O enterro (Pov Dmitri) - Capítulo final.

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Finais nunca são fáceis meus amores mas esse chegou ao seu fim. Viram mais fanfics pela frente sentirei falta de cada pessoa que leu e votou na minha história, se eu estou aqui hoje acabando ela é graças á vocês que me apoiaram e me ajudaram muito. Um beijão de luz pra vocês aproveitem o final.

Tem uma fanfic ótima que eu quarto recomendar pra vocês meus amores é da escritora "Isabelcfs" o nome da história é "Incidentes Instantes".
Fiquem com alegria ❤❤❤

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Já faziam cerca de 20 horas que minha Roza havia me deixado e a cada minuto eu me sentia mais perto de perder a sanidade e enlouquecer de vez, passei a tomar meu remédio á cada 10 minutos para me manter calmo e não resolver acabar com minha própria vida.

Natasha Ozera está morta e mesmo morta ela ainda não pagou por todo o sofrimento que ela nos causou, Abe estava destruído tanto externamente quanto internamente penso na dor dele em perder o amor da vida dele e o fruto desse amor sua adorável filha, Rose nunca terá a chance de se casar comigo como eu já estava planejando.

Não aceito o fato dela estar morta mas eu também não posso vê lá até o enterro segundo Abe ele ordenou que não me deixasse para evitar mais dor e sofrimento. Abe me pediu para eu escrever um texto para falar no memorial dela é claro que eu escrevi mas não acredito que eu consiga ler sem desabar.

Tentarei por você minha Roza, oh eterna Roza para ter você em meus braços eu faria tudo de novo mas iria mudar esse final.

Eram cinco horas da tarde quando Ivan veio até meu quarto avisar que já estava na hora de me levar pro enterro, peguei um lenço e coloquei ele no bolso do meu sobretudo preto, Ivan estava com um terno preto, chegou e me deu um abraço ah meu amigo como eu estava precisando de um abraço amigo quem dera se minha mãe estivesse aqui dona Olena iria me ajudar á aguentar as pontas nesta hora.

- Força irmão, lamento pela morte dela desde o início eu reparei o quanto você á amava nunca havia visto você sendo assim com uma mulher eu achei mesmo que fosse ela.- Ivan falou aquilo e lágrimas apareceram no rosto de ambos.

-Obrigado amigo mas agora eu só preciso ver ela uma ultima vez- falei fungando e saindo com ele do apartamento que era nosso.

A capela onde ela estava sendo velada era pequena mas bem ajeitada seu caixão era elegante um dos mais chiques que já havia visto as flores não eram aquelas que vemos em todos os enterros eram rosas brancas e vermelhas lindas como ela, me aproximei do caixão e lá estava ela deitada com um vestido longo de seda preta a cor em que ela ficava maravilhosa, seus cabelos em cachos perfeitos jogados nos ombos com o colar de flor em que ela usou na primeira vez que nos vimos seus lábios mesmo sem vida vermelhos com o batom sua maquiagem leve como ela fazia sua naturalidade ali estava mesmo morta eu desejava ela bela sua beleza pura.

Senti uma mão em meu ombo me virando eu vi que era Abe ele estava com uma cara tão horrível quanto a minha nos abraçamos como se aquilo foce a única coisa que nos mante se em pé e nos permitimos chorar no ombro do outro.

-Está na hora do memorial está pronto?- perguntou ele.

-Acho que sim- olhei para ela mais uma vez e fui sentar me para Abe começar a falar.

- Rose era uma filha muito dedicada desde criança ela mostrava sua pureza e sua beleza eu tive muita sorte de poder ter ela por mais que o tempo tenha sido curto, eu perdi metade da vida dela mas as melhores coisas eu presenciei seus primeiros passos, a primeira palavra que foi papai, o primeiro dia na escola e quase seu primeiro beijo se eu não tivesse expulsado o garoto.
Eu sempre achei que fosse ela que falaria no meu memorial mas filha eu queria muito que você estivesse viva, muito mesmo eu nem tive a chance de te levar ao altar querida. Sua mãe ficaria orgulhosa da menina que você se tornou depois de sua partida tanto eu quanto ela sempre tivemos muito orgulho de você e sempre será assim.
Minha Rose ainda lembro do jeito em que você não gostava que eu te chamasse Rosie, eu amava suas carrinhas filha.
Rose minha bela rosa gostava muito de passar um tempo no jardim comigo e em muitos desses dias eu fazia diversos poemas para ela para hoje eu fiz um poema para ela e para o amor da minha vida Janine mãe de Rose.- Abe fez uma pausa.

Don't let me goOnde histórias criam vida. Descubra agora