marta a falar
Eu não acreditava o que estava a ouvir e sai da biblioteca e fui ter com as minhas amigas. Quando cheguei elas olharam para mim e sorriram, mas perceberam que eu não estava bem.
Beatriz:-Já sabes?
Marta:- (a chorar) Sim, mas como o puderam envenenar?
Beatriz:- Mas como sabes que o envenenaram?
Marta:- Foi o Duarte que me disse.
Beatriz:- os bombeiros apenas contaram à diretora da cantina o que se passava com ele, mais ninguém soube, só se foi ele que....
Marta:- Isto quere dizer que o Duarte era uma das únicas pessoas que sabia, mas os bombeiros nunca lhe teriam contado, será que foi mesmo ele que o envenenou?
Marina:- Não sei.
Eu vi o Duarte a passar perto de mim e voei para cima dele aos murros. Ele com a voz rouca falou:
Duarte:- Para!
Marta:- Como foste capaz de fazer isto ao Guilherme? Seu criminoso.
Duarte:- Estás doida? O que é que eu fiz ao Guilherme?
Marta:- Não te faças de sonso, foste tu, foste tu que o envenenaste, para além da diretora da cantina e dos bombeiros eras a única pessoa que sabias e é óbvio que não foram os bombeiros que te contaram.
Duarte:- Sim fui eu, e que mal tem, ele andava-me a roubar a namorada.
Marta:- Ainda perguntas que mal tem, a partir de hoje não me chames mais isso ouviste, nunca mais, para mim estás morto, e se acontece alguma coisa ao Guilherme não ficas só morto para mim, ficas para toda a gente.
Duarte:- Eu sei que tu não eras capaz de me matar, eu fiz isto por amor.
Eu irritei-me tanto que a minha única reação foi lhe dar uma chapada, da qual eu tenho a certeza que ele nunca se vai esquecer. A mão fugiu-me um pouco para o lado e acertei-lhe na cana do nariz, do qual segundos depois corria um fio de sangue.
Marta:- Esta é por tudo o que fizeste e nunca mais me apareças à frente.
Havia muita gente à nossa volta, mas ninguém disse nenhuma palavra a favor do Duarte, muito pelo contrário até o vaiaram. Aquele idiota, no qual eu pensava que podia acreditar, fez isto. Sai da escola e fui até ao hospital para ver o Guilherme, e fui com a Beatriz, pois era a única das minhas amigas que estava disponível aquela hora. Perguntamos na secretaria pelo quarto, e ao vê-lo deitado naquele estado fez-me chorar.
A Beatriz abraçou-me e eu tentei controlar-me. Cheguei perto dele e dei-lhe a mão. Senti ele a mexer-se, estava a acordar. Abriu os olhos e falou:
Guilherme:- Onde estou? Que se passa?
Marta:- Têm calma, estás no hospital e em relação à segunda pergunta ainda não se sabe.
No momento em que eu terminei estas palavras o médico entra no quarto.
Medico:- Já sabemos o que se passou com o jovem Guilherme, ele foi envenenado, mas já retiramos as substâncias prejudiciais à saúde dele. Ele amanhã terá alta, mas terá de tomar todos os dias durante uma semana, uns medicamentos para retirar algumas substâncias que não deram para tirar na cirurgia.
Marta:- Muito obrigado, pode-me só esclarecer uma curiosidade? O veneno que ele tinha no organismo podia o ter matado?
Médico:- Sim, se tivesse mais tempo para atuar sim. E não posso disser que é impossível que ele mais tarde venha a ter um problema por causa disto, porque é muito provável.
Eu chorei e o Guilherme também. Eu, o Guilherme e a Beatriz tivemos a falar um pouco e depois fomo-nos embora. Estávamos no corredor quando me cruzei com o Duarte.
Marta:- Que fazes aqui?
Duarte:- (A gozar) Tenho de vir ver a pessoa que quase matei.
Marta:- Vai-te embora já.
Ele virou as costas e foi-se embora. Fui ter com a senhora que estava na secretaria e avisai-a para ela não o deixar entrar, porque ele era o culpado do Guilherme estar ali.Olá meus queridos e minhaa queridas espero que gostem beijinhos doces.
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O porquê do nascer do dia (Post and Repost)
Teen FictionDias e noites se passavam e eu com intensão de te dizer alguma coisa e não conseguia tinha tudo no meu coração, tudo, mesmo tudo, nada lá faltava, apenas tu me perdoares e eu estava a sentir tudo aquilo, aquela mesma coisa que tu tinhas sentido po...