O inimigo

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Abigas desculpem a demora não ando bem ultimamente aí vai outro capítulo...

Acordei de uma forma mais gostosa do mundo, deitada com a cabeça no peito do meu russo. Nossos cheiros estavam unidos formando a mais perfeita das fragrâncias. A noite de ontem foi longa banheira depois no quarto se for assim não vou sentar durante alguns dias.

Olhei para aquele rosto que eu tanto amava ele estava me observando, tão lindo até pela manhã ele consegue me surpreender com a sua beleza angelical.

— Bom dia minha Roza.

Selei nossos lábios.

— Bom dia meu amor.

Minha barriga roncou o que causou uma risada muito linda do Dimitri e a minha envergonhada.

— Vem Roza vamos fazer o café — disse ele dando um tapinha na minha nádega.

Nos levantamos e fomos para a cozinha era estranho andar de calcinha e o blusão do Dimitri enquanto ele anda só de cueca box. Dimitri foi fazer omeletes e eu fui fazer um suco natural. Arrumei a mesa, olhei para trás um instante Dimitri me observava fiz minha calcinha aparecer um pouco no intuito de provocar ele.

— Roza...

Sorri, deu certo. Virei como se não houvesse feito nada.

— Que foi?

— Não pode ficar assim tão gostosa no café você tem que comer.

Por mim eu fodia com ele ali mesmo só por ele tem me chamado de gostosa. Mas não quero desmaiar de fome nos braços dele.

— Vamos comer camarada — disse e terminei de arrumar a mesa.

Nos sentamos e comemos eu amei o omelete dele e como não sou quase nada esfomeada comi morangos com panquecas.

— Dimitri acho que tem uma coisa que você precisa saber.

— Diga Roza.

— Quando eu vou pros treinos sempre tem um cara lá me olhando, até quando eu saio para pegar alguma coisa, quando eu olho na janela ele sempre está lá parado me olhando. Acho que alguém me achou.

Dimitri precisava saber para que algo ruim não acontecesse comigo.

— E você me fala isso apenas agora?

— Querido eu queria fazer sexo antes.

— Roza é a sua segurança podemos fazer sexo a vida toda se você estiver segura. Preciso avisar seu pai sobre isso, acho que teremos que nos mudar não saia em circunstâncias algumas me ouviu bem?

Dimitri se levantou me beijou e saiu levando o celular e colocando um sobretudo todo desajeitado.

Nesse momento eu percebi que eu errei eu deveria ter falado para ele antes ou até mesmo para o meu pai. Se algo tivesse acontecido comigo ele morreria meu pai não iria aceitar isso.

Terminei de comer e fui arrumar as coisas, limpei o quarto que estava um tanto bagunçado pelas brincadeiras de ontem e o banheiro que estava com "líquidos".

Tomei um banho e me sentei no sofá para ver tevê já que não poderei sair dalí até Dimitri voltar. Meu celular tocou e eu me assustei em ver o que era o número de Lissa.

(Ligação on)

— Liss o que aconteceu?

— Rose eu preciso de ajuda, eu estava no hotel e eu ouvi um barulho no quarto e quando fui ver.... Sangue. Muito sangue.

— Liss eu não posso sair agora, Chris não está por aí?

— Rose Christian sumiu ontem e não voltou até agora por favor me ajude..

— Já estou indo.

(Ligação of)

Eu sei que é errado eu ir sem ligar para o que Dimitri disse mas Lissa está em perigo tenho que ajudá lá.

Sai de casa e o mais surpreendente foi quem eu encontei o cara que anda me seguindo.

— Ora ora gatinha venha comigo — ele agarrou meu braço eu puxei com força mas não consegui me soltar ainda mais quando ele colocou um saco imundo na minha cara.

— Podia ter lavado essa coisa pelo menos — usei meu humor para disfarçar o quão assustada eu estava.

— Desculpe querida — ele continuou a me puxar pelas escadas quando chegamos no que eu acho ser o lado de fora ele me enfiou em um tipo de porta malas.

O caminho todo foi quieto senti que tinha mais gente com ele, Dimitri onde estaria? Lissa estava bem?

Quando por fim aquele brutamontes parou o carro e me arrastou por um longo caminho até um lugar que cheirava a poeira e mofo.

— Está tudo pronto.. Sim eu peguei a garota... Venha logo então — foram as coisas que eu escutei ele falar antes de finalmente tirar aquele saco imundo da minha cabeça.

Eu estava em um quarto cinza com um janela pequena com grades uma cama de solteiro no canto com lençóis brancos, uma mesa e a cadeira em que me amarraram o cara estava perto da porta me olhando atentamente.

Engoli seco, como pude deixar isso acontecer comigo? Céus Rose Hathaway esse não pode ser o seu fim.

— Então acho que alguém quer mesmo me matar — falei irônica.

Não ouve resposta daquele grande babaca.

— Alguém comeu sua língua? — perguntei. Ele me ofereceu um sorriso cínico, sentia o hálito repugnante de onde eu estava e era tenebroso.

— A madame pode calar a boca agora que não estamos aqui de brincadeira — ele falou e voltou a me observar da porta.

Não sei quanto tempo eu fiquei ali mas estava quase cochilando quando alguém bateu na porta, aquele brutamontes abriu e lá veio um rosto que eu conhecia já....

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-Pov Dmitri -

Fiquei super irritando com minha Roza, ela deveria te me avisado antes que alguém estava seguindo e vigiando ela.

Mas é claro eu repensei muitas vezes e me deparei que se eu não tivesse feito aquela surpresa toda e o sexo incrível ela teria me contado antes. Ambos somos culpados ao menos ela está em casa e está segura, eu espero.

Cheguei no hotel de Abe que por algum motivo já estava me esperando no hall de entrada.

Dimika aconteceu algo com minha filha? Eu senti algo estava indo para o apartamento agora mesmo — ele estava assustado de uma forma que nunca havia visto antes. Abe nunca ficará assim.

— Abe temos que chamar o máximo de homens acharam ela, ela está em casa eu espero mas não sei por quanto tempo.

De todas as formas que eu poderia ter falado eu usei a mais simples. Abe entendeu o recado e com seu telefone chamou sua gangue.

Pegamos o máximo de armar que conseguimos e organizamos um grupo em cada parte possível de acesso do apartamento.

Mas para a surpresa de todos Ivan estava desacordado e Roza oh não Roza onde levaram você?

Senti uma dor e um aperto forte no coração eu não me perdoaria se algo acontecesse com ela e Abe muito menos.

Don't let me goOnde histórias criam vida. Descubra agora