Resolvendo tudo (Pov Dimitri)

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Meninas é curto o capítulo mas me desculpem eu ando travada ultimamente espero que gostem do Dimitri bisbilhoteiro...
Beijinhos de luz.

°°°
Eu havia mentido para Rose eu não iria trabalhar e sim resolver um assunto que não dava mais para ser adiado. Ela me deu força e coragem para eu enfrentar isso depois de tanto tempo... Tantos anos de sofrimento.

Rose é simplesmente maravilhosa e a cada dia que eu passo ao seu lado eu me sinto lisonjeado de ser sua babá por mais que nenhum de nos tenha gostado da ideia no começo. Ela é calma e compreensiva admiro a paciência e a resistência dela para estar naquela casa o dia todo e mesmo quando eu chego do trabalho ela está sorrindo como sempre faz. Seus sorrisos as gargalhadas que ela dá quando eu conto algo do trabalho que ocorreu me tiram o fôlego.

Por mais que eu tenha pegado quatro horas por dia para trabalhar em uma empresa de engenharia que ficava no centro da cidade eu me sentia mau por estar me afastando dela mau sabe o pai dela que eu estou fazendo isso. Se Abe descobrir eu serei um homem morto. Principalmente se ele descobrir que eu voltei para Montana e deixei sua filha a mercê do assassino.

Procuro pensar que Roza se sairá bem sozinha afinal eu pretendo voltar para a minha morena o mais rápido possível.

Enfim cheguei ao lugar onde muitos anos atrás me trouxe a maior alegria por estar realizando o sonho de ter minha própria casa junto da mulher que "me amava". Estava na hora Belikov...

Estacionei minha BMW em frente a casa já que seria apenas uma conversa rápida e decisiva.

- Tasha você está em casa? - perguntei entrando em " casa".

- Sim. Dimika que saudades amor - ela veio me abraçar mais eu esquivei me livrando de seus braços e de sua carcaça.

- Tasha eu vim para dar um basta em tudo...

★★★

Foi difícil mas acho que eu consegui me livrar de uma vez por todas daquela mulher tenebrosa. Ela dizia me amar e chorou, ajoelhou se, implorou para eu não deixá lá e jurou que iria se vingar da maneira mais dolorosa se eu saísse pela porta. E eu escutei? Não eu sou Dimitri Belikov não tenho medo de nada. Principalmente de uma mulher desequilibrada como Natasha.

Christian esbarrou em mim quando eu estava saindo ele e sua namorada me cumprimentaram e eu fui para outro lugar onde eu teria de falar tudo. Mas é claro que se eu fosse para a Rússia minha avó Yera iria prever então decidi não ir ela iria prever o que eu fiz.

Eu teria de ficar pelo menos dois á três dias aqui se não Rose iria desconfiar e iria estragar tudo o que eu previa.

Descidi ir para a casa onde Rose morava com sua mãe Janine, era perto do centro uma casa simples em cor bege de janelas marrons. A casa estava abandonada desde o ocorrido com sua mãe, as janelas ainda estavam quebradas foi por onde eu consegui entrar a equipe de Abe deram um jeito na bagunça pelo jeito o lugar estava impecável nada parecido com as fotos que estavam no relatório do crime bárbaro.

A casa era grande o primeiro cômodo que eu entrei foi a cozinha me lembrou a de minha mama Olena, simples porém repleta de suprimentos e temperos. Rose deveria adorar morar aqui. O segundo cômodo foi a sala que tinha um sofá de canto cinza com uma tevê de led em um raque com tonalidades de cores parecidas com o sofá. Nele haviam quadro de fotos um deles era de Rose.

Rose estava ao lado de uma garota loira do tamanho dela aparentavam ter aproximadamente nove anos de idade, reconheci minha morena pelos cabelos e o sorriso inigualável. Rose estava vestida de princesa com um vestido azul e sua amiga também estava porém o vestido era Rosa. Ela estava com um sorriso genuíno na foto, tão bela, cadê essa Rose? A Rose que existe agora tem tristeza nos olhos não tem esse brilho e alegria que ela tinha quando eu a conheci eu notei isso.

Tirei uma foto daquele quadro para guardar para sempre não só na minha cabeça mais sim no meu celular sse eu esquecer de cada detalhe da pequena Rose.

Subi as escadas que levavam á um corredor com dois quartos e um banheiro, o primeiro que eu entrei aparentava ser de sua mãe era simples e sem vida, Janine deveria ter sofrido muito a vida toda. Lamento tanto por tudo isso...

O segundo era o de Rose haviam quadros de fotos e sua cama estava com suas roupas em cima. Roupas que um dia ela viria buscar provavelmente... As fotos era engraçadas todas com amigos mais a última ela estava com o pai que ela tanto falava para mim. Pensei nos poemas de rosas que ele havia escrito para ela Rose fez questão de recitar um para mim um dia que eu vim aqui.

É uma pena que estava de noite e eu não pude aproveitar e ver com ela a casa.

Não sei quanto tempo fiquei deitado na cama dela sentindo o cheiro doce e incomum em suas roupas mas eu acabei adormecendo.

Assim que eu acordei me dei conta de onde eu estava e me dei conta de que foi errado eu ter invadido a propriedade. Antes de sair eu fui ao jardim de Rose e cuidei das plantas que já estavam caindo e os pedaços que precisavam ser aparados. Tirei uma foto para poder mostrar á ela quando eu retornar.

Como eu não tinha nada para fazer eu passei dois dias no hotel trabalhando em projetos e adiantando tudo para que eu possa pegar uns dias de folga na esperança de por meu plano em prática.

Don't let me goOnde histórias criam vida. Descubra agora