Capítulo 14 - O sequestro

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 Adentrei o porão deixando Christian sentado no chão e fui a procura de algo pesado para por diante da portinha. Encontrei uma madeira e Otto me ajudou a carrega-la até a portinha. Vasculhamos o local e vimos uma escada e a porta de saída.

- Otto vamos embora daqui. 

- Sim Luna.

 Seguramos Christian e ajudamos ele a andar abri a porta e dava em uma sala enorme. A sala me lembrava a sala de jantar da mamãe, com os sofás amarelos e uma enorme lareira e o tapete vermelho.  Saquei a arma e comecei a aponta-la para todos os lugares, foi quando vimos um casal de velhinhos vindo em nossa direção.

- Quem são vocês? O que querem? - A velha chegou perto de mim.

- O que fazem aqui? - O velho vinha com a bengala para bater em Otto.

  Apontei a arma para ele e ele se manteve parado.

- Não queremos machucar ninguém, vocês vem com a gente. - Apontava a arma para o velho.

- Não vamos com vocês. - Gritou a velha. - Phil chame a policia.

- Ninguém vai chamar a policia, agora para fora os dois, sem um piu se não é o fim da vida de vocês! - Olhei para velha e ela viu que eu falava seriamente.

 Saímos para fora e eu observei a garagem tinha um Crossfox 2014.

- Christian consegue dirigir?

- Não sei.

- Ótimo! - Falei ironicamente.

- Eu sei. - Otto olhava para o carro.

 Entramos e Christian foi para o banco de trás inclinou o corpo e fez ligação direta. Os dois velhos estavam a resmungar no banco de trás e eu e Otto estávamos na frente. Otto acelerou e eu olhava pela janela e observava as casas os comércios. As casas todas coloridas e os comércios com crianças. Alguém posou a mão em meu ombro.

- O que houve com seu resto? - Olhei para trás e era a velha.

- Quer mesmo saber? 

- O que faziam em nossa casa? - O velho olhava para perna baleada de Christian.   

 Contei a eles toda a história e eles não me pareciam nada surpresos. Logo chegamos a uma estrada de terra. Otto estava cansado e com machucados precisava ir ao médico, seguimos pela estrada de terra. Então eu me lembrei de Matheus, ele deveria está pirando. Agora era de tardezinha. Liguei o rádio do carro e marcava 9 de setembro 2016 18:00.

- Onde estamos? 

- Estamos perto de um posto de gasolina. - A velha apontou para o posto.

 Ignorei-a e seguimos para o posto. Chegando lá o posto era velho e abandonado, mas poderia ter gasolina então dei minha arma para Otto e olhei para Christian e ele dormia calmamente, rapidamente peguei uma arma dentro da mochila e a joguei para Otto, e em seguida sai do carro.

- Cuide deles. - Disse fechando a porta.

- Okay. - Otto se virou e apontou a arma para eles.

 Achei um banheiro velho e acabado, mas ainda havia água e um espelho quebrado me olhei  meu rosto estava repleto de sangue passei a mão na pia e ela estava com um caco de vidro dentro, eu o peguei e segurei meu cabelo onde eu o prendia e passei o caco de vidro nele o cortando e deixando a metade dele cair no chão, olhei-me no espelho e agora estava com o cabelo curto e liso, as ponta encaracoladas se foram a parte da frente estava maior por conta da franja. Lavei meu rosto e dei um sorriso para mim mesma no espelho, foi quando eu ouvi um barulho apontei a arma e era um rato atirei nele e sai do banheiro.

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