Ainda eu não tinha nascido quando o meu irmão mais velho veio ao mundo. Os meus pais ainda não tinham ido para o Dubai. O meu irmão chamava_se Alexandre e quando eu nasci ele tinha sete anos e um problema de saúde originado por uma possivel colocação de soro a mais para uma operação.
Era um bom irmão tendo em conta que quando eu era pequena me acordava quando eu estava em sono de bébé(também era o que eu era:-P), mas por azar ele não falava nem andava e simplesmente parecia palrar "mana". Eu lembro_me de muitos dos acontecimentos de quando ele ainda era vivo. Mas agora vamos diretos ao que realmente se passou para que o senhor Xavier e a senhora Diana se tenham separado antes.
Estávamos nas vésperas da Páscoa e fomos passar uma dessas noites de véspera a casa da minha avó materna. Jantamos e quando chegamos a casa a minha mãe foi preparar o meu leite. Sim, eu ainda era muito bébé, portanto ainda bebia leite do biberon. O meu pai foi levar o meu irmão para o quarto dele e adormeceu_se ao seu lado. A minha mãe ainda na cozinha ouviu o Alexandre a chorar compulsivamente e desatou a correr escadas acima. Quando lá chegou deparou_se com o meu pai a dormir e o meu irmão a chorar, sem o meu pai dar por nada. Entrou bruscamente no quarto, deitou_me na cama e começou a acarinhar o Alexandre. Ele não parava de chorar. A minha mãe acorda o meu pai e pede-lhe para ligar para o 112 e assim ele faz. Em poucos minutos já estavam à porta de casa. Meteram o meu irmão nnuma maca e sairam a alta velocidade para o hospital, sem ele nunca parar de chorar. Também nós seguimos para o Hospital. Quando lá chagamos tivemos cerca de meia hora à espera que aparecesse algum médico.
Finalmente ele chegou.
Médico :- Vocês é que são a família do Alexandre?
Mãe :- Sim.
Médico :- Não temos as melhores notícias para vocês.
A minha mãe já chorava.
Médico :- O seu filho sofreu de insuficiência cardíaca devido ao choro compulsivo e infelismente não o conseguimos salvar da morte.
Pai:- Você está a dizer que o nosso filho morreu?
Médico :- Sim, os meus pensmês.
A minha mãe já chorava por tudo o que era sitio.
Médico :- Eu vou_vos deixar a sós.
O médico saiu.
Mãe :- Se tu tivesses atento e não a dormir, nada disto teria acontecido.
Pai:- Eu não tive culpa de nada.
Mãe :- Tiveste sim.
Eles já gritavam, só quando saímos de lá é que tudo acalmou.
No dia seguinte trataram do velório, do funeral e de tudo o que era necessário. Foi enterrado com muitas lágrimas a acompanhar. Passou_se uma semana a ver todos os dias a minha mãe e o meu pai a chorar. Ela culpava o meu pai todos os dias da morte do meu irmão, também com os nervos da morte de alguém era dificil estar calada em relação a isso, ainda mais a possuir a ideia que o meu pai era o culpado. Passou_se um mês e até já a minha mãe estava farta de culpar sempre o meu pai, e chegou à conclusão que devia pedir o divórcio. O meu pai nunca aceitou bem isso, mas achou melhor lhe dar o divórcio para ambos refrescarem as ideias. Passaram um ano separados até um dia que a minha mãe ficou sem gasolina no carro no meio da estrada e do nada aparece o meu pai para nos salvar da falta de gasolina.
Não conteram o que sentia um pelo outro e voltaram a ficar juntos. Decidiram começar a vida do zero no Dubai e assim fizeram. Eu cresci e esqueci_me de algumas partes da minha infância quando os meus pais estavam separados, também quando isso aconteceu tinha eu dois anos e meio e três e meio. Agora já depois dos catorze anos a minha mãe volta a pôr a hipótese de divórcio, é muito triste saber disso. Nunca concordei com a primeira separação pois seria com pouco motivo, pois eram só fantasmas que assombravam a cabeça da minha mãe, agora esta separação já teria motivo.Olá meus amores
Esta é alguma da parte do passado negro da Marta, espero que tenham gostado. Muitos beijinhos.
Comentem o que acharam por favor.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O porquê do nascer do dia (Post and Repost)
Ficção AdolescenteDias e noites se passavam e eu com intensão de te dizer alguma coisa e não conseguia tinha tudo no meu coração, tudo, mesmo tudo, nada lá faltava, apenas tu me perdoares e eu estava a sentir tudo aquilo, aquela mesma coisa que tu tinhas sentido po...