O Apocalipse da Minha Vida

Capitulo 2

Estávamos em uma festa de família, em minha casa, onde mora eu, meu irmão Jason e meu pai Patrick. Era um dia lindo de verão, o sol brilhava e eu e meus primos Will e Rick estávamos na piscina, Jason estava sentado em uma cadeira próximo à piscina, comendo um x-burger e conversando com nossos tios Ed e Margareth. Costumávamos fazer isso todos os meses, sempre foi como uma "tradição da família Johnson", e tudo estava correndo perfeitamente bem, até o meu telefone tocar. Saí correndo para atender, e não me surpreendi quando atendi. Era da delegacia, avisando que meu pai teria sido encontrado dirigindo alcoolizado por aí, minha primeira reação foi "merda!", apesar de ser uma coisa comum de acontecer, desliguei o telefone, fui até o meu quarto e coloquei a primeira roupa que avistei e saí correndo para o meu carro, entrei no carro e dirigi até a delegacia. Chegando lá, me dei conta de que estava com uma blusa de pijama rosa escrito "não há nada melhor do que comer e dormir" com vários ursos comendo pizza e dormindo e estava com um short e de chinelo, meu cabelo estava amarrado em um coque, me perguntei se os policiais me levariam a sério vestida daquele jeito. Quando o policial Peter chegou, perguntei a ele o que eu poderia fazer para liberar meu pai dessa vez. No fim, paguei a fiança e voltei com ele para casa, o coloquei na cama e voltei para a festa. Ninguém perguntou nada e nem falou nada, mas meu irmão me deu aquela olhada, aquela olhada de "aconteceu mais uma vez?" e eu apenas confirmei. Meus tios são extremamente espertos, enrolar eles é uma tarefa difícil, quando eu cheguei perto da churrasqueira pra pegar carne para comer, meu tio me perguntou:

– Querida, você saiu de casa? – Falou o tio Ed.

– Sim tio, fui buscar mais gelo para as bebidas. – Menti.

–Ah sim, está realmente quente hoje. – Ele falou. – Mas minha querida, cadê o gelo?

Assim que o tio Ed falou isso, percebi que ele sabia que eu estava mentindo, mas não iria falar nada, a não ser que eu falasse para ele, coisa que não ia acontecer. Eu precisava de uma desculpa muito boa pra fazer meu tio parar de prestar atenção em mim. Então falei a primeira coisa que veio em minha cabeça 

– NOSSA TIO! O senhor acabou de me lembrar, eu esqueci o gelo no carro, que cabeça a minha, acho que já até derreteu. Vou até o posto comprar mais.

Antes mesmo de terminar a frase, eu saí correndo em direção ao meu carro (novamente) e fui ate o posto mais próximo para comprar dois sacos de gelo.

Assim que voltei, meus primos e Jason estavam brincando na piscina de vôlei, e eu precisei gritar três vezes com os meninos para eles irem pegar os sacos de gelo no carro. Minha tia, Margareth, estava pegando sol, mas acho que ela acabou dormindo na cadeira. Quando os meninos voltaram, eles saíram correndo e pularam na piscina e acabou deixando a tia Margareth completamente molhada, o que foi bem engraçado, porque ela levou um susto tão grande que quase caiu da cadeira. Ficar com a minha família é muito bom, e sempre havia muitas brincadeiras e palhaçadas, eu sempre me sinto muito bem. A ideia de partir era horrível, não queria os deixar preocupados, eu realmente não queria, mas foi preciso.

Quando o churrasco acabou e todo mundo foi embora, eu e o meu irmão começamos a arrumar a bagunça que ficou, enquanto o meu pai dormia. Tive uma vontade incontrolável de contar para ele a minha ideia, mas eu não podia, eu não podia falar o que estava acontecendo, mesmo para o meu irmão, ele iria falar que era errado, e que eu deveria ficar e encarar os meus problemas ou bateria no nosso pai por deixar isso acontecer. Meu irmão sempre me chamava de "Branquela" e sempre falava que eu era a cara da nossa mãe. Meu irmão é um cara muito legal, nunca entendia porque ele nunca ficava muito tempo com as namoradas dele. Jason tem o cabelo preto e é alto como meu pai, os olhos castanhos e o jeito como os de minha mãe. Eu mal tinha terminado de limpar tudo quando minha amiga, Lauren, apareceu em minha casa me chamando para ir a uma festa. Lauren não é muito baixa, mas não é exatamente alta, digamos assim. Ela tem os olhos cor de mel e o cabelo loiro na altura da cintura. O Brad Singler e Max Grint estavam com ela também. Max era meu vizinho desde quando tínhamos cinco anos e eu era muito apaixonada por ele, desde quando a gente se conheceu, ele era o meu melhor amigo, mas nos afastamos quando o pai dele morreu. Max era o menino mais bonito da escola, ele era alto, tinha os olhos castanhos, e o cabelo preto despenteado, tinha o sorriso meio de lado e bem branco, ele tem a mesma idade que eu, mas parece ser muito mais velho. Ele não aparecia na minha casa há anos e agora ele estava bem na minha frente, mais bonito do que nunca, e eu estava completamente descabelada, e totalmente desarrumada.