Capítulo 13 - Saída da morte

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  Sempre sonhei em um dia em que acharia um homem a qual me amasse e eu amasse também, quando o encontrei entramos em uma briga louca e agora estávamos sendo caçados por uma máfia e escondidos em um tubo de ventilação. Nunca pensei que passaria por tudo isso já havia um tempo que minha vida andava parada agora não estava mais, estava um caos. Fui estuprada e matei pessoas com um sorriso que eu jamais imaginaria. Sempre que assistia séries de assassinato sentia um nojo, mas agora não, agora eu era a assassina e não iria descansar até achar minha mãe e saber toda a verdade, nem que eu tivesse que matar a todos.

 ***

 Christian abriu a calça e mijou em cima de Lucas enquanto Otto me ajudava a subir. Pegamos armas e colocamos em uma mochila e eu queria  pegar o arco e flecha, mas não havia espaço no tubo. Abri a mochila de couro marrom e lá havia armas e munições além dos calibres de choque, tudo que eu precisa agora.

 Seguimos para próxima portinha de ventilação e quando olhamos havia um elevador, mas nem tudo é perfeito tinha dois homens de preto na frente do elevador.

- Eles vão chegar aqui a qualquer momento Ted. 

- Vamos estar preparados Jhonny.

 Eles estavam de vigias, mas esses mafiosos acham que podem me deter. Tirei o sapado e taquei do outro lado do tubo, como eu imaginei eles correram até lá e assim se cedeu a nossa deixa empurramos a portinha e descemos os três, os homens começaram a atirar, mas era tarde já estávamos no elevador. E enquanto a porta do elevador se fechava eu dei um tchauzinho com o dedo do meio.

- Impressionante. - Christian me aplaudia e eu pude sorrir para ele.

 Otto em seu primeiro ato de bravura quebrou a câmera do elevador. 

- Como vamos sair agora, eles devem está nos esperando no próximo andar. - Otto apontava para os botões dos andares.

 Felizmente eram três andares, estávamos no terceiro então apertei o botão do primeiro andar, mas sem sucesso o elevador parou no segundo rapidamente segurei o botão para que a porta não se abrisse.

- Saiam de mãos para cima. - Uma voz do lado de fora do elevador.

 Olhei para cima e observei outra portinha assim como a do tubo de ventilação e logo apontei para ela, Christian a abriu e Otto entrou.

- É seguro. 

- Vá você  primeiro. - Christian agora segurava o botão.

 Subi com a ajuda de Otto. Christian  soltou o botão e estendeu sua mão quando a porta se abriu eu segurava sua mão junto de Otto, ele estava quase dentro quando um tiro acertou a sua panturrilha, puxamos ele imediatamente e fechamos a portinha, puxei Christian o máximo que pude, mas ele gemia muito, então paramos.

- Meu deus. 

- Calma Luna. - Otto segurava minha mão.

 O tubo de ar agora era mais largo de forma que pudemos nos sentar, estendi a perna de Christian.

- Pode doer um pouquinho. - Avisei

 Ele estava de olhos fechados, então eu peguei a mochila das minhas costas e de lá tirei uma lixa de unha e enfiei no lugar baleado retirando a bala, Christian não aguentou de dor e gritou. Rasguei um pedaço da blusa de Otto e enrolei onde estava ferido apertei o mais forte que pude.

- Não podemos parar. 

- Não mesmo - Christian segurou minha mão. - Vamos continuar.

- Mas...

- Não tem mas Luna. 

 Seguimos pelo tubo de ar e vimos da onde saia a ventilação, Christian não aguentava mais, mas ele não queria parar. Quando pudemos avistar a próxima portinha eu fui o mais rápido possível até ela. E havia uma mulher bloqueando uma passagem para a escada, a minha única opção era descer e lutar com ela.

- Vou descer. - Disse me preparando.

- Não, fique eu desço. - Christian se aproximava.

- É uma piada? Cuide dele Otto, se caso acontecer alguma coisa continue pelo tubo.

 Desci antes que Otto pudesse me responder. Logo estava na frente da mulher olhei a bem e ela tinha cabelo comprido e usava uma roupa colada de couro como se fosse um macacão de calças.  Ela veio para cima de mim de modo que eu agarrei em seus cabelo e puxei com força tentando tirar ela de cima de mim, ela tentava pegar algo em sua cintura quando eu avistei era sua arma voltei a puxar seus cabelos e ela já estava com a arma em mãos e me deu uma coronhada de forma que meu rosto começou a sangrar e eu sem saber o que fazer mordi com toda minha força sua bochecha e não parei até começar a sangrar, ela posicionou a arma em minha barriga e eu bati em sua mão deixando a arma cai com tudo, nós duas nos olhamos e fomos pegar a arma em vão por que uma outra mulher estava atrás de mim apontando a em minha direção, levantei as mãos e em golpe fácil dei um rasteira na mulher que eu lutava e corri em direção ao mulher que apontava a arma para mim em choque a disparou e eu desviei, chegando a sua frente dei um chute em sua arma que voou e eu a peguei e apontei a em sua cabeça e atirei e a mulher caio de joelhos em minha frente e eu segurei seu queixo dando outro tiro dentro de sua boca. Voltando com o rosto repleto de sangue a frente da mulher fiz com que ela se ajoelhasse, coloquei a arma em sua cabeça.

- Tire a roupa. - Ordenei.

- Você não saíra daqui viva.

- Não perguntei. - Meu rosto sangrava.

 Levei a até a escada e tirei minha roupa sempre com a arma apontada para ela e a mandei vestir e assim nós trocamos de roupa. Cheguei perto dela e dei uma coronhada com a tentativa de faze lá desmaiar, mas foi em vão seu rosto começou a sangrar e dei outra em seguida fazendo ela desmaiar. Fui até a portinha e chamei por Otto que ajudou Christian a descer. Eu e Otto seguramos Christian pelo braço ajudando ele a andar até a escada.

- Está bonita, parece até uma assassina de verdade. - Otto abria um sorriso para mim.

- Cale a boca. 

 No fim escada tinha uma pequena porta quadrada no teto, eu achei muito estranho e a abri. Quando entramos era um porão, um porão de uma casa. 

  


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