VAI_TE EMBORA

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Chegamos novamente a Sintra.

Guilherme:- A tua mãe anda muito preocupada contigo.

Marta:- Se não estivesse é que era mau.

Guilherme :- Mesmo.

Rimos e fomos andando para casa.
Toquei à campainha. Ouvia outra voz masculina em casa e não percebia bem porquê. A minha mãe abriu a porta e abraçou _se a mim.

Mãe :- Filha onde andaste? Porque deixaste o telemóvel aqui em casa.

Marta:- Eu depois explico tudo.

Olhei para dentro de casa e qual foi o meu espanto. O que ele está aqui a fazer?

Xxx:- Então por onde andaste?

Marta:- Afasta_te de mim.

Eu já estava dentro de casa e andava a recuar para trás aos círculos.

Mãe:- Então filha não comprimentas o Rui?

Rui:- Verdade Marta, não me falas porquê?

Marta:- Só te tenho uma coisa para te dizer. VAI_TE EMBORA.

Rui:- Enquanto não me disseres nada eu não vou.

Marta:- Olá. Satisfeito, agora vai_te embora.

Rui:- Isso não chega, meu amor eu vi aqui para falar contigo e agora não queres falar.

Guilherme :- Tu não a ouviste vagabundo vai embora.

Marta:- Se não fores vou ter de ser obrigada a entregar_te à polícia.

Mãe :- Alguém me explica o que se está aqui a passar?

Marta:- Sim mãe eu explico. Lembras_te de eu quase ter morrido num incêndio provocado por este menino, pronto ele foi preso e ontem fugiu da prisão e pelos vistos já tinha tudo preparado, e uns amigos dele raptaram_me. E se eu não tivesse fugido e depois encontrar o Guilherme, eu já não estaria aqui, pois eu nunca voltaria para ele e essa era a única forma de ele não me matar.

A minha mãe piscou_me o olho e foi para a cozinha.

Marta:- Já te disse, vai_te embora.

Rui:- Sonha enquanto podes.

Marta:- Eu estou em minha casa, por isso mando eu.

Meto as mãos nos bolsos e lembro_me que tenho lá a pistola.
Tiro_a do bolso e aponto_a para ele.

Marta:- Sai já.

Rui:- Pronto, eu vou. Ou não.

Ele tirou uma faca do bolso e puxou_me pelo braço fazendo as minhas costas ficarem coladas ao seu peito e deixar cair a arma. Encostou a lâmina da faca ao meu pescoço.

Rui:- Vou_me embora mas tu vens comigo.

Marta:- Está bem eu vou.

O Guilherme olhava_me imovel e eu pisquei_lhe o olho.

Rui:- (para o Guilherme )E tu também não sais daqui.

Ele abanou a cabeça afirmativamente.
Sigurou_me a cintura e baixou_se para apanhar a pistola. Apontou a pistola na direção dele.

Rui:- Afinal tu vai lá para dentro mas não tentes nenhum truque.

Ele permaneceu imóvel.

Rui:- JÁ.

Ele foi para a cozinha. Pouco tempo depois oiço o som dos carros da polícia. Finalmente estou salva. Pensava eu.

Olá, espero que gostem.
Será que a marta vai ser salva pela polícia? Será que o Rui vai fazer sangue pelas suas próprias mãos?
Estará tudo no próximo capítulo.
Beijinhos doces.

O porquê do nascer do dia (Post and Repost)Onde histórias criam vida. Descubra agora