Palha

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Manhã seguinte

Eles deixaram_me a dormir na rua. Quando acordei não os vi em lado nenhum.
Saltei a pés juntos até à beira de um pinheiro. Eles não se avistavam. A corda, era fraca, e havia um ramo bem bicudo no qual eu comecei a raspar a corda , até que a corda parte. Boa. Desato logo a corda dos pés e volto para perto do carro. Quando já lá estava fiz de conta que tinha a corda atadas aos pés pondo_a em cima dos pés, mas não atada. A mesma coisa fiz com as mãos. Olho para dentro do carro e vejo uma pistola em cima do banco. Abro surrateiramente a porta, tiro a pistola, meto_a no bolso das calças e volto a fechar a porta. Pouco depois vêm um dos homens para perto de mim.

Homem 2:- Bem, parece que ficamos sozinhos.

Ele aproximou_se de mim, pôs as mãos na na bainha da camisola puxando_a para cima. Eu não resisti e soltei as cordas da mão e afastei_o.

Homem 2:- Tu és de muitas surpresas, princesa.

Marta:- E ainda não viste a melhor.

Tirei a pistola do bolso das calças.

Marta:- Vais me deixar ir embora ou esta pistola faz o seu trabalho.

Apertei ao leve o gatilho.

Homem 2:- (a tremer) Vai_te embora e nunca mais me apareças à frente.

Marta:- Acho bem. Manda comprimentos meus ao Rui.

Homem 2:- Assim farei.

Marta:- Adeus e obrigada.

Homem 2:- De nada, adeus.

Sai de lá e corri pelo meio do arvoredo. Quando o meu olhar alcançou uma planície, reparei que lá estava um pastor a pastar as suas ovelhas.
Corri até lá.

Marta:- Bom dia senhor pastor!

Pastor:- Bom dia menina, que se passa?

Marta:- Ontem três rapazes raptaram_me e hoje eu consegui fugir do sítio onde me raptaram, mas eu não sei onde estou será que me podia dizer?

Pastor:- Claro menina, está em Salvaterra de Magos. De onde a menina é?

Marta:- Eu sou de Sintra e pelo que estou a ver tenho muito caminho a percorrer.

Pastor:- Pois têm menina.

Marta:- Obrigado por me ter ajudado ficarei_lhe para sempre grata. Um dia que passar por Sintra apareça no restaurante " Pérola " e terá uma refeição por conta da casa.

Pastor:- Não é necessário menina.

Marta:- É sim, eu fasso questão de fazer isso e a minha mãe não dirá nada contra, já que o restaurante é nosso.

Pastor:- Eu irei menina. Adeus.

Marta:- Adeus.

Ia eu para irembora quando o ouço a chamar novamente. Viro_me.

Pastor:- Não sei se isto poderá ajudar a menina de qualquer forma, mas eu sei que irá daqui a quize minutos passar aqui um caminhão com destino a Sintra, talvez isso a ajudaria.
Marta:- É capaz, e o caminhão trasporta o quê?

Pastor :- Palha.

Ter ouvido aquilo, não foi a melhor coisa que aconteceu, mas supostamente seria a única forma de sair daqui.

Marta:- Obrigado por tudo.

Pastor:- De nada, boa viagem menina.

Olá gente linda.
Espero que tenham gostado. Será que a Marta irá nesse tal caminhão? Que se irá passar durante a viagem? Teram de ler para saber. Muita surpresa estará para breve e novas personagens apareceram. Muitos beijinhos fofos.

O porquê do nascer do dia (Post and Repost)Onde histórias criam vida. Descubra agora