A cama amarela e os lençóis brancos me traziam uma leve sensação de paz. Acabei de sair do banho agora é hora de me admirar.
Uau que músculos rapaz.
Eu me olhava no espelho ao colocar a roupa. Realmente sou o tipo de qualquer garota, e isso me faz ter todas elas.
Olhei para a parede azul marinho do quarto e envolvi meu pensamento em uma antiga namorada, quer dizer grande namorada. O quarto repleto de prateleiras com jogos era o meu habitate natural. Meu estômago começou a roncar então sai do quarto e passei pelo corredor onde tinha mais um quarto. Eu estava sozinho em casa havia um tempo que minha mãe tinha saído para o mercado e meu pai está na empresa essas horas.
Passei pela escada e não deixei de notar a fita amarrada no corrimão.Luna...
***
- Pra que essa fita Otto?
- Para fazer um pedido, ora.Ela estava irresistivelmente linda. Seu cabelo preso em um coque e algumas mechas soltas, seu rosto claro lindo, e seus olhos cheios de brilho me olhavam com um sorriso sem jeito.
Era uma coisa de família amarrar uma fita com um pedido simples no corrimão, ao todo eram 3 fitas, agora tinha a de Luna, isso me deixava feliz.
Ela escreveu alguma coisa na fita e não me deixou ver, sim ela sempre foi muito teimosa.- Mas, eu vou ver quando você sair. - Disse na esperança que ela me deixasse ler.
- Nada disso, não comigo aqui.
Assim que ela terminou de amarrar a fita, a levei para meu quarto. Eu e ela estávamos sozinhos em casa, e aquela imensidão completamente para nós dois.
- Eu te amo Otto.
- Eu te amo Luna. - É... isso não faz meu gênero. - Com o que seu pai trabalha?
- Bom, ele financia projetos.
- Que tipo de projetos?
- Bons projetos, como a cura para alguma doença, esse tipo de coisa.
- Meu pai é Dentista. - Ela começou apresta atenção na prateleira, e o seu olhar desaprovador surgiu. - Acho que vou criar games. - Apontei para prateleira.
Ela me olhou e revirou o olhos, sempre serei um fracassado para ela, pelo menos ela gosta de mim.
- Literatura. - Ela disse olhando pros dedos.
- Literatura?
- Vou seguir pelo caminho da literatura.
O que é literatura? O que isso faz?
- Maneiro.
Olhei para sua blusa caída no ombro deixando seu sutiã preto amostra, rapidamente percebendo minha expressão ela levantou a manga caída. Olhei para dentro de seus olhos castanhos e logo aproximei meus lábios dos seus.
Deitei a na cama em uma tacada rápida e fácil, ela se remexeu em baixo de mim, meu eu já havia aflorado aquele beijo, nada era mais gostoso que aquele beijo. Eu estava excitado e pressionei meu pênis ereto por cima dela e ela se remexeu novamente, subi minha mão por baixo de sua blusa.***
Ouvi um barulho estranho tirando me do meu devaneio. Segui ate a cozinha e não tinha nada, apenas uma maça caída no chão, peguei a e logo senti uma sombra atrás de mim, virei me imediatamente e nada novamente. Me dirigi até a escada e novamente a sensação de alguém me seguindo, segurei a maça com força e virei para trás, quando um murro me acertou em cheio cai no chão com a visão embaçada não conseguia ver quem me atingiu, mas logo estava me golpeando na altura do estômago.Para que músculos se não tenho força.
Tentei resistir, mas sem sucesso apaguei.
***
Minha cabeça doía já se passava dois dias em cativeiro uma comida velha e ruim. Será que é algum tipo de redenção? Acho que não, um sequestro? Sim um sequestro, em troca de dinheiro.
- Lucas, tem que ser hoje.
- Calma pai, vai ser hoje.
Um homem passou pelo corredor. Corri para ver e olhei para o buraco da fechadura da porta gigante. O homem segurava um celular no viva voz, não consegui, ouvi muita coisa pois ele logo tirou do viva voz. Ouvi passos em direção a cela, então rastejei para o fundo.
- Logo você será livre Otto. - Um cara alto disse abrindo a porta.
- Como v...
- É só fazer o que nós mandarmos e você, poderá ver o sol novamente. - Lucas disse me interrompendo.
- Porque me sequestraram?
- Nós sequestramos um merdinha que nem você? Faça me um favor. - Lucas rio alto e eu me senti uma merda mesmo.
- Olha eu quero ir embora me tira daqui. - Disse me levantando e indo até a porta, fiquei frente a frente com ele.
Lucas me surpreendendo pegou no meu pescoço e colocou a mão no bolso tirando um canivete, ele o abriu e fez um corte em minha testa. Logo um homem chegou na porta.
- Lucas pare, agora.
Lucas parou e me olhou.
- Seu bosta. - Disse ele ao me soltar e cuspir em mim.
Logo os dois se puseram para fora da cela, e minha testa sangrava, agora eu via o quanto Luna tinha razão, eu não era um homem, sempre fui um covarde.
Horas depois foram a minha cela, dois homens armados me trouxeram comida e comentaram algo sobre a proteção fraca, logo pensei em fugir, mas sozinho sem arma e inteligência seria impossível. A proteção significava a proteção do local, os vidio games ensinam algo.
Eu havia adormecido e estava sonhando com carneirinhos não sabia que horas eram e nem os dias que haviam se passado o que eu sabia é que eles precisavam de mim.
Acordei com a luz invadido a cela e um homem alto em minha frente me apontando o telefone e colocando uma arma em minha cabeça.- Ligue para Luna agora se não quer que eu estore seus miolos.
E foi o que eu fiz, logo depois fui amaçado em um porta malas de um carro preto. Se Luna viria me salvar eu não sabia, só sabia que meu desespero pela minha vida já era maior de tudo, assim eu teria que sair dali. Ouvi passos e calei meus pensamentos logo após abriram o porta malas e me algemaram pelos pés, não pude me mover já era o meu fim, Luna não viria me salvar.
Passavam se as horas e junto com elas minhas esperanças, não sabia que horas eram só sabia que eu estava preste a ter um infarto, foi quando eu ouvi os disparos. Pensei que fosse desmaiar, seria Luna? Ah que encrenca ela se meteu agora? E eu tenho que estar envolvido nisso. Novamente barulhos, voltei a me aquetar. Ouvi pessoas entrando no carro e o carro começou a se mover, por muito tempo preso vomitei todo o porta malas, logo após a ansiedade de ser solto, me tiraram do carro e me bateram com a arma assim desmaiei e acordei em uma cela, com uma porta de ferro grande e a escuridão me cercava, sim era meu fim, até chegar um cara, me senti aliviado e falei com ele, pelo menos eu não morreria sozinho, seu nome era Christian.
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Sede de Sangue
De TodoDepois do meu pai morrer diante dos meus olhos morri a primeira vez. Não faço ideia de onde minha mãe está tenho que encontra la, e a muito tempo homens de preto vem me perseguindo. O que está acontecendo? Estou lutado para viver. Vou me manter vi...