era mais romântico que eu imaginava. O calor era tanto que eu e Sabrina estávamos apenas de conjunto íntimo andando pelo apartamento, então resolvemos tomar um banho. A água na menor temperatura escorria pelo meu corpo enquanto Sabrina ensaboava seu corpo, não consegui resisti a tanta tentação e tamanho tesão, sem reparar minhas mãos pressionam o corpo da loira contra a parede, seu olhar fixo trouxe aquele tesão que já estava à tona esquentar meu coração, seu sorriso me derreteu deixando meu corpo fraco e mole.
Vejo algumas gotas de água escorrer pelo canto de seus olhos, sua respiração encontra minha pele e eu não resisto e beijo seus lábios calmamente e com muito amor até ficar voraz e excitante. Seus braços entrelaçam meu pescoço e minhas mãos puxam sua cintura contra meu corpo até que não reste nenhum espaço entre nós duas, sento sua intimidade encostando na minha e um gemido abafado sai de nossos lábios. Beijo o canto de sua boca trilando beijos e mais beijos em seu queixo e pescoço fazendo-a soltar um gemido baixo e quando paro em seus seios ela arranha minhas costas. Chupo e dou lambidas em seu mamilo acariciando o outro com minha mão então meu cabelo é puxado com força fazendo-me olhar seu rosto então escuto algo entre gemidos e suspiros ofegantes:
- Desce amor... Aahnn!!
Fiz o que ela pediu, desci meus lábios pelo seu corpo beijando aleatoriamente sua barriga e então chego em sua coxa, a provoco beijando carinhosamente seu sexo e ela geme. Aperto sua bunda com força arranhando-a e recebo um tapa no braço, com minha mão esquerda levanto sua perna a encaixando em meu ombro. Era visível seu melado de tamanha excitação apenas olhando sua vagina, então com a ponta da língua passo de baixo para cima e vice versa sentindo seu melado se misturando em minha saliva, seu clitóris inchava aos poucos a cada vez que eu encostava minha língua. As mãos de Sabrina pressionavam minha cabeça entre suas pernas enquanto ela gemia baixinho mas que ecoava pelo banheiro, então meus cabelos são puxados com força.
- Aahnn amor... Falta pou...co... Ain Callie! Assiiim! Vou goz... Aaaaahn Callie!! - ela gritou enquanto eu sentia seu gozo em minha boca.
Voltei a beija-la fazendo-a sentir seu próprio gosto enquanto acariciava a lateral de seu corpo com a ponta dos dedos sentindo sua pele se arrepiar então ela morde meu lábio inferior dando uma puxada leve.
- Puta...Isso é para você aprender! - ela cochicha
- Ah eu sei que você gostou...
- Vadia... Te amo!
- Te amo mais delícia!

Pov Sabrina

No dia seguinte à tarde eu ajeitava uma bolsa térmica com champagne e vinho tinto para levarmos à praia e vermos os fogos de artifício, sim era ano novo. Pacato passou o dia miando como louco e eu não estava mais aguentando, o peguei no colo me sentando na cama fazendo carinho em sua cabeça então resolvo ver se não tem nada de errado em seu corpo que estava machucando-o. Levemente passei a palma em sua barriga e ele ronrona mas quando chego em sua perna ele grita então eu olho minha mão que tinha uma mancha vermelha de sangue.
- Calliiie!!!! Vem aqui!!!
- Calma, o que foi amor??
- Você não reparou que esse gato se machucou no vidro que você quebrou hoje? - ela nega com a cabeça - Me ajuda aqui...
Callie apoiou suas mãos no gato e eu comecei a olhar com mais calma e atenção onde estava o machucado mas então vejo o caco de vidro azul e um pequeno corte que sangrava.
- Pega uma pinça, o soro fisiológico e gaze amor... - ela se vai até a cozinha - Traz as pomadas também!!!! - eu gritei.
Então a morena volta com tudo que pedi, pacato miava a cada vez que eu chegava próximo ao machucando, Callie sseguava, ou tentava, as pernas do felino e então eu jogo o soro limpado o sangue ao redor do caco de vidro, peguei a pinça e puxei, não era um corte profundo mas sangrava, joguei mais soro e pressionei com a gaze com cuidado e leveza por alguns segundos e quando olhei novamente o sangramento havia diminuído, levemente passo uma pomada para cicatrizar e solto aquele bichano que corre sem gritar desta vez.
Eram 10 horas da noite e já estávamos sentadas sobre uma canga azul na areia macia da praia, várias pessoas de branco ou azul claro andavam de um lado, riam do outro bebendo tudo quanto é tipo de bebida. Uma brisa aquecida bate em meu corpo me fazendo sentir o cheiro da água salgada do mar, Callie encosta sua cabeça em minhas pernas fuçando ao no celular então ela tira uma foto nossa. Ficamos quietas um bom tempo apenas curtindo o olhar e o sorriso da outra. Agora faltavam dez minutos e todos já estavam comemorando com suas famílias, gritando de alegria.
- 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1!!! - todos ao nosso redor gritam - FELIIIZ ANO NOVOO!!!
Então os fogos começam a explodir no alto do céu em diversas cores iluminando mais a praia e as pessoas, abro a champagne que tinha comigo e começamos a beber na boca da garrafa, assobios e mais gritos, fogos das mais diversas cores: azul, roxo, vermelho, verde, amarelo, branco, rosa, etc. Puxo a morena e a abraço com força, ela apenas me olha e sorri me beijando com tanto amor e carinho, pouco se importando com as pessoas ao nosso redor falando mal, que eu consegui escutar, bebemos toda a garrafa da champagne em dez minutos, e os fogos não paravam de explodir no céu escuro da noite.
- Feliz ano novoooo gatinha morena da minha vida!!! - eu falei meio enrolado sabendo que estava meio bêbada.
- Feliz ano novoooo loooiraaaa!!! Te amooo minha bêbada!
- Nossssa... Imagina que eu já esteja... Hã... Bêbada... Te amo linda... Você sempre foi tão linda asssiiim?
- Boba... Te amoo!

OI PESSOAL! FALEI A MIM MESMA ONTEM QUE POSTARIA MAIS CAPÍTULOS HOJE, MAS SERÁ SÓ ESSE, POIS ESTOU HIPER MAL E VOU AO HOSPITAL DAQUI A POUCO. ESPERO QUE GOSTEM DESSE CAPÍTULO, CURTAM E COMENTEM. OBRIGADA.

Depois daquele dia... (Romance Lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora