Apareceremos aí!

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Capítulo Vinte e cinco (outros personagens na mídia)

        Passa-se uns dias e tudo já voltou a ser mais tranquilo como antes! Estava me arrumando para ir no shopping com as meninas, pois já era sábado e queríamos nos ver fora da escola. Pus uma calça, uma blusa clarinha, meu casaco xadrez amarrado na cintura e uma linda sandália. Pego minha bolsa e ponho meu celular ali dentro, sem nem mesmo ver se tinha alguma mensagem ou ligação. Esses dias não tenho me conectado muito nessas coisas, estava me distanciando o máximo, para não ficar viciada e ter mais vontade de mexer nas redes sociais, do que ler a Bíblia e fazer a vontade de Deus. Me despeço da minha família e sigo para a casa da Thai, onde Nina e Naty também já estavam. Fomos andando para o shopping e depois de algum tempo lá dentro, resolvemos ir até a praça de alimentação.

- Ih, olha quem está ali! - disse Naty, apontando para um banco, onde estava... Rodrigo?

- Vai dar ruim! - disse Thai. Então olho para ela, pisco com um olho e sigo sozinha até lá.

Ando devagar e o observo com alguns garotos. Paro e ouço eles rirem e falarem:

- Mano, aquele dia foi massa, namoral! - falou o garoto que estava do seu lado, de costas para mim.

- Nem fala, cara. Aquela rapaziada são tudo doida. Tá ligado naquele dia do intercolegial de futebol? Po cara, aquele dia sim foi tranquilão. - fala Rodrigo.

Rio um pouco sobre o jeito deles falarem, até que um dos garotos olha pra mim, para o Rodrigo e então aponta em minha direção. Digo vira o rosto, e assim que me vê, sorri.

Me aproximo e falo:

- Vem pro shopping e não fala nada? Tá certo... - ironizei e os garotos fizeram um coro do tipo "eita! ih".

- Nem adianta falar isso amor. Te mandei mensagem, te liguei várias vezes pra te avisar, mas nada de me atender! Não queria falar comigo, né?

- Vo-Você me ligou? - pergunto, confusa.

- Aham. Vê aí no seu celular!

O pego em minha bolsa e assim que vejo as ligações perdidas, tinham 8 só dele e uma à pouco tempo. Dou um sorrisinho e então "o perdoo". Alguns colegas dele saíram dali, então eu e as meninas sentamos e lanchamos juntos. Depois de alguns minutos, ouço meu celular tocando e vejo que é meu pai. Fico preocupada, pois é raro dele me ligar, e só quando algo acontece que recebo chamada dele.

Rodrigo e minha amigas me olham aflitos e Digo pergunta:

- O que foi, Ni?

"Espero que nada!" - penso.

Atendo e meu pai diz:

- Oi filha, onde você está?

- No shopping pai, por que? Aconteceu alguma coisa? - perguntei preocupadíssima.

- Não filha, calma! - ele riu. - Só queria saber onde você está mesmo. E o...

- Rodrigo? - quando falo seu nome, Digo me olha, não entendendo - Sim. Estamos aqui, e minhas amigas também!

- Hum... Não, tá... Beleza então. Vem logo filha!

- Pode deixar pai. Beijo! - me despeço, e quando ele responde, desligo.

Explico à eles que não era nada de mais e Naty me diz que eu não tenho que ficar tão aflita com as coisas. É verdade! Só por receber uma ligação do papai, já fiquei toda nervosa, ansiosa... Tenho que mudar!

Vida de uma Adolescente Cristã IOnde histórias criam vida. Descubra agora