Chegando na sala de jantar eu não vi o corpo de meu pai. O que vi foi a poça de sangue no tapete amarelo que agora deixava de ser minha cor preferida.
- Vamos nos separar. - Disse Christian. - Luna vá no seu quarto e pegue suas economias e pegue roupas também. Matheus vá no seu quarto pegue seu skate e roupas. Eu vou no quarto do pai de vocês.
- Sim Christian. - Matheus se dirigiu até a escada.
Eu fiquei observando o chão.
- Vá Luna. - Christian me olhava nos olhos.
Senti um aperto no peito e automaticamente o abracei e ele me aperto contra seu peito. Não pude segurar comecei a chorar e a soluçar.
- Por favor, pare. Não posso te ver chorar. - Christian me apertava ainda mais.
- Como isso foi acontecer? Meu pai Christian, meu pai!
Christian levantou minha cabeça e depositou um beijo na minha testa.
- Vai ficar tudo bem. - Disse ele em um tom tão calmo. Me acalmei também.
Cessei o choro e dei um sorriso me virei e fui em direção a escada.
Chegando na porta do meu quarto ele estava uma bagunça completamente revirado, meu computador estava com as pastas abertas. Que diabos estavam fazendo aqui?
Comecei a passar a mão sobre a mesa do meu computador senti um liquido era uma água, cheguei mais perto e pude sentir seu cheiro era álcool.
Segui aquele liquido e ele rodeava meu quarto.
Peguei um saco que estava no chão e comecei a por roupas dentro dele.
Abri meu guarda roupas e vi meu netbook, no fundo havia uma carteira com 300 reais e eu os peguei junto com o netbook.
Sai do meu quarto e fui em direção ao quarto de papai. Também estava revirado.
- Tem álcool aqui vão botar fogo na casa. - Disse Christian.
- Achou alguma coisa?
Ele segurava o netbook de papai.
- Só isso. Vamos ao quarto de seus pais. Pegou tudo que precisa?
- Sim Christian.
Matheus apareceu do meu lado na porta com seu skate seu celular e o meu e uma mala de roupas.
- Só vai levar esse saco Luna? - Matheus olhava para o saco em minha mão.
- Não tenho muito o que levar.
- Vamos, temos pouco tempo. - Christian passou por nós e foi até o quarto de meus pais.
Segui ele até a porta.
Matheus entrou no meu quarto.
Christian observava a bagunça. Também tinham entrado ali.
- Onde fica o cofre Luna?
Fui até o closet e abri a primeira porta e joguei as roupas de mamãe no chão e lá tinha um cofre de números.
Ele se aproximou com seu celular em mão e colocou o número 36861075 e o cofre se abriu.
Ele pegou alguns papeis e muitas notas de 100 reais, não sabia quanto ao todo e as colocou na jaqueta de couro e nos bolsos da calça.
Matheus entrou no quarto com outra mala, ele pegou mais roupas para mim e me deu uma escova.
- Vá pentear esse cabelo está horrível. - Olhei o sem graça.
Fui até o banheiro e também estava cheio de Álcool.
Me olhei no espelho parecia mais branca do que o normal os cabelos encaracolados presos cheios de frizz. Meu cabelo tinha uma cor loira natural que combinava com minha pele e os meus olhos castanhos claro. Comecei a pentear meu cabelo e ao logo que penteava os fios rebeldes voltavam ao lugar.
Senti um cheiro de queimado.
Christian invadiu o banheiro puxando me pela mão que eu escovava o cabelo.
- Eles estão aqui.
Entrei em choque
Saímos correndo pelo corredor e descemos as escadas, o quarto de games estava em chamas.
- Matheus? - Gritei.
- Estou bem atrás de vocês. - Ele gritou descendo as escadas.
E logo estava do meu lado também segurando meu pulso.
- Como vamos sair daqui sem ser mortos? - Disse olhando para Christian.
- A Garagem. - Matheus disse.
- Isso Matheus. - Corremos para a cozinha.
Tentamos em uma tentativa inútil abrir a porta que não se abria.
- Se afastem. - Christian apontava a arma para porta.
Nos afastamos.
Ele deu um tiro certeiro na fechadura que se rompeu. E agora abrimos e tinha 3 homens de tenos pretos e óculos escuros. Christian atirou em um que atirou de volta e Christian desviu.
Matheus foi até o balcão correndo da cozinha e pegou a chave de um carro, mas ainda não dava para saber de qual era então eu disse:
- Tente abrir um dos dois, eu vou te dar cobertura.
Ele assentiu.
E eu sai correndo me abaixei atrás do carro e olhei pela estreita e vi um homem vindo em direção ao Christian que se escondia atrás da parede.
- Sai de mãos para cima. - O homem disse.
Christian se jogou no chão e foi para trás do outro carro e nós podemos nos olhar. Ele me lançou um sorriso e eu também.
Matheus ainda estava na cozinha com as malas e meu saco e seu skate.
Então eu me levante e olhei e atirei imediatamente no homem que vinha em direção a Christian. Acertei o peito dele e ele caio de dor logo o outro homem atirou em mim e eu me joguei contra o chão. Os outros dois homens correram para ajudar o homem que eu tinha baleado e logo Matheus saio com a chave e as malas na mão uma de baixo do braço, podia vê lo tremer e na primeira tentativa a porta Audi R8 se abriu e ele pulou para dentro agora só faltava eu e Christian.
Christian estava escondido eu tinha que fazer alguma coisa então eu me levante e sai correndo para o lado de Christian e um homem se levantou vinha em nossa direção e Christian conseguiu acerta ele e ele caio de joelhos no chão o outro homem saio correndo. Deve ter pensando não ter chance.
Não pude deixar escapar a oportunidade.
Cheguei perto do homem com a arma na mão e dei uma coronhada.
- Onde está minha mãe? - Gritei.
Ele abriu um sorriso com sua boca sangrando.
- Tão morta quanto você querida.
- Luna vamos pode haver mais deles e não teremos chances.
Dei um último chute nele. Ele levantou a mão para atirar um mim e eu a chutei peguei a arma dele e parti para dentro do carro.
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Sede de Sangue
RandomDepois do meu pai morrer diante dos meus olhos morri a primeira vez. Não faço ideia de onde minha mãe está tenho que encontra la, e a muito tempo homens de preto vem me perseguindo. O que está acontecendo? Estou lutado para viver. Vou me manter vi...