Brian
Saí quase correndo em direção ao seu quarto. Nem dei chance ao Paul de terminar, precisava vê-la! Bati em sua porta e nada, estava quase indo embora quando ela abriu. Ainda estava vestida, meu Deus, como era gostosa!
- Brian?!? Eu não fazia ideia...
- Não pensa, Anna!! - e a agarrei, fechando com força a porta atrás de mim.
- BRIAN!!! Eu não acho.. - ela se afastou para tentar falar alguma coisa.
- Não pensa, porra! - empurrei ela contra a parede e a beijei ainda com mais vontade, levantando-a e fazendo-a cruzar as pernas ao meu redor. Ela me queria tanto quanto eu a queria naquele momento.
- Bri, por favor!
- Seja minha, Anna! - olhei em seus olhos e implorei: - Por favor, baby, seja minha!!
Ela se soltou e me empurrou com força. Droga! Ela não abriu a boca, apenas me olhava; era uma sensação horrível. Seus olhos estavam marejados. Eu queria muito beijá-la naquele instante, mas não fazia ideia do que se passava em sua cabeça. Por que ela estaria chorando? Por estarmos indo embora ou por causa da reunião? Ela me dispensaria e não nos veríamos mais? Aquilo me deixou em pânico. Eu tinha que falar alguma coisa.
- Anna... - tentei. - Anna, baby... - ela só levantou a mão, como uma ordem para eu me calar.
- Mas que merda, Brian! Caralho! - ela explodiu! Não sabia se estava brava por tudo, ou por eu ter beijado-a. - Como é que isso foi acontecer? Que merda a gente fez?
- Nenhuma, Anna, não fizemos merda nenhuma! - falei tentando me aproximar. - Não fizemos nada de errado, baby. - com certeza meu padrinho acharia que sim.
- Não o caralho! - ela tava puta!
- Fizemos? Então me fala, o que fizemos de errado? Pois, pelo que me lembre, foi tudo consensual! - como ela ousava falar que o que fizemos foi errado? Ok, talvez profissionalmente falando, sim, foi um pouco errado. Mas como íamos saber?
- Ah, vai se foder, Bri! - Adorava quando me chamava assim. - Você sabe do que eu to falando. Puta que pariu!
- Ah, para Anna. Somos dois adultos que podem fazer o que bem entenderem da vida. Não sabíamos dessa merda, e daí? Não significa que foi errado ou que não foi bom. Pelo contrário, foi ótimo e eu quero mais! - falei tudo de uma só vez e ela ficou me encarando uns bons segundos sem falar nada - Para de pensar nessa merda, a gente pensa nisso depois. Sei lá, depois a gente dá um jeito nessa porra toda. Acha que eu não posso me ferrar com tudo isso também? Posso, e feio. Mas que se foda... Eu quero você, droga!
Anna
Era ele, merda!
- Brian?!? Eu não fazia ideia...
- Não pensa, Anna!! - ele me agarrou e me beijou com força.
- BRIAN!!! Eu não acho.. - me afastei na hora. Isso vai dar merda.
- Não pensa, porra! - ele me empurrou contra a parede e me beijou ainda com mais vontade. Me agarrei a ele. Eu queria aquilo. Muito. Ele estava gostoso demais naquele terno e eu tava louca por ele.
- Bri, por favor! - implorei. Tarde demais, já tinha pensado em tudo.
- Seja minha, Anna! Por favor, baby, seja minha!! - PUTA QUE PARIU, homem! Ele queria foder com minha vida mais do que ela já estava fodida?
Eu não conseguia pensar direito. O empurrei pra longe com toda força que eu tinha. Eu precisava resistir, eu tinha que resistir! Eu não conseguia falar nada, apenas olhar pra ele e pensar que eu tinha que falar não. Ele me encarava assustado e eu sentia meus olhos lacrimejando. Merda. Ele era tudo que eu queria naquele momento... Ele tentou falar, mas apenas levantei a mão para que se calasse. Ainda não tinha reunido forças o suficiente para suportar aquilo. Eu estava certa, ia ser doloroso!
- Mas que merda, Brian! Caralho! - explodi! - Como é que isso foi acontecer? Que merda a gente fez? - Eu entendi direito? ele falou "por favor, baby, seja minha"??
- Nenhuma, Anna, não fizemos merda nenhuma! Não fizemos nada de errado, baby. - não me chama de baby, porra! Não dificulta pra mim, por favor.
- Não o caralho!
- Fizemos? Então me fala, o que fizemos de errado? Pois, pelo que me lembre, foi tudo consensual! - ele parece ofendido, merda! Mas estava certo, foi consensual e foi bom pra caralho.
- Ah, vai se foder, Bri! Você sabe do que eu estou falando. Puta que pariu! - "Isso! foco, Anna, foco." pensei.
- Ah, para Anna. Somos dois adultos que podem fazer o que bem entenderem da vida. Não sabíamos dessa merda, e daí? Não significa que foi errado ou que não foi bom. Pelo contrário, foi ótimo e eu quero mais! - ele soltou tudo de uma vez, parecia estar ofendido ou bravo. Ficava ainda mais sexy desse jeito, ainda mais nesse terno. E ouvir "foi ótimo e eu quero mais" era música para os meus ouvidos. - Para de pensar nessa merda, a gente pensa nisso depois. Sei lá, depois a gente dá um jeito nessa porra toda. Acha que eu não posso me ferrar com tudo isso também? Posso, e feio. Mas que se foda... Eu quero você, droga!
"Eu também te quero, baby" pensei. Eu estava é ferrada. Fiquei dois dias com esse homem e já não quero ir embora, não consigo nem me controlar. Sacana filho de uma puta. Como ele se atrevia a mexer comigo dessa forma? Como ele fazia isso? "Depois a gente da um jeito nessa porra toda". "A gente". Que merda isso significa? Eu nem conseguia pensar mais, a visão dele, bravo, sexy, naquele terno e sussurrando "por favor, baby, seja minha" era demais pra mim. To fodida! Pelo menos, muito bem fodida! Então, que se dane.
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Ela quer mais.
RomanceE de repente tudo desmorona e você percebe que aquilo não era o suficiente. Você quer mais. Não, não é pedir muito! Anna é uma mulher que sai de um relacionamento e, pouco tempo depois, conhece alguém que a faz sentir algo que ela nunca sentiu ante...