Capítulo 7 - Começo

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Paramos o carro do lado de fora do motel que ficava na beira da estrada.

Christian salto do carro, eu e Matheus o observamos.Era tarde eu diria que era 3:30 da tarde afinal não acordamos tão cedo assim.

- Que horas são Matheus?

Olhei para ele e ele olhava para Christian.

- Confia nele? - Disse ele. Agora olhando para mim.

- Sim. Que horas são. - Na verdade não,  não confiava muito. Apesar de ele me passar uma segurança boa.

 Matheus pegou seu celular o olhou e olhou para mim.

 - Quatro horas. 

Christian voltou ao carro.

- Temos que jogar nossos celulares fora e comprar novos.

- Porque? - Matheus parecia muito desconfiado.

- Porque eles podem rastrear. 

 Eu me virei e tudo que pensei foi na minha play list que eu havia acabado de formar.

- Ok. - Disse em um tom triste.

 Relutante peguei meu celular da mão de Matheus.

- Vamos entrar. - Christian olhava para um portão que havia se aberto.

  Portão de motel humm.

- Quero um quarto só para mim. - Disse Matheus botando as mãos para o alto.

- Resolvemos depois Matheus. - Disse Christian.

 Eu fiquei calada. Observei os carros que estavam na garagem. Eram carros completamente baratos em comparação com o R8.

- Vamos ter que trocar de carro, esse chama muita atenção. - Disse olhando para a janela.

  Christian logo entrou em uma vaga.

- Sim, vamos. - Disse ele estacionando o carro.

  Matheus pulou para fora do carro enquanto eu abria a porta Christian  também saia. Não havia elevador tivemos que subir até a recepção de escada. Não era tão ruim assim. Na recepção uma jovem se encontrava atrás do balcão,  ela usava marias chiquinhas no cabelo e uma blusa desnuda que era completamente transparente e um mini short. Seu rosto branco e seu cabelo curto te tornavam mais bonita. 

  Será que é assim que uma recepcionista tem que parecer?

 Ela abriu um sorriso quando viu Christian, mas logo que meu viu esse sorriso se desmanchou. Matheus  andava em nossa frente.

 - Eai, o seu melhor quarto. - disse Matheus.

 Revirei os olhos. Pois sabia que aquele jeito de andar era o que ele usava para seduzir uma garota e aquela voz, pelo amor de deus!

 - Olá, meu nome é Gabi.

 - O meu é Luna, eai tem o quarto ou não. - Passei na frente de Christian e empurrei Matheus.

 Ela me olhou e com a cara de quem comeu e não gostou. Não me importei não estava ali para ser amiga dela.

 - Claro, temos um ótimo. - Disse ela procurando as chaves.

   Ela pegou uma chave e me indicou com a mão, peguei a.

  Christian me olhava atentamente.

 - São 100 reais a noite. - Ele me olhava um olhar fulminante.

 Então percebi que tinha deixado meu dinheiro no saco dentro do carro. 

 Ela sorri para alguém atrás de mim. Era Christian entendendo a mão com uma nota de 100 reais. Eu sai atordoada.  Era um corredor grande com várias portas, o número na chave era o 15 logo vi o quarto, abri a porta e entrei. O Quarto tinha uma cama grande de casal e um sofá. As paredes vermelhas e o chão branco.  Um lugar erótico? Acho que não, aquilo ali tinha cheiro de sexo barato e desinfetante. Olhei bem ao redor e me deparei com a janela ampla e larga. Olhei a tinha um carro preto entrando pelo mesmo portão que nós entramos. Não dei importância e me virei.

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