Capítulo 12 - Eu te amo

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 Já sem blusa fechei a jaqueta de couro e Christian abria a porta, saímos os três pela grande porta de ferro. Enquanto saíamos percebi que Christian e Otto estavam acorrentados pelos pés. Nunca imaginei ver meu ex e meu é... Enfim, eles estavam juntos e acorrentados. Christian estava na frente nos guiando, ouvimos um barulho e ele volto até mim, encosto a mão na minha jaqueta retirando o calibre de choque.

- Como você sabia? - Fiquei surpresa.

- Faz volume.

 Ele andou com o calibre e minha blusa em suas mãos. Estávamos parados no corredor quando um homem de preto passou por nós comendo uma maça, ele não nos viu. Christian e Otto se puseram atrás dele e Otto tremia, mas havia de ir porque estava acorrentado a Christian. 

 Christian deu um choque em seu pescoço fazendo que o homem caísse de joelhos e deixando a maça cair também. Christian fez um gesto com os dedos para que eu me aproximasse e eu fui.

- Foi ele? - Falou baixinho.

- Não.  - Peguei a maça e a coloquei no bolço.

 Christian deu outro  choque fazendo o homem desmaiar. 

 Passamos pelo o homem caído. Olhei para Otto e ele estava muito diferente agora com barba e seu cabelo crescido um estilo descolado e no perfil de seu rostos marcas roxas e cortes, desci os olhos e  ele usava uma calça preta que estava rasgada no joelho revelando seu machucado e uma blusa branca coberta de sangue. Eu fixei os olhos em seu perfil vendo seus hematomas e em seguida olhei para Christian que andava no corredor agora ele estava sem a jaqueta de couro, e sim com sua regata azul deixando seus músculos definidos de fora.

 Observei o corredor e no final tinha um câmera e do seu lado a entrada para o tubo de ar, Christian também havia visto e acelerou o passou. Chegando a câmera ele jogou minha blusa sobre ela.

- Vamos subir. Você primeiro Luna.

- Como vocês vão subir? - Apontei para a corrente.

- Vamos dar um jeito. Agora suba.

  Ele entrelaçou os dedos e inclinou a coluna de forma que eu coloquei meu pé em suas mãos abri a porta do tubo de ar e olhei para ele e ele olhava minha calça com sangue. Já tinha esquecido da dor, mas quando eu pensei ela volto a me atormentar. Christian olhava para mim com ódio, mas me lançou o mesmo sorriso doce de ''Vai ficar tudo bem''. Entrei no tudo, e agora faltava Otto e Christian, observei Otto mexer em seu cabelo e dar algo a Christian desviei o olhar, e quando voltei a olhar eles não estavam mais acorrentados. 

- Estenda a mão Luna. - Estendi a mão e ajudei Otto a subir fazendo ele ficar do outro lado do tubo.

 Ajudamos Christian a subir e fechamos o tubo e ouvimos passos de pessoas correndo ao local. Saímos rastejando pelo tubo. Nós rastejamos até ficamos cansado, tentei olhar para Christian.

 - Como se soltaram? - Estava curiosa.

 -  Otto tinha um grampo no cabelo e eu o usei. 

 - Claro. - Não conseguir conter o riso.

  Ele sempre odiou grampos.

  Olhei um raio de luz que dava no tubo e fui até lá, olhei para dentro e quem estava lá era Lucas falando ao telefone.

 Congelei imediatamente. Ele estava com a mesma roupa e estava em uma sala repleta de armas.

- Não, não é claro que não é arriscado, eles não vão escapar. - Lucas dizia e dava risadas - Já cuidei daquela putinha, meu amigo que gozada gostosa.

  Fechei o punho com força e olhei para Christian.

 - Christian...

 - Oi Luna.

 Falamos baixinho.

- Foi ele. - Apontei para a portinha do tubo.

 Christian veio se rastejando até mim e passou por cima de mim ficando do outro lado do tubo,  fomos separados pela porta.

- Espera...Espera...

- Espera o que Chris...

- Agora!!! - Gritou 

 Christian empurrou a portinha com a mão e desceu em cima Lucas, Lucas estava de baixo de Christian desmaiado. Dei instruções para Otto ficar lá em cima e se caso acontecesse algo ele deveria  ir para fora dali. Desci para dentro da sala também e eu sabia bem o que eu ia fazer.

 Observei a sala e tinha muitas armas, cordas, álcool , redes, grampos e um grande arco e flecha. Tinha muitas coisas e sala era clara e na parede havia cordas para a suspensão de pessoas, e havia uma mesa de ferro enorme ao lado de uma parede. Logo saquei que ali era uma sala de tortura.

  Christian suspendeu Lucas na parede.

 - Vamos mata lo. - Christian sorria alegremente para mim.

 Peguei um vidro de álcool e joguei na cara de Lucas. Ele acordou e puxou as mãos com a intenção de se soltar.

 - Olá querido. - Olhei para ele e sorri.

 - C-como você escapou? O que vai fazer Luna? 

 - O que você acha? 

  Christian olhava nos com o olhar divertido, ele cruzou os braços e encostou na parede. 

 - Abra a boca querido.

- Sua Vadia - Ele estava tremendo

 Cheguei perto de Lucas e peguei em suas bochechas e as apartei fazendo sua boca se abrir e taquei álcool nela, ele estava ficando com os olhos vermelhos então parei. Alguns minutos depois ele teve uma convulsão e sua boca espumava muito.

 Foi quando Christian me botou para trás e lhe lançou um soco no rosto e o rosto de Lucas  que afundou em um só golpe. Christian rasgou a blusa de Lucas e começou a lhe dar choques no peito até que o seu peito começou a sangrar e Christian não parava.

- Seu filho de uma puta é isso que você merece. - Christian começou a dar murros na altura do estomago de Lucas que gemia.

 Procurei uma faca e quando a achei, fui até as genitais de Lucas me abaixei e abri sua calça. Sim eu cortei seu saco e deixei o cair no chão e comecei a dar muitas facadas nessa região. Meu rosto ficou com respingos de sangue, não me importei o que importava agora Lucas estava morto e com isso meu sorriso apareceu.

 Christian soltou Lucas fazendo o cair da cara no chão Christian fez ele ficar de joelhos e quebrou seu pescoço com uma joelhada.  Corri para os braços de Christian e nós nos beijamos ali em cima de Lucas completamente morto.

 Isso foi uma prova de que Christian gostava de mim o quanto eu gostava dele assim que paramos para respirar, Christian me abraçou com força.

- Eu te amo Luna.

- Eu te amo Christian.












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