Capítulo 3 - Christian

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  Chegando no lago, olhei bem e já estava tudo escuro a  única luz  era a da lua.

 Qual o doido que me mandaria me lavar em um lago  tarde da noite e quem seria doida de aceitar isso, somente eu.

  Pude ver bem o lago a luz do luar tirei minha roupa e logo entrei no lago e me coloquei a chorar meu pai meu querido pai foi morto com um tiro que atravessou sua cabeça explodindo seus neurônios.

 Não me contive outra vez não conseguia parar se chorar.

 Porque eles? Minha família minha mãe meu pai, o que está acontecendo? Quem é Christian? O que ele tem para me contar?

 Tenho que sair logo desse lago tenho que saber a verdade o que matou meu pai e prendia minha mãe. O que quer que for aquilo, não vou desistir de salvar minha mãe e irei vingar meu pai.

Minha cabeça explodia em mil pensamentos. 

 Sai do lago e me sequei com a roupa que eu estava usando já que não havia toalha. Coloquei a roupa que Christian me indicou e caio como uma luva.

 Agora precisava voltar e saber a verdade e foi isso que eu fiz fui saber a verdade. Peguei a arma e sai dali.

 Chegando perto do carro vi o sorriso de Christian para mim e dessa vez não sorri de volta.

 Ele parecia confortável com a morte de meu pai, como pode deixar minha mãe lá.

 Cheguei perto dele.

- Espero que me conte toda a verdade. - Disse olhando nos olhos dele. Certo que eu era menor que ele, mas não me importava de ergue um pouco a cabeça.

- Espero que entenda. - Disse ele olhando para mim. Seu sorriso desapareceu.

- Também quero saber. - Matheus saia de trás do arbusto levantando a calça, pude perceber o que ele estava fazendo.

- Nosso pai está morto Matheus. - Me pareceu que eu dei uma bofetada em seu rosto pude ver pela primeira vez o garoto que eu mais desprezei chorou em minha frente, não tinha caído sua fixa ainda. Corri para abraça lo.

- Eu não posso viver com isso. Meu pai era meu herói. - Ele disse aos soluços, não pude me conter chorei mais uma vez junto com ele.

- Meu nome é Christian e eu tenho 25 anos, sou segurança de vocês, os pais de vocês estavam testemunhando um crime muito grande e tinham que ser manter seguros e escondidos, por conta disso vocês mudaram de casa, eu nunca estive na Califórnia sempre morei no Brasil, mas fui treinado para proteger pessoas, fui treinado pelo FBI de Nova Jersey e terminei minha faculdade de direito a 1 ano, o pai de vocês me contratou pois sabia o quão perigoso era esse testemunhamento. Eu não sei muita coisa sobre o caso tudo que eu sei é que era uma coisa grande, e tudo isso foi para proteger vocês e eu horarei meu juramento mantendo vocês dois escondidos e protegidos. Luna e Matheus vocês são minha família agora, e receio que mãe de vocês esteja morta. - Disse Christian, o que me fez chorar ainda mais.

 Eu só era uma garota de 16 anos e acabará de perder meu pai, mas minha mãe eu havia deixado ela viva, e ela estaria viva sim não posso perde essa esperança.

 Abracei Matheus mais forte o que pude com a arma na mão.

- Vou encontra-lá. - Falei muito baixo.

- EU VOU ENCONTRA-LÁ. - Gritei o mais alto que pude, e cai no chão e Matheus caio junto comigo, senti Christian próximo me levantando pelo braço e me virando para ele.

  Sem esperar nada ele me deu um abraço  mais que reconfortante. Logo depois ele levantou Matheus.

- Matheus, você foi o garoto mais corajoso que eu já conheci, deixar sua mãe foi difícil, mas você viu o quanto era importante proteger sua irmã. - Disse Christian, pude ver um pequeno sorriso se formar no rosto de Matheus e seus olhos cheios de lagrimas.

 Pude ouvir alguém se aproximando e um barulho, era um disparo. 

 Segurei minha arma e mirei em todos os cantos um homem saio de trás de uma das arvores. 

 Um homem com terno preto, quase não dava para vê lo na escuridão.

- Acharam que eu não os seguiria. Andem me deem a senha. - O homem disse mirando em mim e eu nele.

- Que diabos de senha? - Eu disse.

- Você sabe sua vadia, eu quero a senha. Se me derem a senha não matarei a vadia da mãe de vocês, a senha agora. - Meu coração disparou. 

 Ela está viva minha mãe, mas que diabo de senha era essa? 

- Vou contar até três, 1...2...

 Sua cabeça se explodiu, eu só via sangue cai de joelhos.

- Levanta Luna, levanta. - Matheus Gritava do outro lado. Como ele foi parar lá?

 Olhei para o lado e vi o homem jorrando sangue e vi Christian revistando o corpo dele.

 Me pareceu que ele pagará alguma coisa e a colocou no bolso.

 Ele estava a minha frente, se abaixou e disse: 

- Você está bem?

 Que pegunta idiota.

- Sim. - Menti .

- Vamos embora. - Ele disse em um tom doce.

 Me levantei com a ajuda dele e ele me pôs no carro e deu meia volta e entrou também. Todos estávamos assustados, bom. Pelo menos eu e Matheus se Christian estava não deixou transparecer.












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