Dois dias se passaram, a minha mãe voltou para casa e o meu pai veio do Dubai, por um mês para ajudar a minha mãe, apesar dos negócios estarem a correr muito bem.
na escola
Todos os dias via a cara das raparigas, todas ciumentas por eu namorar com o Duarte. Mas não queria saber, pois ele era meu e só meu. As aulas eram feitas de papeis a passar de um lado para o outro. Às vezes os professores ou as professoras apanhavam os papeis e liam aquilo em voz alta e lá ia tudo por água abaixo, era a gargalhada geral.
Neste momento estou a ter inglês, mas a matéria que estou a dar já a sei de cor e salteado, até a professora fica impressionada, é o que dá viver no Dubai.
Faltam 5 minutos para o toque do final da aula.
no final da aula
Agora vou com as minhas amigas à pizzaria para festejar o aniversário da Marina. Temos uma prenda para ela encantadora. Era um cordel cheio de fotos nossas e frases que ficaram marcadas no nosso coração. Ia no corredor a passar, com a minha cabeça na lua quando choquei com alguém. Era um rapaz chamado Guilherme, sei isso devido à capa de educação visual que ele trazia na mão com letras no género de graffiti. Ele era lindo. Chegou-se mais perto de mim e sussurrou-me ao ouvido:
Guilherme:- Ai linda, cuidado. Sabes, és muito linda, por isso não me importo que isto volte a acontecer. Quem sabe se até vou sonhar contigo. Até sempre.
Eu fiquei com esta frase no ouvido e na cabeça . Ele saiu do pé de mim e eu virei a cabeça e ele estava a olhar para mim. Quando chegamos à pizzaria encarei logo com esse tal Guilherme e estava acompanhado por cinco raparigas com cara de vadias. Não sei bem porque sentia isto, mas tinha uma vontade imensa das tirar de perto dele. Parece que me senti atraída ao primeiro olhar. O jantar estava fantástico. Eu não fui capaz de parar de olhar para ele. Estava sempre divertido com aquelas parvas. Mas de cinco em cinco minutos olhava para mim e sorria, um sorriso lindo encantador.
De repente sinto alguém a dar-me um murro no braço.
Carina:- Então hoje é que dás para isto que se passa?
A Beatriz sussurrou-me ao ouvido:
Beatriz:- Esta tudo bem com o Duarte, ou o Guilherme está no meio de vocês?
Eu queria responder mas algo me impedia. Senti uma vontade imensa de chorar, não sabia bem porque, mas algo me dizia que se passava alguma coisa.
De repente várias lágrimas caíram dos meus olhos sem pedir autorização, e todas disseram em coro:
Todas:- Que se passa?
Nem eu estava a perceber o que se passava e disse:
Marta:- Nada, não se passa nada, foi um mosquito que me entrou para o olho.
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O porquê do nascer do dia (Post and Repost)
Fiksi RemajaDias e noites se passavam e eu com intensão de te dizer alguma coisa e não conseguia tinha tudo no meu coração, tudo, mesmo tudo, nada lá faltava, apenas tu me perdoares e eu estava a sentir tudo aquilo, aquela mesma coisa que tu tinhas sentido po...