RODRIGO
2 Dias depois...
Bea já estava no quarto e já lhe tinham tirado os sedativos, agora restava esperar que ela acordasse já estava a ficar preocupado desde que ela veio para o quarto que não sai da beira dela, estava num quarto sozinha e podia entrar mais do que uma visita eu como acompanhante entrava a hora que quisesse, Bea já devia ter acordado mas segundo o medico como ela estava muito nervosa e com as tensões um bocado altas é natural o corpo pedir por um pouco de mais descanso, neste momento Gonçalo entra no quarto já levou toda a família a casa e voltou para me persuadir a ir para casa, mas não vai levar a melhor não vai mesmo ninguém me arranca daqui eu quero ser a primeira pessoa que Bea vai ver quando acordar.
- Então vamos? Pergunta
- Já te disse que não vou. Digo
- Caralho Rodrigo, já olhas-te bem para ti pareces um vagabundo Bea quando acordar vai voltar a dormir só para não olhar para a tua cara.
- O caralho que vai, eu só saiu daqui quando tiver a certeza que ela esta bem.
- Fodasse, vamos ao menos jantar e depois voltas?
- E se ela acordar? Não, vai me buscar qualquer coisa como mesmo aqui.
- Ela não vai acordar anda comigo.
- Vai para casa papai, não tens nada que fazer não?
- Ah vai tomar no cu. Gonçalo diz-me e vai até Bea.
- Acorda mulher que já não aguento esta florzinha a chorar pelos cantos, estamos todos a tua espera, eu preciso de uma madrinha para o meu bebé e não aceito outra a não seres tu, agora vou alimentar este desgraçado que parece mais um mendigo. Gonçalo faz uma festa no rosto de Bea e sai do quarto fodido comigo.
Vou até a casa-de-banho que tem no quarto, jogar um bocado de agua no rosto ao olhar para o espelho vejo a minha aparência, parece que um tractor passou por cima de mim, estou pálido com a barba grande e olheiras nos olhos, deus nem quero saber não tenho animo para nada só costumo ir a casa de manha enquanto as enfermeiras tratam de Bea, tomo um banho troco de roupa e volto para a beira dela, tenho um bolo constante na garganta que não deche, apesar de os médicos dizerem que esta tudo bem eu só me conformo quando vir os olhinhos verdes dela olhar para mim e dizer que esta tudo bem, volto para o quarto e esta tudo na mesma, sento-me no cadeirão e apoio a minha cabeça ao lado de Bea, acho que nunca rezei tanto como agora, acabo por cair no sono sem me aperceber.
Beatriz
Sinto-me sair de um sono muito pesado, custa-me abrir os olhos por causa da claridade, o que se passou? Tento puxar pela minha mente mas não consigo, abro novamente os olhos e analiso o local um quarto branco com uma televisão e uma porta fechada, sinto um peso na minha barriga e quando olho vejo Rodrigo dormir tranquilamente com a cabeça em cima de mim, flash vem a minha cabeça a ida ao banco, o carro o Hugo meu deus o que aconteceu? Levo a minha mão livre e passo na cabeça do Rodrigo, ele esta estranho com barba grande, os olhos inchados e muito pálido mas mesmo assim não deixa de ser lindo e o meu coração bate desesperado por todo o sentimento que tenho por ele, Rodrigo não se mexe continua a dormir, passo mais uma vez a mão pelo o cabelo dele até ao rosto tive tanto medo de não voltar a vê-lo, sinto os meus olhos embaciarem, Rodrigo remexe e vai abrindo os olhos sonolento, quando me encara da um salto como se estivesse a ver uma miragem.
- Meu deus meu amor acordas-te. Ele volta até a mim e beija os meus lábios com cuidado.
- Não chores por favor esta tudo bem, não te enerves não podes-te stressar. Ele diz
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O Desabrochar de um Amor
RandomUma mulher com todos os sonhos destruídos, sem esperança de um recomeço, sem esperança de um amor, sem auto-estima nenhuma. Que luta todos os dias para conseguir enfrentar o passado que continua bastante presente, encontra um homem que lhe promete f...