O Apocalipse da Minha Vida

Capítulo 33

O carro saiu em uma velocidade tão rápida que até parecia um carro de corrida, me virei para entrar em casa e ouvi um barulho, como fogos de artifício, depois senti uma dor horrível no ombro, depois novamente, ouvi o barulho e uma onda de dor começou na costela e logo após, veio o terceiro barulho, uma outra onda de cor e calor começou na minha perna direita, cai no chão na frente da minha casa e comecei a gritar de dor, levei minha mão até a minha costela e quando a tirei ela estava coberta de sangue, a mesma coisa com o ombro e a perna, com a cabeça rodando e com vontade de vomitar, gritei chamando o Logan e a Lauren e logo comecei a olhar em volta para ver se eles haviam ido embora, e tudo tinha sumido, parecia que ninguém havia estado ali nos últimos 5 minutos.Quando Lauren e Logan apareceram na porta, eu estava pálida e gelada, possivelmente perdi muito sangue, minha visão começou a embaçar, e a ficar preta, vi o Logan me pegar no colo e vi a Lauren correndo para pegar os meus documentos e a chave do carro, e então ouvi um barulho e me forcei a olhar para o lado, avistei um carro preto, no estilo do carro onde minha mãe estava a minutos atrás, e comecei a gritar e a tentar me debater, mas senti muita dor e achei melhor parar. Comecei a senti meus olhos fechando e não percebi que havia fechados até que, uma voz que parecia estar bem distante, me despertou, dentro do carro não estava a minha mãe, estava o meu irmão e o Max, "eles estão bem" pensei comigo, senti Max me tirando do colo do Logan, ele estava quase correndo comigo no colo, e então uma luz branca começou a surgir, mas de repente, ela parou e eu abri o meu olho novamente, vi Max, com a cara vermelha e com lagrimas nos olhos, eu tentei levantar a mão e tocar o rosto dele mas não consegui, então fazendo o maior esforço do mundo falei

–Max, foi ela! -minha voz quase não saia

–Foi ela quem Em? -ele falou desesperado

– Minha mãe! -eu falei fechando os olhos

-Não Emily, fica comigo, Emily meu amor não me deixa você também, eu não vou aguentar! –Eu o ouvia cada vez mais longe, até que parei de ouvi-lo pois havia perdido a consciência.