Sede de Sangue

Capítulo 2 - Fuga

 Eu me rastejei até a porta onde se encontravam  Christian e Matheus que me ajudaram a me levantar. Não conseguia tirar os olhos de minha mãe ela estava ferida e com o mesmo sorriso prendido no rosto. Aquele sorriso mais doce que eu já havia testemunhado. 

Comecei a chorar. Enquanto eu chorava Christian me agarrou pela cintura.

- Eu não vou deixa la aqui, me solta! - Gritei mas ele já me arrastava para fora chamando Matheus também. 

 Matheus estava em choque nunca o vi assim ele mal piscava e eu não parava de soluçar e chorar. 

 A tal porta dava na garagem eu mal podia acreditar que eu nunca havia notado aquela porta na garagem. 

Tinha 3 carros naquela enorme garagem. Christian me pôs no chão e logo após ficou fixado nos carros.

 Um dos três carros era um  Fiesta Sedan 2015 preto. Christian analisou bem o carro.

- Será esse, temos que ser discretos. 

 Olhei para Christian com os olhos cheios de lágrimas.

- Entrem. - Ele ordenou.

 Cessei o choro e olhei para Matheus e depois para Christian. Seu olhar era duro.

- Entrem se não querem morrer. 

 Olhei para Christian e passei por ele abrindo a porta do passageiro do carro Matheus entrou e sentou no baco de trás  logo depois Christian entrou e fez uma ligação direta. Fiquei pasma senti que não havia vida em meu rosto.

-  Ponham o cinto. - Ordenou Christian.

 Ele acelerou o carro e foi o mais rápido possível e arrebentou com o portão da garagem, vi estrelas mal podia acreditar tinham homens de preto armados na porta da garagem esperando por nós, gelei era muita adrenalina.

 Quando olhei para baixo Christian estendia uma arma para que eu a pegasse.

 - O que é isso? Que diabos está acontecendo? 

 Não pude conter as lagrimas.

- Fique calma e pegue a arma. - Ordenou.

- Pare de dizer o que eu tenho que fazer, você não é meu pai! - Ouvi meu coração pular. 

 Lembrei do meu pai caindo de joelhos no chão e sua cabeça sendo estourada pela bala, chorei ainda mais.

- Só pegue a porra da arma Luna. - Matheus gritou no banco de trás.

  Então eu a peguei. Era muito pesada ou eu estava muito fraca. 

 Christian pego uma pistola abriu a janela e começou a atirar em um cara, quando eu olhei ele estava no chão não sei dizer o que aconteceu, só sei que minha pressão abaixou e eu desmaiei.

 Acordei  no carro e eu estava sozinha, minha cabeça doía muito e na minha mão a arma. 

 Já era noite. Saltei para fora do carro e para onde quer  que eu olhasse tinha mato, arvores e arbustos.

Escutei alguém chegando e fiquei em choque quando pude ver era Matheus e Christian estavam conversando.

 Matheus estava com uma roupa diferente pode se dizer que mais bonito usava uma jaqueta de couro e uma blusa branca seu cabelo arrepiado e uma calça jeans e um tênis quando me deparei com os olhos em sua cintura havia um cinto  com uma arma logo olhei para o seu rosto ele estava falando com Christian. Olhei para o rosto de Christian e tinha um machucado na testa e seu cabelo enrolado descia cobrindo o machucado mais logo ele passava a mão pelo cabelo fazendo ele ir para trás.

  Christian também usava uma jaqueta de couro e calça jeans a sua blusa era azul ele tinha um cinto que atravessava sua barriga e ia até seu ombro com uma arma que eu não sabia dizer qual o nome. 

 Me olhei e vi que estava ainda de short jeans e meu cabelo preso e uma blusinha de alça preta.

 Eles estavam na minha frente agora.

- Você está horrível. - Disse Matheus fazendo uma careta e passando a mão no meu cabelo.

- Não pior que você. - Retruquei. 

 Christian estendeu a mão e me deu um saco plastico preto, logo o abri e tinha roupas. Uma calcinha de renda e o sutiã combinado, calça jeans, jaqueta preta de couro, all-star e uma camisa amarela. Me senti envergonhada. 

 - Tem um lago ali atrás. Vá se lavar e coloque essas roupas, explicarei tudo quando você voltar. - Disse Christian em um tom sério e ríspido.

- Segura isso. - Apontei a arma para ele.

- Leve a. Por precação. - Seu olhar era sério,então decidi obedecer.