Sexo, armas e zumbis

Capítulo 16

Música sugerida para leitura: Nine Inch Nails - Everyday Is Exactly The Same

Caio e eu deixamos Julia vigiando Fernando. Subimos e o convidei para tomar uma cerveja no quarto de Fernando. Já estava virando a quinta garrafa quando consegui botar para fora minha surpresa.

– Ele não falou nada sobre ela. Eu juro.

– Eu acredito. Homens não prestam, não é nenhuma novidade.

– Me sinto patética. Eu preocupada em cuidar do braço de um zumbi quando a ex dele aparece.

– Será que ela tá grávida?

– Obrigada, Caio. Você está me deixando cada vez melhor!

– Vem aqui.

Caio estava sentado no chão e eu jogada na cama. Terminei de beber a cerveja e sentei do lado dele. Caio tinha cheiro de homem e a barba dele estava um pouco maior que o de costume. Ele gentilmente passou o braço ao redor da minha cintura. Sendo sincera eu me senti um lixo por ter ficado com o filho da puta do Fernando. Naquele momento eu queria tirar cada vestígio da sua presença do meu corpo. Era patético, eu parecia uma criança emburrada mas depois de cinco cervejas e a ex namorada de um zumbi a moral e os bons costumes podem ser esquecidos.

Lentamente movi meu corpo montando no colo de Caio enquanto o encarava. Seus olhos verdes estavam claros e exibiam um misto de tesão com dúvida.

– Você só está fazendo isso por que está puta com o zumbi.

– Sim. Algum problema?

– Nenhum.

Em uma velocidade surpreendente Caio começou a me beijar de maneira urgente. Suas mãos começaram a tirar minha camiseta e ele se livrou da própria blusa muito rapidamente. O bico dos meus seios automaticamente ficou sensível, quando ele começou a lamber e sugar eu tentei manter minha sanidade enquanto esfregava meu corpo nele. Em algum momento ele passou a mão pela minha nuca e prendeu meu cabelo enquanto continuava me beijando e mordendo gentilmente meus seios. Eu já estava completamente desesperada quando Caio me levantou e me jogou na cama. Rapidamente nos livramos das roupas e com um movimento rápido ele separou minhas coxas. Quando ele se aproximou do meu corpo senti um arrepio, assim que ele me lambeu soltei um gemido baixo. Caio definitivamente sabia o que estava fazendo com a língua pois a cada lambida eu sentia perder o resto do controle que eu ainda tinha. Demorou apenas alguns segundos até eu explodir em um orgasmo delicioso. Caio sorriu satisfeito e me olhou de maneira ameaçadora. Ele entrou no meu corpo de maneira lenta e deliciosa, era como dançar tango: envolvente e sedutor. Quando me senti completamente preenchida comecei a fazer uns movimentos circulares que Caio aprovou antes de começar a arremeter de uma maneira mais forte. Caio estava quase gozando quando ouvimos um barulho na porta e imediatamente paramos. Julia estava olhando a cena com uma expressão divertida. No meu momento pós-orgasmo vi seu sorriso se abrir e a frase sair da sua boca.

– Posso participar?