Duarte a falar
Eu estava tão irritado com aquele Guilherme que era capaz de lhe fazer tudo. Estou a ir para casa mas antes tenho de passar por uma loja de animais, para comprar comida para a tartaruga.
Andava á procura da comida quando encontrei um frasco de veneno forte. Li o rótulo e percebi que misturado com água até dava para matar uma vaca. Não sei porque esta loja tem isto aqui assim, devia ser ilegal.
Peguei no frasco e procurei melhor a comida para a tartaruga, até que a encontrei.
Fui até ao balcão e paguei a conta e fui andando para casa. Amanhã eu iria trabalhar no intervalo do almoço e o primeiro da tarde na cozinha a lavar pratos.
no dia seguinte
Levantei-me, fiz as minhas higienes, vesti-me, tomei o pequeno-almoço e fui para a escola. O Guilherme e a Marta estavam a chegar juntos. O Henrique chegou perto de mim e fala-mos.
Henrique:- Então amigo, que se passa contigo? Andas com muitos ciúmes neste último tempo.
Duarte:- Também já percebeste isso. Olha, tenho aqui uma coisa que te pertence.
Fui com a mão a bolso pequeno da mochila e estava á procura do cartão da escola do Henrique que tinha encontrado ontem no chão, quando me apercebi que não me tinha esquecido do veneno, ainda bem. Depois encontrei finalmente o cartão e dei-lho.
no intervalo do almoço
Fui para a cantina lavar pratos. Quando ia para guardar alguns que já tinha lavado vi o Guilherme um pouco zonzo com tonturas e ele pediu-me um copo de água.
Eu fui buscar o tal copo de água e também fui ao bolso pequeno da mochila e peguei no frasco de veneno e despejei um pouco para a água. Misturei bem a solução e fui levar-lha e ele bebeu. Eu morria de tanto rir, por dentro, e ele acabou por beber tudo. Guardei os pratos e quando me fui a virar o Guilherme estava deitado no chão.
Fui chamar a diretora da cantina, e a única reação dela quando o viu deitado do chão foi correr para ele e verificar se ele respirava, e sim ele estava a respirar. Chamei o 112. Passados poucos minutos a ambulância já estava a chegar à escola. Os bombeiros tentaram que ele abrisse os olhos mas nada.
Eles meteram-no na maca e saíram a alta velocidade em direção ao hospital. Sai da cantina e um monte de gente já falava do assunto, mas sem saber porquê que ele estava assim. Andei à procura da Marta para lhe dar a novidade, mas não a encontrei. Lembrei-me que tinha de devolver um livro na biblioteca e quando lá entrei vi a Marta sentada a ler uma revista.
Sentei-me perto dela e falei:
Duarte:- Já sabes o que se passou?
Marta:- Não, o que aconteceu?
Duarte:- O Guilherme foi envenenado e está agora no hospital para verem se o conseguem reanimar.
Ela começou a chorar e eu abracei-a.
Marta:- Como é que isto foi acontecer?
Duarte:- Não sei.
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O porquê do nascer do dia (Post and Repost)
Teen FictionDias e noites se passavam e eu com intensão de te dizer alguma coisa e não conseguia tinha tudo no meu coração, tudo, mesmo tudo, nada lá faltava, apenas tu me perdoares e eu estava a sentir tudo aquilo, aquela mesma coisa que tu tinhas sentido po...