As desculpas não se pedem, evitam-se

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No dia seguinte (29 de outubro)

Acordo com o som do despertador, já são nove horas, falta uma hora e meia para a detenção do Henrique. Vou tomar banho e visto umas leggins pretas com uma blusa azul clara e por cima visto um blusão preto. Saio do quarto, vou até á cozinha onde pego numa maça e saio de casa em direção ao parque da serra de Sintra, que foi onde combinamos encontrar. Mas antes liguei para a polícia.

Chamada de voz on

Marta:- Estou a caminho do parque da serra de Sintra, dentro de dez minutos estarei lá.

Comandante:- Está bem menina, estaremos lá dentro de instantes.

Marta:-Muito obrigado.

Comandante:- Quem agradece sou eu por estar a colaborar no caso. Até já menina

Marta:- Até já

Chamada de voz off

Desliguei a chamada e continuei o meu caminho.
Quando lá cheguei andava uma grande concentração de pessoas a fazer de conta que estava a investigar as plantas do parque natural. Ao longe vejo o Henrique a aproximar-se.

Xxx:- Então linda, sempre vieste.

Ele aparece por trás de mim e passa as mãos em redor da minha cintura.

Marta:- Não podia desperdiçar uma oportunidade destas.

Ele vira-me bruscamente.

Henrique:- E que tal uma rapidinha aqui.

Afastei-me de imediato dele.

Marta:- Nem por sonhos.

Ele voltou a aproximar-se de mim, mas quando se cola a mim pega na bainha da minha camisola e prepara-se para a subir. Eu empurro-o.

Henrique:- Tu és difícil, mas eu não tenho medo de ti.

Nesse momento aproximei-me eu dele.

Marta:- Mas devias e ter.

Pondo as minhas mãos nos seus ombros para não ter a tendência de me desequilibrar, dei-lhe uma joelhada nas partes fracas dele. Ele caiu cheio de dores no chão.

Marta:- Meu querido eu avisei-te.

Do nada ele levanta-se com a mão ainda nas suas partes fracas e vem até mim, manda-me para o chão e deita-se em cima de mim.

Henrique:- A armares-te em menina espertinha, mas o ultimo a rir é quem ri melhor.

Ele volta a pegar-me na bainha da camisola e tenta-ma tirar mas eu com muito esforço faço com que isso seja impossível. Ele vendo que não seria capaz por aquele meio, rasga-me a camisola ao meio.

Henrique:- Ops, rasgou.

Disse-me ele com uma voz irónica, simplesmente irritante. Ele desce as mãos até ao elástico nas minhas leggins e começa a puxá-lo para baixo, quando ouve um grito.

Xxx:- Ei tu aí, o que estas a fazer?

Esse alguém aproxima-se de nos, o Henrique sai á pressa de cima de mim, pega nas suas coisas e saí de lá a correr seguido pela tal multidão de gente que estava a assistir. Eu tinha os cabelos todos na cara e não percebi quem era, até que esse alguém se aproxima.

Xxx:- Você está bem?

Afastei o cabelo dos olhos e não queria acreditar no que via.

Marta:- Guilherme.

Guilherme:- Marta, o que estás aqui a fazer.

Naquele instante aparece a polícia que vinha a correr na nossa direção.

O porquê do nascer do dia (Post and Repost)Onde histórias criam vida. Descubra agora