Capítulo 5 - Sem pistas

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 Chegando na sala de jantar eu não vi o corpo de meu pai. O que vi foi a poça de sangue no tapete amarelo que agora deixava de ser minha cor preferida. 

- Vamos nos separar. - Disse Christian. - Luna vá no seu quarto e pegue suas economias e pegue roupas também. Matheus vá no seu quarto pegue seu skate e roupas. Eu vou no quarto do pai de vocês. 

- Sim Christian. - Matheus se dirigiu até a escada.

 Eu fiquei observando o chão.

- Vá Luna. - Christian me olhava nos olhos. 

 Senti um aperto no peito e automaticamente o abracei e ele me aperto contra seu peito. Não pude segurar comecei a chorar e a soluçar.

 - Por favor, pare. Não posso te ver chorar. - Christian me apertava ainda mais.

- Como isso foi acontecer? Meu pai Christian, meu pai!

 Christian levantou minha cabeça e depositou um beijo na minha testa.

- Vai ficar tudo bem. - Disse ele em um tom tão calmo. Me acalmei também.

 Cessei o choro e dei um sorriso me virei e fui em direção a escada. 

 Chegando na porta do meu quarto ele estava uma bagunça completamente revirado, meu computador estava com as pastas abertas. Que diabos estavam fazendo aqui?

 Comecei a passar a mão sobre a mesa do meu computador senti um liquido era uma água, cheguei mais perto e pude sentir seu cheiro era álcool. 

 Segui aquele liquido e ele rodeava meu quarto.

 Peguei um saco que estava no chão e comecei a por roupas dentro dele. 

 Abri meu guarda roupas e vi meu netbook, no fundo havia uma carteira com 300 reais e eu os peguei junto com o netbook. 

 Sai do meu quarto e fui em direção ao quarto de papai. Também estava revirado.

 - Tem álcool aqui vão botar fogo na casa. - Disse Christian.

-  Achou alguma coisa? 

 Ele segurava o netbook de papai.

- Só isso. Vamos ao quarto de seus pais. Pegou tudo que precisa? 

- Sim Christian.

 Matheus apareceu do meu lado na porta com seu skate seu  celular e o meu e uma mala de roupas.

- Só vai levar esse saco Luna? - Matheus olhava para o saco em minha mão.

- Não tenho muito o que levar.

- Vamos, temos pouco tempo. - Christian passou por nós e foi até o quarto de meus pais.

  Segui ele até a porta.

 Matheus entrou no meu quarto. 

 Christian observava a bagunça. Também tinham entrado ali.

- Onde fica o cofre Luna? 

  Fui até o closet e abri a primeira porta e joguei as roupas de mamãe no chão e lá tinha um cofre de números. 

Ele se aproximou com seu celular em mão e colocou o número 36861075 e o cofre se abriu.

Ele pegou alguns papeis e muitas notas de 100 reais, não sabia quanto ao todo e as colocou na jaqueta de couro e nos bolsos da calça.

Matheus entrou no quarto com outra mala, ele pegou mais roupas para mim e me deu uma escova.

- Vá pentear esse cabelo está horrível. - Olhei o sem graça.

Fui até o banheiro e também estava cheio de Álcool.

 Me olhei no espelho parecia mais branca do que o normal os cabelos encaracolados presos cheios de frizz. Meu cabelo tinha uma cor loira natural que combinava com minha pele e os meus olhos castanhos claro. Comecei a pentear meu cabelo e ao logo que penteava os fios rebeldes voltavam ao lugar.

Senti um cheiro de queimado.

Christian invadiu o banheiro puxando me pela mão que eu escovava o cabelo.

- Eles estão aqui.

Entrei em choque

Saímos correndo pelo corredor e descemos as escadas, o quarto de games estava em chamas.

- Matheus? - Gritei.

- Estou bem atrás de vocês. - Ele gritou descendo as escadas.

E logo estava do meu lado também segurando meu pulso.

- Como vamos sair daqui sem ser mortos? - Disse olhando para Christian.

- A Garagem. - Matheus disse.

- Isso Matheus. - Corremos para a cozinha.

  Tentamos em uma tentativa inútil abrir a porta que não se abria. 

- Se afastem. - Christian apontava a arma para porta.

 Nos afastamos.

 Ele deu um tiro certeiro na fechadura que se rompeu. E agora abrimos e tinha 3 homens de tenos pretos e óculos escuros. Christian atirou em um que atirou de volta e Christian desviu.

 Matheus foi até o balcão correndo da cozinha e pegou a chave de um carro, mas ainda não dava para saber de qual era então eu disse:

- Tente abrir um dos dois, eu vou te dar cobertura. 

 Ele assentiu.

 E eu sai correndo me abaixei atrás do carro e olhei pela estreita e vi um homem vindo em direção ao Christian que se escondia atrás da parede.

- Sai de mãos para cima. - O homem disse. 

 Christian se jogou no chão e foi para trás do outro carro e nós podemos nos olhar. Ele me lançou um sorriso e eu também. 

 Matheus ainda estava na cozinha com as malas e meu saco e seu skate.

 Então eu me levante e olhei e atirei imediatamente no  homem que vinha em  direção a Christian. Acertei o peito dele e ele caio de dor logo o outro homem atirou em mim e eu me joguei contra o chão. Os outros dois homens correram para ajudar o homem que eu tinha baleado e logo Matheus saio com a chave e as malas na mão uma de baixo do braço, podia vê lo tremer e na primeira tentativa a porta Audi R8 se abriu e ele pulou para dentro agora só faltava eu e Christian. 

 Christian estava escondido eu tinha que fazer alguma coisa então eu me levante e sai correndo para o lado de Christian e um homem se levantou  vinha em nossa direção e Christian conseguiu acerta ele e ele caio de joelhos no chão o outro homem saio correndo.  Deve ter pensando não ter chance. 

 Não pude deixar escapar a oportunidade. 

 Cheguei perto do homem com a arma na mão e dei uma coronhada.

- Onde está minha mãe? - Gritei.

 Ele abriu um sorriso com sua boca sangrando.

- Tão morta quanto você querida. 

- Luna vamos pode haver mais deles e não teremos chances.

 Dei um último chute nele. Ele levantou a mão para atirar um mim e eu a chutei peguei a arma dele e parti para dentro do carro.











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