Capítulo 27

1.6K 142 3
                                    

Música sugerida para leitura: Chet Faker - Terms and Conditions

No caminho para os nossos quartos Fernando me explicou rapidamente quem era o cara alto aparentemente responsável pela equipe. Seu nome era Carlos e ele de fato era o líder daquele pessoal. Hierarquicamente falando Fernando era o segundo no comando e, aparentemente, existia algum tipo de rixa entre os dois mas ele não quis entrar em detalhes. Fernando me deixou no quarto e foi levar Caio para o quarto dele. O lugar era estéril é bem simples. Uma cama de casal, uma cômoda com algumas gavetas e uma poltrona. Decidi manter tudo dentro da minha mochila pois não tinha certeza de até quando a hospitalidade seria oferecida. Estava me preparando para tirar um cochilo quando ouvi alguém batendo na porta. Quando abri a porta não pude deixar de me surpreender.
- Oi, Lara. Quer dar uma volta e conhecer o lugar?
Carlos estava bem na frente da porta com um sorriso no rosto. Cogitei dizer não é voltar pra cama mas imaginei que ser indelicada com o líder daquela merda de lugar responsável pelo apocalipse zumbi não seria muito inteligente. Acenei com a cabeça e tranquei a porta. Carlos foi me explicando detalhadamente cada cômodo e eu já estava visivelmente entediada quando chegamos ao paiol de armas. Definitivamente o melhor lugar. O quero possuía centenas dos mais diversos tipos de armas. Era um herdeiro paraíso para qualquer pessoa no planeta.
- Isso é maravilhoso! - disse realmente animada.
- Sério? Que tal escolher uma? Será meu presente de boas-vindas.
Escolhi uma AK-47 e resolvi testar o peso. Sem que me desse conta Carlos se aproximou, manteve distância do meu corpo e tranquilamente me orientou a segurar a arma na posição certa.
- Segurando dessa forma você consegue um ângulo mais certeiro. Agora controle sua respiração.
Carlos ainda estava atrás de mim enquanto eu tentava me concentrar. Então Fernando entrou como um raio e nos encarou com uma expressão realmente assustadora.
- Que porra é essa? - perguntou mesmo após Carlos se afastar vários centímetros de mim.
- Carlos vai me dar uma arma de presente. Ele estava explicando a melhor forma de segurar essa aqui.
- Que tal pegar sua arma e me esperar no quarto? Preciso conversar com Carlos.
Entendi o passa fora. Dei um sorriso de agradecimento ao Carlos e sai o mais rápido que pude.
                               ----------------
Já estava de banho tomado e deitada na cama. Decidi ficar apenas de calcinha e uma camiseta diante do calor quase irritante daquele lugar. Estava quase pegando no sono quando Fernando entrou no quarto e me encarou.
- Resolveu seu problema com Carlos?
- Sim. Ele não vai continuar te cercando.
- Oi? - disse ainda deitada na cama.
- Ele quer me irritar. Sabe que estamos juntos e só quer arrumar confusão.
- Nossa. Eu pensei que o ensino médio tinha acabado. Você poderia controlar essa testosterona? O cara só tava sendo gentil.
Antes que eu pudesse concluir meu discurso Fernando puxou gentilmente minhas pernas e moveu meu corpo para me deixar de quatro. Senti um arrepio percorrer minha coluna quando ele rasgou minha calcinha e começou a me lamber com determinação. Cada lambida era como uma descarga elétrica, meus joelhos começaram a ceder então ele gentilmente me manteve em pé enquanto continuava me invadindo com a língua. Quando estava prestes a gozar Fernando parou, se aproximou do meu ouvido e sussurrou.
- Essa boceta é minha. Nunca se esqueça disso.
Sem pensar duas vezes ele encaixou nossos corpos e começou a se movimentar de maneira rápida, forte e gloriosa. Assim que meu orgasmo chegou ele arremeteu com ainda mais força enquanto gemíamos. Eu estava esparramada na cama e Fernando nu quando ouvimos alguém bater na porta. Sem se importar com o fato de estar pelado Fernando caminhou lentamente, se posicionou de forma a esconder meu corpo e abriu a porta.
- Oi Carlos!
- É... Você esqueceu sua arma lá no paiol. Vim devolver.
- Obrigada! Até mais.
Então ele fechou a porta e me encarou com um sorrisinho no rosto. O filho da puta tinha planejado tudo e eu me senti usada e satisfeita ao mesmo tempo. No fundo eu sabia que ele só queria marcar território. No fundo isso me excitava ainda mais.

Sexo, armas e zumbisOnde histórias criam vida. Descubra agora