Brian
Tentei ser o mais pontual possível, estava me sentindo nervoso como há muito tempo não me sentia. Essa mulher tinha alguma coisa que mexia comigo. Bati, respirando fundo pra conter a ansiedade.
- Boa noite. - Porra! Ela estava muito gostosa. Minha vontade era de agarrá-la ali mesmo. Mas ela sequer respondeu meu boa noite. Será que havia algo errado? Não quis nem cogitar a ideia...
-Vamos? - tentei disfarçar com um sorriso.
-Ehh... boa noite, Brian. Vamos.. - ela parecia meio distraída.
-Espero que goste do clube.. - Ou se você quiser, podemos pular a noite inteira e ir direto pro que interessa. Omiti essa parte, claro.
-Eu também... - Oi? Eu também pra pular a noite ou o sobre gostar do clube? Ela deve estar falando do clube, certeza!
Já pensei no elevador novamente, poderíamos começar a diversão antes mesmo de sair do hotel. A ideia me deixou bastante excitado, mais do que eu já estava. A porta do elevador se abriu e lá estava um fedelho dos infernos. Meu plano já era. Esse elevador virou point badalado, agora? Ignorei o garoto e fiquei encarando-a e imaginando como seria bom apertar aquela bunda ou jogá-la contra a parede do elevador de costas, pressionando-a contra mim, passando minhas mãos por baixo daquele vestido, enquanto torcia pro moleque descer logo daquele elevador. Ele não desceu.
Abri a porta do carro pra ela, me mostrando um ótimo cavalheiro com intenções nada nobres. Entro no carro olhando-a e, quando eu ia dar a partida, ela cruza as pernas como se tivesse me convidando pra descruzá-las. Convite aceito, baby. Pensei em fazer isso ali mesmo, mas liguei o carro e arranquei. Começou a tocar uma música na rádio, até pensei em mudar, mas ela me olhava como se a letra daquele som significasse alguma coisa:
Cause this is my ground (Porque aqui é meu lugar)
And I'm dangerous (E eu sou perigosa)
And you can get off (E você pode sair)
But it's all about me tonight (Mas é tudo sobre mim esta noite)
Cruzei os dedos para estar certo. Perigosa e sabe jogar? Ok, baby, então tudo será sobre você essa noite. Sorri de satisfação ao pensar nisso.
Entrei direto no clube, afinal, ser o dono tem suas vantagens. Pedi algumas bebidas e a puxei para a pista de dança. Eu daria tudo agora para ter aquele corpo se esfregando no meu. Bebíamos e dançávamos bastante, meu corpo já começava a reclamar da combinação de excesso de álcool e falta de comida, mas eu não ia sair de lá tão cedo. Segurava em sua cintura enquanto dançávamos, me segurando pra não descer mais do que devia, o que era algo bem difícil levando em consideração aquela bunda bem modelada naquele vestido sensual. Ela tava gostosa demais se remexendo entre minhas mãos. No impulso, puxei-a pela cintura, pressionando seu corpo contra o meu, queria que ela sentisse o quanto eu a queria, levei minha mão em sua nuca para beijá-la e a cretina não deixou. Colocou um dedo entre nossas bocas e sorriu da forma mais sexy possível. E ainda mordeu o lábio inferior.
CARALHO! Que tesão da porra. Sorri, aceitando a brincadeira e imaginando como seria bom se eu pudesse foder ela ali mesmo. Eu também sei jogar, Anna.
Ela passou os braços em volta do meu pescoço, chegando bem perto do meu rosto. Era tentador, enquanto dançava grudada em mim, uma mão me agarrava o cabelo e a outra percorria meu corpo. Sorri de imaginar aquela mão descendo até meu pau. Tentei beijá-la novamente, mas a intenção era comer ela ali mesmo. Ela se esquivou e, como se não bastasse, ela virou de costa e começou a dançar esfregando aquela bunda gostosa contra meu pau duro. Segurei seu quadril, jamais me atreveria a tirar aquela bunda de onde estava. Aquilo era tortura sexual, na sua forma mais pura e simples.
Eu menti, Anna, eu não sei brincar.
Segundos depois, a virei e a pressionei ainda mais contra meu corpo. Ela desceu o indicador do meu lábio até meu queixo, me puxando como se fosse me beijar. Eu fui igual um idiota e nada! De repente, ela começa a cantar pra mim. Aquela letra, as batidas daquela música, era tudo erótico demais. Ela sorriu e eu correspondi, entendendo exatamente o que ela queria. Eu também queria, e muito. Puxei-a com tudo e a beijei.
Joguei nesse beijo o tesão que eu estava sentindo desde aquela tarde no elevador. Já não aguentava mais, eu precisava sair dali com ela. Eu tinha que comer essa gostosa. Era a missão da minha vida naquele momento.
-Vamos embora? - falei pensando de qual maneira iria comê-la primeiro. Porque isso não ia acontecer apenas uma vez, não no estado que ela me deixou.
-Estou com fome. - não sabia a que tipo de fome ela estava se referindo. Olhei aquela mulher sedutora e fodidamente gostosa de cima a baixo e preferi optar pela mesma fome que eu estava sentido.
-Eu também, baby!. - Você é minha, Anna, a noite toda!
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Ela quer mais.
RomanceE de repente tudo desmorona e você percebe que aquilo não era o suficiente. Você quer mais. Não, não é pedir muito! Anna é uma mulher que sai de um relacionamento e, pouco tempo depois, conhece alguém que a faz sentir algo que ela nunca sentiu ante...