Capítulo 10 - Dor

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  Acordei em uma sala escura de quarto paredes não avistei porta. Estava frio e minha cabeça doía muito. Ainda usava minha jaqueta de couro, e meu cabelo descia até as minhas costas.

 A porta se abriu. A luz irradiou a sala escura e um homem com a camisa azul marinho e a calça bege adentrou a sala. Procurei minha arma imediatamente, mas não a encontrei então dei um passo para trás.

- Calma mocinha não vou machucar você. - O homem se aproximava. - Vou te fazer umas perguntas só isso.

- Quem é você? 

- Lucas, e qual o seu nome?

- Luna. - Me afastei indo para o fundo da sala.

- Luna não tenha medo.

 Ele me parecia suspeito, e ainda era gentil isso o tornava mais suspeito ainda.

- Cade Christian? 

- Christian está bem. Só venha comigo.

 - Não vou. Onde ele está?  

- Mostrarei se vier comigo.

 Então fui até a um raio de luz e Lucas ficou surpreso. 

- Você é bonita.

- O qu...

 Ele chegou perto e me puxou pelo pulso de forma que eu fui com toda força para frente e ele me guiava por um corredor cheio de celas, viramos a direita e ele abriu uma porta e me jogou dentro da sala logo depois entrou e fechou a porta trancando a.

- Luna você quem é homem que você baleou?

 Não respondi. Ele ligou as luzes e havia um colchão no chão.

- Deite se. - Ordenou.

 Não me deitei fiquei de pé parada em um canto da parede.

- Não me obrigue a fazer isso Luna, apesar de que isso me excita sabia?

 Continuei calada.

- Você baleou o meu irmão querida Luna, o meu irmão mais novo. E sabe o que é relação de irmãos?

 Matheus, esteja bem. 

 Não respondi.

- Queremos a senha, e sabe para que é essa senha querida Luna? - Ele estava tirando o cinto de sua calça.

 Quero saber o que é essa senha? Onde minha mãe está?

- Para o que? 

- Você será punida primeiro, se é que se pode chamar isso de punição. - Ele deu de ombros e abriu a porta e saio da sala.

 Depois de alguns minutos sozinha ouvi a porta se abrir novamente. 

 Congelei.

 Ele trazia com sigo um calibre de choque e um calibre 5.5. Lucas me pegou pelo braço e me jogou no colchão de forma que eu não tive como me mexer. Tirou duas  algemas do bolso da calça e me prendeu a um cano que rodeava a sala. Logo depois ele tirou minha calça deixando minha calcinha exposta, passou de leve o calibre de choque por cima da calcinha de renda.

- Luna querida, essa é pelo meu irmão.

 Ele me deu um choque e eu gritei de dor. Não consegui conter as lagrimas, pude sentir a carne viva em minha pernas.

- Luna meu amor, qual a senha?

 Relutante fechei as pernas e ela as abriu de volta causando mais dor. 

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