No dia seguinte.
Acordei num saco de cama na sala que a minha mãe na noite anterior tinha ido buscar à garagem para todos nós dormir-mos. Levantei-me e fui para o meu quarto tomar banho. Vesti-me, passei uma make up leve penteei-me e fui para a cozinha onde já estavam todos à minha espera.
Vera:- Não te vais embora sem antes comer este pequeno almoço que nós todos preparamos para ti.
O Alexandre nesse momento entra na cozinha.
Alexandre :- Épa que bom pequeno almoço que preparam para mim.
Carina:- Não é só para ti. Foi preparado especialmente para a Marta.
Marta:- Que queridos, nao era preciso arranjarem tanta coisa.
Vera:- Era sim, pois tu mereces.
Afonso:- bla bla bla, deixem-se lá de conversas, eu ja estou cheio de fome.
Alexandre:- Mesmo meu, estas raparigas só sabem falar e não se calam, só quando têm alguma coisa na boca.
Marta:- Então vamos lá papar meus lindos.
Gustavo:- Tava a ver que nunca mais.
Aqueles rapazes estavam a morrer de fome, especialmente o Alexandre (namorado da Marina), mas o Gustavo, o Afonso, o Miguel e o Salvador, namorados da Vera, Beatriz, Carina e Luísa respectivamente não se ficavam atrás.
Eram quase dez horas, o avião partia por volta da uma tarde o que fez a Beatriz ter uma ideia:
Beatriz:- E que tal irmos passear até à Serra e depois irmos almoçar ao Burger King, tu podias fazer o check-in online e adiantavamos isso e podiamo-nos divertir.
Marta:- Gostei da ideia.
Salvador:- A unica ideia que me satisfaz é o facto de irmos ao Burger King.
Luísa:- Daqui a pouco estás tão gordo que eu nem te conheço amor, tu só pensas em comer,mais nada.
Salvador:- Penso sim, penso em ti
Começamo-nos todos a rir e o Salvador e a Luísa beijaram-se.
Carina:- Tanto mel meu deus, toca a andar que temos só três horas.
Fomos até à Serra de Sintra, andamos a passear pelo meio dos arvoredo e às 11:30h fomos para o Burger King. Cada um de nós comeu um hambúrguer e cerca de meia hora depois fomos andando para o aeroporto de Lisboa. Os meus pais e a minha irmã já lá estavam.
Pai:- Vais fazer-nos tanta falta filha, mas é bom saber que estas a seguir o que sempre sonhaste.
Marta:- Pois é pai.
Um a um cada pessoa se aproximava de mim para a despedida.
Mãe:- Eu já te disse o que tinha a dizer sobre isso de ires, agora quanto às saudades não ha palavras que descrevam as que irei ter por ti filha, espero que voltes depressa.
Marta:- É so o tempo de fazer o curso e depois voltarei.
Raquel:- Apesar de não andarmos juntas desde que nascemos, parece que isso aconteceu, pois eu olho para ti e lembro-me da minha infância toda. És o melhor que eu podia ter descoberto, adorei-te mana e espero que voltes em breve.
Marta:- Também de adoro mana e vou tentar vir o mais depressa que poder.
Beatriz:- Agora chegou a minha vez, eu espero que aproveites lá os ares de Paris e quero que mandes fotos de lá.
Marta:- está bem bia, e claro que irei aproveitar.
Luísa:- depois manda fotos dos rapazinhos de lá.
Marta:- Claro que mandarei.
Começamo-nos todos a rir.
Carina:- Nunca te esqueças do croissant française, e do arret orange, aquelas coisas que nos as duas inventamos.
Marta:- Claro que não Carina, vai ficar ja cabeça pra sempre.
Vera:- E eu também vou ficar na cabeça para sempre?
Marta:-Claro que sim, isso é óbvio. E eu quero que me venhas visitar ja que os teus pais estão a trabalhar na França.
Vera:- ok vou tentar convence-los a ir lá.
Marina:- E eu vou com ela.
Marta:- Bora, estarei à vossa espera. Eu irei ficar na casa da minha tia, por isso depois eu mando-vos a morada e voces vao lá ter.
Raquel:- Está bem mana, mas tens de nos vir cá visitar.
Marta:- Está bem.
Eram 12:30h ,faltavam trinta minutos para o avião levantar voo. A primeira chamada já se ouvia nos microfones, despedi-me mais uma vez de todos entre choros de despedida.
Entrei para o avião e conseguia-os ver ao atraz do vidro que dava visibilidade para a pista de voo. Estavam todos na 1º fila a dizerem adeus num gesto lento e triste, que dava para perceber que era bastante triste aquela despedida.
De repente entra pelo meio da multidão que espreitava pela tal janela onde havia gente a ver os seus familiares e amigos, alguém que faz as pessoas todas se afastarem com movimentos rápidos. Que seria aquilo? A ultima chamada era ouvida, faltavam poucos minutos para a partida do avião. Essa pessoa aparece na linha da frente e aí me apercebo que era unica pessoa que eu não esperava ali ver, o Guilherme. Eu já estava a subir as ultimas escadas do avião, aí ele apercebe-se que já nao há nada a fazer, tendo-se limitado a acenar a mão num gesto carinhoso de despedida, o qual dava para perceber que não era um adeus, seria um até já. Respondi-lhe igualmente com um aceno e entrei no avião.
Cinco minutos depois levantou voo.
Pela minha cabeça passaram todos os momentos que estivemos juntos, desde o nosso choque no corredor, a entrada dele na banda, os nossos momentos privados, tudo até ao aparecimento do Henrique, aquele violador em série que fez com que o nosso relacionamento acabasse graças a eu ter escondido o facto de estar a ajudar a polícia a apanhá-lo e mesmo assim não o conseguimos apanhar. Se não fosse isso talvez me tivesse conseguido despedir dele em condições e não só apenas com um simples aceno. Os pensamentos estavam profundos quando ouço a informação para metermos os cintos qur iriamos aterrar.Olá, aqui está um novo capítulo depois de muito tempo, espero que gostem. Beijinhos doces.
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O porquê do nascer do dia (Post and Repost)
Novela JuvenilDias e noites se passavam e eu com intensão de te dizer alguma coisa e não conseguia tinha tudo no meu coração, tudo, mesmo tudo, nada lá faltava, apenas tu me perdoares e eu estava a sentir tudo aquilo, aquela mesma coisa que tu tinhas sentido po...