Acordei em uma sala escura de quarto paredes não avistei porta. Estava frio e minha cabeça doía muito. Ainda usava minha jaqueta de couro, e meu cabelo descia até as minhas costas.
A porta se abriu. A luz irradiou a sala escura e um homem com a camisa azul marinho e a calça bege adentrou a sala. Procurei minha arma imediatamente, mas não a encontrei então dei um passo para trás.
- Calma mocinha não vou machucar você. - O homem se aproximava. - Vou te fazer umas perguntas só isso.
- Quem é você?
- Lucas, e qual o seu nome?
- Luna. - Me afastei indo para o fundo da sala.
- Luna não tenha medo.
Ele me parecia suspeito, e ainda era gentil isso o tornava mais suspeito ainda.
- Cade Christian?
- Christian está bem. Só venha comigo.
- Não vou. Onde ele está?
- Mostrarei se vier comigo.
Então fui até a um raio de luz e Lucas ficou surpreso.
- Você é bonita.
- O qu...
Ele chegou perto e me puxou pelo pulso de forma que eu fui com toda força para frente e ele me guiava por um corredor cheio de celas, viramos a direita e ele abriu uma porta e me jogou dentro da sala logo depois entrou e fechou a porta trancando a.
- Luna você quem é homem que você baleou?
Não respondi. Ele ligou as luzes e havia um colchão no chão.
- Deite se. - Ordenou.
Não me deitei fiquei de pé parada em um canto da parede.
- Não me obrigue a fazer isso Luna, apesar de que isso me excita sabia?
Continuei calada.
- Você baleou o meu irmão querida Luna, o meu irmão mais novo. E sabe o que é relação de irmãos?
Matheus, esteja bem.
Não respondi.
- Queremos a senha, e sabe para que é essa senha querida Luna? - Ele estava tirando o cinto de sua calça.
Quero saber o que é essa senha? Onde minha mãe está?
- Para o que?
- Você será punida primeiro, se é que se pode chamar isso de punição. - Ele deu de ombros e abriu a porta e saio da sala.
Depois de alguns minutos sozinha ouvi a porta se abrir novamente.
Congelei.
Ele trazia com sigo um calibre de choque e um calibre 5.5. Lucas me pegou pelo braço e me jogou no colchão de forma que eu não tive como me mexer. Tirou duas algemas do bolso da calça e me prendeu a um cano que rodeava a sala. Logo depois ele tirou minha calça deixando minha calcinha exposta, passou de leve o calibre de choque por cima da calcinha de renda.
- Luna querida, essa é pelo meu irmão.
Ele me deu um choque e eu gritei de dor. Não consegui conter as lagrimas, pude sentir a carne viva em minha pernas.
- Luna meu amor, qual a senha?
Relutante fechei as pernas e ela as abriu de volta causando mais dor.
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Sede de Sangue
RandomDepois do meu pai morrer diante dos meus olhos morri a primeira vez. Não faço ideia de onde minha mãe está tenho que encontra la, e a muito tempo homens de preto vem me perseguindo. O que está acontecendo? Estou lutado para viver. Vou me manter vi...