Já sem blusa fechei a jaqueta de couro e Christian abria a porta, saímos os três pela grande porta de ferro. Enquanto saíamos percebi que Christian e Otto estavam acorrentados pelos pés. Nunca imaginei ver meu ex e meu é... Enfim, eles estavam juntos e acorrentados. Christian estava na frente nos guiando, ouvimos um barulho e ele volto até mim, encosto a mão na minha jaqueta retirando o calibre de choque.
- Como você sabia? - Fiquei surpresa.
- Faz volume.
Ele andou com o calibre e minha blusa em suas mãos. Estávamos parados no corredor quando um homem de preto passou por nós comendo uma maça, ele não nos viu. Christian e Otto se puseram atrás dele e Otto tremia, mas havia de ir porque estava acorrentado a Christian.
Christian deu um choque em seu pescoço fazendo que o homem caísse de joelhos e deixando a maça cair também. Christian fez um gesto com os dedos para que eu me aproximasse e eu fui.
- Foi ele? - Falou baixinho.
- Não. - Peguei a maça e a coloquei no bolço.
Christian deu outro choque fazendo o homem desmaiar.
Passamos pelo o homem caído. Olhei para Otto e ele estava muito diferente agora com barba e seu cabelo crescido um estilo descolado e no perfil de seu rostos marcas roxas e cortes, desci os olhos e ele usava uma calça preta que estava rasgada no joelho revelando seu machucado e uma blusa branca coberta de sangue. Eu fixei os olhos em seu perfil vendo seus hematomas e em seguida olhei para Christian que andava no corredor agora ele estava sem a jaqueta de couro, e sim com sua regata azul deixando seus músculos definidos de fora.
Observei o corredor e no final tinha um câmera e do seu lado a entrada para o tubo de ar, Christian também havia visto e acelerou o passou. Chegando a câmera ele jogou minha blusa sobre ela.
- Vamos subir. Você primeiro Luna.
- Como vocês vão subir? - Apontei para a corrente.
- Vamos dar um jeito. Agora suba.
Ele entrelaçou os dedos e inclinou a coluna de forma que eu coloquei meu pé em suas mãos abri a porta do tubo de ar e olhei para ele e ele olhava minha calça com sangue. Já tinha esquecido da dor, mas quando eu pensei ela volto a me atormentar. Christian olhava para mim com ódio, mas me lançou o mesmo sorriso doce de ''Vai ficar tudo bem''. Entrei no tudo, e agora faltava Otto e Christian, observei Otto mexer em seu cabelo e dar algo a Christian desviei o olhar, e quando voltei a olhar eles não estavam mais acorrentados.
- Estenda a mão Luna. - Estendi a mão e ajudei Otto a subir fazendo ele ficar do outro lado do tubo.
Ajudamos Christian a subir e fechamos o tubo e ouvimos passos de pessoas correndo ao local. Saímos rastejando pelo tubo. Nós rastejamos até ficamos cansado, tentei olhar para Christian.
- Como se soltaram? - Estava curiosa.
- Otto tinha um grampo no cabelo e eu o usei.
- Claro. - Não conseguir conter o riso.
Ele sempre odiou grampos.
Olhei um raio de luz que dava no tubo e fui até lá, olhei para dentro e quem estava lá era Lucas falando ao telefone.
Congelei imediatamente. Ele estava com a mesma roupa e estava em uma sala repleta de armas.
- Não, não é claro que não é arriscado, eles não vão escapar. - Lucas dizia e dava risadas - Já cuidei daquela putinha, meu amigo que gozada gostosa.
Fechei o punho com força e olhei para Christian.
- Christian...
- Oi Luna.
Falamos baixinho.
- Foi ele. - Apontei para a portinha do tubo.
Christian veio se rastejando até mim e passou por cima de mim ficando do outro lado do tubo, fomos separados pela porta.
- Espera...Espera...
- Espera o que Chris...
- Agora!!! - Gritou
Christian empurrou a portinha com a mão e desceu em cima Lucas, Lucas estava de baixo de Christian desmaiado. Dei instruções para Otto ficar lá em cima e se caso acontecesse algo ele deveria ir para fora dali. Desci para dentro da sala também e eu sabia bem o que eu ia fazer.
Observei a sala e tinha muitas armas, cordas, álcool , redes, grampos e um grande arco e flecha. Tinha muitas coisas e sala era clara e na parede havia cordas para a suspensão de pessoas, e havia uma mesa de ferro enorme ao lado de uma parede. Logo saquei que ali era uma sala de tortura.
Christian suspendeu Lucas na parede.
- Vamos mata lo. - Christian sorria alegremente para mim.
Peguei um vidro de álcool e joguei na cara de Lucas. Ele acordou e puxou as mãos com a intenção de se soltar.
- Olá querido. - Olhei para ele e sorri.
- C-como você escapou? O que vai fazer Luna?
- O que você acha?
Christian olhava nos com o olhar divertido, ele cruzou os braços e encostou na parede.
- Abra a boca querido.
- Sua Vadia - Ele estava tremendo
Cheguei perto de Lucas e peguei em suas bochechas e as apartei fazendo sua boca se abrir e taquei álcool nela, ele estava ficando com os olhos vermelhos então parei. Alguns minutos depois ele teve uma convulsão e sua boca espumava muito.
Foi quando Christian me botou para trás e lhe lançou um soco no rosto e o rosto de Lucas que afundou em um só golpe. Christian rasgou a blusa de Lucas e começou a lhe dar choques no peito até que o seu peito começou a sangrar e Christian não parava.
- Seu filho de uma puta é isso que você merece. - Christian começou a dar murros na altura do estomago de Lucas que gemia.
Procurei uma faca e quando a achei, fui até as genitais de Lucas me abaixei e abri sua calça. Sim eu cortei seu saco e deixei o cair no chão e comecei a dar muitas facadas nessa região. Meu rosto ficou com respingos de sangue, não me importei o que importava agora Lucas estava morto e com isso meu sorriso apareceu.
Christian soltou Lucas fazendo o cair da cara no chão Christian fez ele ficar de joelhos e quebrou seu pescoço com uma joelhada. Corri para os braços de Christian e nós nos beijamos ali em cima de Lucas completamente morto.
Isso foi uma prova de que Christian gostava de mim o quanto eu gostava dele assim que paramos para respirar, Christian me abraçou com força.
- Eu te amo Luna.
- Eu te amo Christian.
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Sede de Sangue
RandomDepois do meu pai morrer diante dos meus olhos morri a primeira vez. Não faço ideia de onde minha mãe está tenho que encontra la, e a muito tempo homens de preto vem me perseguindo. O que está acontecendo? Estou lutado para viver. Vou me manter vi...